Alex's POV:
Eu acordo com a forte luz do sol que vinha da janela batendo diretamente no meu rosto me fazendo acordar incomodado.
Abro os olhos com dificuldade e quando finalmente tomo por mim eu sinto uma respiração quente e pesada batendo na minha nuca me fazendo arrepiar.
Eu me viro para o lado e encontro Vitor dormindo pesadamente ao meu lado com uma expressão leve. Eu começo a encarar o seu corpo nu ao meu lado, que apenas estava coberto pelo edredom que nós usávamos. Enquanto encaro o corpo do pequeno eu começo a me lembrar da nossa noite, lembrei de ter o corpo do pequeno nas minhas mãos, de sentir o corpo dele sobre o meu... Esses pensamentos me levam de volta à noite anterior. Eu faço um leve carinho no rosto do pequeno e me levanto para tomar um banho quente.Saio do banheiro e encontro o menino ainda adormecido. Eu desço para pegar café da manhã para nós.
Eu chego no quarto e deposito a bandeja com o café da manhã em cima da escrivaninha, sento na cama e começo a beijar o rosto do pequeno enquanto ele abria os olhos.
— Bom dia. — Eu digo com um sorriso no rosto dando um selinho no mesmo.
— Bom dia. — Ele diz se sentando na cama desajeitado e coçando os olhos. Ele demora um pouco para abrir os olhos. Assim que ele já está mais acordado eu lhe estendo a bandeja de café e o mesmo sorri.
— Obrigado. — Ele diz se ajeitando um pouco desconfortável. Eu o observo e ele me olha de volta, ele parece pensar por um momento e depois vejo o seu rosto corar violentamente.
— O que foi? — Eu pergunto levantando o queixo do menor com os meus dedos fazendo um carinho em suas bochechas coradas.
— N-Nada... Eu só esqueci de colocar uma roupa. — Ele diz desviando o seu olhar do meu estando visivelmente envergonhado.
— Ei, está tudo bem. Não precisa ter vergonha. Você é lindo. — Eu digo sentindo o meu rosto esquentar. Ele sorri e nós começamos a comer. Depois de terminarmos de comer Vitor ficou entre as minhas pernas enquanto eu estava encostado na cama e nós ficamos apenas trocando carícias e sorrindo um para o outro. Parece que tudo está perfeito. Vitor relaxa mais o corpo e encosta a cabeça no meu peito. Estamos relaxando e ouvindo o distante som das ondas que era possível de ser escutado.
O silêncio do quarto é quebrado pelo som do meu celular tocando. Era a minha mãe.
— Alô... E então, qual o resultado? Hum... Como assim? Ok, entendi. Mas já sabe para quando? Ok, eu falo com ele... Beijo.
— O que aconteceu? — Eu escuto o pequeno me perguntar com um olhar questionador em cima de mim.
— O divórcio da sua mãe foi adiado. O juiz falou que não houve provas concretas o suficiente. O advogado que o seu pai arrumou deve ser um dos melhores, ele conseguiu reverter todos os depoimentos que a minha mãe coletou para o caso. A audiência foi remarcada para a próxima semana e o juiz deu mais tempo para a minha mãe tentar coletar mais provas. — Eu digo com uma feição preocupada.
— Como assim mais provas? Não é possível que aquele depoimento do meu pai não foi o suficiente. A minha mãe, mesmo disse que ele não mentiu naquele depoimento.
— Sim, mas, isso não tem importância se todos os depoimentos forem revertidos à favor do seu pai.
— Mas nós precisamos fazer alguma coisa. Eu não quero que aquele homem volte a morar na minha casa. — Ele diz com a voz visivelmente desesperada.
— Eu sei, nós vamos dar um jeito ok? — Eu digo fazendo carinho nos cabelos escuros do pequeno.
— Eu quero tomar um banho. — O garoto diz tentando se levantar.
— Quer que eu te leve? — Eu pergunto olhando para o garoto.
Ele me olha como uma forma de confirmação e eu o pego no colo e o levo até o banheiro, nós tomamos banho, juntos e depois terminamos a música na qual nós estamos trabalhando esses dias.
— Olha só, está bom? — Vitor diz me estendendo a folha na qual ele estava revisando a letra que eu havia escrito e dando os toques finais.
— Está sim... — Digo com um sorriso. — Eu gostei!Arthur's POV:
— Obrigado por me defender neste caso. — Eu digo para o homem ao meu lado enquanto eu caminhava para fora daquele tribunal.
— Não tem de quê! Mas você sabe que ainda não acabou, não é?
— Sim, eu sei.
— Mas fica tranquilo, é muito difícil aquela mulher achar provas realmente concretas de que você realmente violentava aquele garoto e a sua mulher. E, além disso, convenhamos que os advogados homens são muito mais bem-sucedidos do que as advogadas mulheres. — Patrick diz com um sorriso convencido.
— Se você diz... — Meu celular começa a tocar.
— Alô?
— Oi, como foram as coisas por aí?
— A audiência foi remarcada para a semana que vem por falta de testemunhas, provas, sei lá.
— Que legal.
— Eu sei, agora a gente só pode esperar e ver o que vai acontecer semana que vem.
— Ok então, beijos.
— Beijo.Letícia's POV:
Aqui estou eu em mais um dia de trabalho na editora, o dia de hoje está um tédio total, a editora está um silêncio pesado, o clima lá fora não está um dos melhores, o dia está cinza, mais do que o normal, eu posso dizer, e está nevando, muito frio.
Eu estou na minha mesa editando mais uma matéria de jornal e tomando o meu café quente devidamente adoçado e, ao mesmo tempo pensando em tudo o que está acontecendo. Sinceramente eu não faço ideia do porque vim trabalhar hoje, principalmente depois do dia que eu tive. Aquela maldita audiência foi remarcada para a próxima semana, tudo isso por falta de testemunhas concretas sobre tudo o que foi dito.
Parece que quanto mais eu desejo mais esse pesadelo nunca acaba, eu quase não consegui me concentrar direito no meu trabalho.
— Letícia! — Eu escuto Thomas gritar o meu nome de dentro da sala dele.
"Legal, era só o que me faltava, sermão! Para deixar o meu dia ainda mais feliz!" — Penso comigo enquanto me levanto da minha mesa e vou caminhando em direção á sala do meu chefe.
— Sim senhor? — Eu digo já entrando na sala de Thomas.
— Sente-se por favor. — Ele me diz apontando para uma cadeira á frente de sua mesa.
— O que o senhor deseja? — Eu digo me sentando.
— Bom Letícia, eu li todas as matérias de jornais que você escreveu e eu preciso admitir que elas estão realmente muito boas para alguém iniciante como você, superou todas as expectativas que eu tinha sobre você... — Ele dizia e eu sentia um pouco de deboche em seu tom de voz, o que me deixou bastante irritada.
— O que eu quero dizer é que, eu estou disposto a te dar uma oportunidade de produzir algo maior, mais importante e, claro, mais difícil... Até mesmo para você. Eu quero que você escreva um livro, para ser publicado na minha editora. — Ele diz isso com um sorriso ladino no rosto. Eu imediatamente sorrio largo com aquela proposta.
— Eu aceito senhor! — Digo com um sorriso no rosto estando visivelmente feliz.
— Que bom, eu realmente espero que você seja capaz disso Letícia. — Ele diz e eu me levanto para sair da sua sala. Assim que eu volto para a minha mesa Maurício aparece ao meu lado.
— Estava tomando sermão daquele cara de novo?
— Não. Na verdade, ele me surpreendeu, ele me pediu para escrever um livro. — Eu digo vidrada na tela do meu notebook ainda sem acreditar no que havia acabado de acontecer.
— O quê?! É sério?! — Ele pergunta se sentando ao meu lado.
— Super sério. — Eu digo me virando para ele e sorrindo para o homem.
— Que legal, meus parabéns, Letícia. Você merece. — Ele diz me dando um abraço e eu retribuo sorrindo logo em seguida.
— Obrigada Maurício. — Eu digo e nós voltamos a trabalhar.Priscilla's POV:
— Ei pessoal, vamos à praia hoje? Essa é a nossa última noite aqui na Grécia. Nós temos que aproveitar. — Eu digo olhando a todos presentes na mesa. Nós estamos almoçando.
— Eu topo. Nós podemos ver o pôr do sol e andar pela praia até de madrugada, já que nós saímos de madrugada para o aeroporto. — Bruna sugere.
— Ok. — Dizemos todos quase que, ao mesmo tempo.Vitor's POV:
Acabamos de chegar na praia e estamos todos caminhando com os pés na água, antes de nós virmos para a praia nós demos uma volta pelas ruas da Grécia e observamos as casas lindas que víamos naquele lugar.
Enquanto caminhamos um ao lado do outro, nós observamos o lindo pôr do sol que nós temos.
Nós nos sentamos na areia e observamos a pouca luz do sol sendo refletida sob a água do mar. Eu estava sentado entre as pernas de Alex e ao lado dele estava sentada a Ingrid.
Eu encostei a minha cabeça no peito dele e ele levou uma de suas mãos até o meu cabelo, fazendo um leve cafuné, eu sinto a sua respiração calma bater de leve na minha orelha me fazendo arrepiar.
Não há maneira melhor de se despedir de um lugar lindo como esse.
Até mais Grécia.
Até logo! Canadá.Continua...
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The Perfect Pace - 2° Temporada
RomansaUm ano já se passou e os nossos jovens estão de volta! Após vencerem o concurso da faculdade onde estudam Vitor, Alex, Priscilla, Beatriz, Ingrid e Bruna vão se aventurar sozinhos pelo mundo afora na chance de se tornarem famosos. Eles vão fazer nov...