◉✿ - 51 CAPÍTULO - ✿◉

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— Vamos Ludmilla! — Brunna gritou da sala enquanto vasculhava pela bolsa proucurando a chave do carro. — Nós vamos nos atrasar, precisamos ver o seu vestido de noiva! — ela continuou gritando.

Não demorou muito para que Ludmilla descesse as escadas, lenta e preguiçosa como costumava ser nos últimos dias, com uma mão apoiada em sua barriga enquanto a outra estava no corrimão. Quando Ludmilla e chegou até sua noiva ela deu um sorriso cansado e beijou Brunna rapidamente.

— Está se sentindo bem? — Brunna perguntou quando viu a expressão cansada no rosto de Ludmilla. — Podemos ir outro dia.

— É fácil dizer quando o seu vestido já está comprado e guardado no quarto só esperando para ser usado. — Ludmilla disse, e saiu andando na minha frente em direção a garagem. — Você deveria ter me esperado!

— Desculpe querida. — Brunna pediu indo atrás de sua noiva.

Ludmilla e Brunna tinham marcado com as amigas para escolherem o vestido de noiva, e também para um almoço entre amigas para que Ludmilla pudesse contar a proposta e obviamente perguntar se elas queriam ir com ela para Londres.

A negra apenas balançou a cabeça e entrou dentro do carro esperando que Brunna fizesse o mesmo, e logo ela o fez. O caminho até a loja estava sendo rápido e silencioso, Ludmilla estava se sentindo cansada e pesada, com os pés doloridos e inchados demais para estar de bom humor, e Brunna entendia aquilo.

— Tem certeza que é isso que você quer? — Brunna perguntou parando o carro em um sinal. — Posso mandar uma mensagem para as meninas e dizer que não vamos.

— E eu me caso nua. — retrucou mal humorada.

— Com sua bunda desse tamanho eu não ligaria. — Brunna deu de ombros rindo e Ludmilla acabou fazendo o mesmo sentindo uma extrema vontade de relaxar, ela estava cansada demais, seu corpo estava. — Você não deveria estar se esforçando tanto minha vida.

— Tudo bem meu amor. — Ludmilla murmurou se aconchegando no banco de couro.

Enquanto Ludmilla mandava mensagem para as outras meninas remarcando o almoço para o dia seguinte ela repetiu metalmente para si mesma que a compra do vestido podia esperar um pouco. Brunna teve uma idéia brilhante enquanto pegava o caminho para voltar pra casa, tendo a absoluta certeza que iria melhorar o humor de Ludmilla.

— Já falei com elas. — Ludmilla avisou e eu assenti. — Vamos para a casa agora?

— Ficaria brava se eu te levasse a um outro lugar? — Brunna perguntou e Ludmilla olhou-a pelo canto dos olhos.

— Para onde vamos? — Ludmilla perguntou.

— Bom. — Brunna sorriu concentrada no trânsito. — Surpresa Lud.

— Contanto que tenha algo pra comer, por mim tudo bem. — Ludmilla balançou os ombros.

Brunna guiou o carro até o central park e Ludmilla notou uma grande movimentação ali, estranhando quando Brunna parou o carro em frente dando sorte por encontrar uma vaga em meio a tantos outros veículos estacionados.

— O que está acontecendo aqui hoje amor? — Ludmilla perguntou vendo Brunna pegar sua bolsa e descer.

— Cinema ao ar livre. — Brunna respondeu batendo a porta.

Ludmilla deu um pequeno sorriso e desceu do carro, vendo Brunna parada em frente ao porta malas mexendo nas bolsas que estavam ali achando uma das mantas hippies de Luane — elas tinham ficado no carro no dia em que ela chegou na casa de sua irmã para passar uma longa temporada —, e entregou para Ludmilla enquanto fechava o porta malas.

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