--- Com cuidado amor. --- Ludmilla disse ao tirar Brunna de dentro do carro guiando-a pelas mãos, já que a morena tinha seus olhos tapados com uma venda. --- Nós já chegamos até a sua surpresa.
--- Uma parte de mim está com medo disso, sabia? --- Brunna soltou uma risada em nervosismo, apertando com força a mão da namorada enquanto Ludmilla fechava a porta do carro ativando seu alarme em seguida. --- E outra me diz que isso tem algo a ver com uma de suas fantasias sexuais.
Ludmilla acabou rindo daquilo, levando Brunna a fazer o mesmo, afinal, sexo era algo que deixava a negra extremamente criativa e insaciável, principalmente quando feito com Brunna, mas não, dessa vez não. Alguns dias haviam se passado, e a casa finalmente havia recebido os toques finais, estava decorada com os gostos de Ludmilla, e também de Brunna, com direito a fotografia da família espalhadas pelas paredes.
Tudo deixando o ambiente perfeito para elas, perfeito para que elas fossem viver uma vida juntas com a família que elas tinham montado, e só estava faltando uma coisa: pedir Brunna em casamento. Elas estavam juntas há pouco tempo, isso era fato, elas tinham voltado a estar juntas há pouco tempo, mas o amor já vinha crescendo desde quando elas ainda tinham dezessete anos, e agora aos vinte e seis as coisas não tinham mudado muito.
E Ludmilla iria passar por cima dos obstáculos, da opinião alheia, e das dificuldades para poder seguir em frente com aquilo, inclusive no sonho de ser mãe, ser mãe mais uma vez. A negra beijou Brunna nos lábios a guiando até o jardim da frente da casa, aonde Ludmilla já podia imaginar os brinquedos de Donna espalhados pelo gramado, e também já tinha em mente diversos modo de se divertir ali com a menina, mas isso ficaria para depois.
--- Tem ou não? --- Brunna perguntou novamente.
--- Não. --- Ludmilla negou com a cabeça. --- Olha o degrau amor, cuidado.
--- Pode ao menos me dizer aonde estamos? --- Brunna respirou fundo, sendo cautelosa ao colocar os pés ali, principalmente por estar de salto podendo se desequilibrar a qualquer momento.
--- Espere, só mais um pouco Bru.
A negra soltou a mão de Brunna, procurando a chave da casa dentro de sua bolsa, deixando que a morena ficasse parada batendo os pés contra a madeira, cruzando seus braços. Um milhão de coisas passavam pela cabeça de Brunna, um milhão de pensamentos obscenos, outros nem tanto, e uns que talvez a deixassem preocupada, mas tudo estava bem melhor do que ela poderia realmente imaginar.
Assim que Ludmilla achou a chave da casa, ela abriu a porta correndo rapidamente para dentro e jogando sua bolsa que inclusive custou-lhe caro demais para que ela simplesmente a jogasse no chão, porém, uma coisa bem mais valiosa que qualquer bolsa de grife estava a esperando com um bico fofo e uma cara de brava na porta de casa, a fazendo querer sorrir até as bochechas doerem, e seu peito não suportar mais tanto amor.
--- Já pode ver sua surpresa amor. --- Ludmilla parou por trás de Brunna, tirando a venda de seus olhos abraçando pela cintura deixando que o tecido caísse no chão.
--- Lud. --- ela murmurou tapando a boca com as mãos.
A casa já não era mais como quando Ludmilla foi vê-la, o gramado estava verde, com mais vida, com as folhas da árvore caindo graciosamente sobre o gramado, deixando tudo ainda mais aconchegante, e ainda na pequena parte da frente casa que estava decorada com extrema elegância, denunciando que Ludmilla havia decorado aquilo pessoalmente, e colocado cada pequeno detalhe em seu lugar.
--- Essa por acaso é a n...
--- Nossa casa. --- Ludmilla completou. --- Minha, sua, da Donna, e dos outros filhos que teremos. --- ela sorriu.
Brunna abriu os braços abraçando Ludmilla com força, com mais força do que pretendia inclusive, logo a deixando para trás e indo para dentro da casa, ficando ainda mais admirada com os pequenos detalhes. Assim como tudo ali, a sala havia sido decorado com extremo bom gosto e elegância, tendo o toque de Ludmilla, e também um pouco do toque de Brunna.
--- Ludmilla , ela é perfeita! --- Brunna basicamente gritou, tapando a boca com as mãos olhando para os lados. --- Nossa casa é perfeita!
--- Você precisa ver os quartos, eles são lindos, o da Donna é rosa eu também comprei uns ursos de pelúcia, e... Também deixei um quarto vago para o bebê. --- Ludmilla disse.
--- Essa foi a melhor surpresa que você já fez, amor, nossa casa é maravilhosa. --- Brunna sorriu abobalhada andando rapidamente até a enorme janela na sala, olhando para o jardim dos fundos. --- Ali daria para fazer uma casa da árvore para as crianças.
--- As crianças... --- Ludmilla murmurou.
--- Sim, crianças que ainda vamos ter, que você vai ter, por que eu sei que você vai conseguir amor. --- ela sorriu, abrindo sua bolsa. --- Eu comprei isso quando estava indo encontrar você, não sei, eu tenho certeza que você vai conseguir, então pensei, por que não dar à ela o primeiro presente do nosso bebê. --- Brunna sorriu pegando levando um pequeno par de sapatos brancos de crochê dentro de uma pequena caixa transparente com um enorme laço branco.
Ludmilla piscou os olhos algumas vezes, já sentindo-os cheios d'água e pegou a caixa das mãos de Brunna, sorrindo fracamente enquanto uma pequena chamada de esperança crescia dentro de si, não só por ela, mas por Brunna também, fazendo aquele sonho que crescia cada vez mais dentro de si, parecendo mais perto de se tornar real.
--- Eu nunca te pedi perdão, nunca, mas eu queria, queria te pedir perdão por ter acabado com tudo, queria te pedir perdão por ter te magoado tanto, te ferido tanto, eu só queria te pedir perdão, eu sinto que a cada dia que passa eu te amo mais, te desejo mais, te quero mais, e eu tenho medo de te perder, medo que tudo aquilo volte a tona novamente e acabe com a família que construímos.
--- Não vai amor. --- Ludmilla negou com a cabeça colocando a caixinha na mesa de centro, tirando uma outra ainda menor que aquela do bolso do sobre tudo que estava usando. --- Por que eu quero fortalecer ainda mais as coisas entre nós, eu quero acordar todos os dias ao seu lado, pelo resto dos meus dias, eu quero que você seja uma Gonçalves Oliveira, minha esposa.
--- V-você está...
--- Sim, Brunna Gonçalves Coelho você quer se casar comigo?
Ludmilla abriu a caixinha preta, mostrando o anel ao qual já estava guardado em um bom tempo para ser usado naquele momento, aquela ocasião á qual Ludmilla não via a hora de acontecer. Brunna pulou em seus braços, beijando-a lentamente e a negra tirou-a do chão, agarrando sua cintura.
--- Eu te amo, e eu aceito me casar com você, acordar todos os dias do seu lado, sempre, por que te amo Ludmilla.
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Towers✔🦋
Fiksi PenggemarBrunna e Ludmilla tiveram um relacionamento há cinco anos atrás, e elas pensavam que aquilo poderia ser eterno, pelo menos até o momento em que Brunna traiu Ludmilla com seu chefe durante uma viagem de negócios, estando completamente bêbada para pod...