The Perfect Pace - 2° Temporada

•°•°•°30°•°•°•

Vitor's POV:

Eu sou desperto do meu sono com o alto som de mensagens vindo do meu celular em cima da escrivaninha, quando eu pego o celular para ver de quem eram as mensagens eu me deparo com o nome da Priscilla. Abro a conversa... Ela está me chamando para tomar café da manhã fora com ela. Eu me levanto devagar para não acordar Alex e então eu vou tomar um banho rápido.

Eu escolho uma roupa simples para usar, apenas uma camiseta preta com uma calça de moletom cinza e uma bandana branca na cabeça e um tênis marrom.
Assim que chego no saguão do hotel eu encontro Priscilla sentada no sofá me esperando.
- Oi amiga, bom dia! - Eu digo enquanto me aproximo da garota.
- Oi amigo, bom dia! Eu te chamei para nós irmos tomar café em uma cafeteria que tem aqui na Grécia, bem legal que eu vi na Internet, vamos?
- Vamos sim!
E então lá fomos nós até essa cafeteria, ela não era tão longe do hotel então fomos a pé mesmo.

Priscilla's POV:

Foram aproximadamente sete minutos de caminhada até nós chegarmos nessa cafeteria que era muito linda, muito florida.
- Nossa que lugar lindo. - Vitor diz enquanto entramos na cafeteria.
- Realmente. - Eu digo enquanto puxava uma cadeira para me sentar.
Nós fizemos os nossos pedidos, eu pedi apenas um café e Vitor pediu para ele um chocolate quente.
- E aí amiga, novidades? - Vitor me questiona enquanto dava um gole em seu chocolate quente.
- Na verdade, sim... - Eu digo animada e na mesma hora o garoto interrompe o seu gole e me olha atento. - O Leandro me mandou mensagem no Direct do Instagram. - Eu digo animada e vejo um sorriso crescer no rosto do garoto.
- E aí, como foi?
- Ah, nós conversamos normalmente, ele me falou que vai cursar a mesma categoria de faculdade que a nossa, ou seja, música e depois a gente conversou sobre coisas banais.
- Você perguntou para ele onde ele está ficando lá nos Estados Unidos?
- Não, eu esqueci de perguntar isso, e também eu acredito que seria estranho.
- Por que amiga? Você precisa saber, se ele estiver morando perto de Cleveland, por exemplo, ou até mesmo estiver em Cleveland, vocês podem se ver de novo. - O garoto me diz indignado.
- Eu não sei amigo, mesmo se ele estiver em Cleveland vai ser difícil da gente se ver, o meu irmão é bem ciumento... - Eu digo e nós começamos a rir. - E tem a faculdade, e a distância também... Acho que tudo isso só complica ainda mais as coisas.
- É amiga, eu acho que você tem razão.

Alex's POV:

Eu acabo de acordar e vejo que Vitor não estava ao meu lado na cama, eu me sento na mesma e pego o meu celular.
Eu vejo que Vitor havia me deixado uma mensagem antes de sair, avisando que iria sair para tomar café com a Priscilla. Eu me levanto e vou tomar um banho para acordar de vez.
Assim que eu saio do banheiro coloco apenas uns shorts preto e me sento na cama. Eu pego o meu notebook e abro o aplicativo para tentar compor algo novo.
Ao mesmo tempo, em que eu compunha um novo som eu escrevia uma letra no meu caderno.
Eu fiquei alguns bons minutos mexendo no meu notebook até eu sentir um peso ao meu lado na cama.

- Ah... Oi Vitor, eu não vi você chegar, tudo bem? - Eu digo tirando o fone dos meus ouvidos assim que eu percebo a presença do pequeno no quarto.
- Bom dia, eu estou bem. Eu trouxe um café para você. - O pequeno diz me estendendo um copo de café com açúcar.
- Valeu... - Eu digo pegando o café das mãos do pequeno. - Senta aqui. - Eu digo fazendo sinal para que o garoto se sentasse ao meu lado.
- O que está fazendo? - O pequeno me pergunta espiando o que eu estava fazendo no notebook.
- Eu estou compondo uma música nova, a letra está aí nesse caderno, se você quiser ver. - Eu digo apontando para o caderno preto aberto ao lado do notebook.
- Legal, essa é uma das letras que você escreveu depois de ler os meus poemas? - Ele me pergunta com um sorriso no rosto e um brilho nos olhos.
- Isso... - Eu digo me virando para o garoto e entregando um sorriso para o mesmo. - Quer ouvir? - Eu pergunto apontando para a tela do notebook.
- Quero sim. - Vitor diz se aproximando e eu passo o meu braço em volta do pescoço do pequeno e ele encosta a cabeça em meu peito.
Eu desconecto o fone do computador para que pudéssemos ouvir a melodia tocar. Vitor me ajudou a fazer os últimos ajustes na melodia e então nós terminamos tudo.
- A sua mãe já te mandou notícias sobre o emprego dela? - Eu pergunto para o pequeno que estava atento em algo que via no celular.
- Não, ainda não. Eu tenho que falar com ela.

Letícia's POV:

Hoje eu estou indo para mais um dia de trabalho na Peachtree, a editora onde eu trabalho.
Eu estou muito feliz com esse meu novo emprego, escrever é algo que eu sempre gostei de fazer, inclusive fiz faculdade de literatura, mas, não segui mais esse caminho depois que eu me casei e engravidei. Mas eu acho que já está na hora de eu seguir alguma carreira, já que o meu filho já está seguindo a dele.
Não demorava muito para chegar na editora, apenas quinze minutos de táxi. Antes de ir até à editora eu parei em uma padaria para comprar um café para mim.

Na Editora:

- E aí Letícia, como vai? - Pergunta Maurício assim que entro na editora. Maurício é novo na editora assim como eu.
- Eu vou bem Maurício, obrigada. Preparado para mais um dia de trabalho? - Eu pergunto indo em direção á minha mesa e o homem me acompanha.
- Ih... Não sei não. Não estou a fim de ver a cara daquele capiroto hoje. - Maurício diz enquanto ligava o seu notebook e ria.
- Não fala assim, eu sei que o Thomas é um pouco mandão às vezes, mas ele é um bom chefe. - Eu digo já começando a fazer o meu trabalho.
- Só se for contigo porque comigo, só por Deus.
- Não, ele não é legal comigo.
- Eu não sei como ninguém pensou em denunciar esse cara por assédio moral.
- Concordo que ele passa dos limites, mas, querendo ou não, é ele que paga o meu salário, e eu preciso dele.
Bom, eu trabalho como editora de um jornal. Na verdade, o meu trabalho varia muito, às vezes eu escrevo notícias em um jornal ou faço colunas em revistas, mas, o meu sonho mesmo é escrever o meu próprio livro.
A minha tarefa hoje é escrever no jornal uma matéria sobre política, uma coisa que eu não gosto muito. Vamos lá...

- Ei Letícia, como está o seu filho? - Maurício me pergunta interrompendo o seu trabalho.
- Ele está bem, graças à Deus. E a sua filha? - Eu respondo o homem com outra pergunta.
- Ela está muito bem também, estou com muitas saudades dela.
- Vocês não se veem desde quando?
- A última vez que nós nos vimos foi antes dela ir para a faculdade. Depois disso nós não nos vimos mais, apenas conversamos.
- Entendo, você deve estar realmente com muitas saudades dela.
- Estou. Está tudo bem com você? Estou vendo que você está meio aérea esses últimos dias.
- Ah, eu só estou passando por um processo difícil na minha vida. Eu estou me divorciando e isso está tomando muito o meu tempo.
- Entendo, mas logo isso se resolve, não se preocupa não.
- Eu espero.

Arthur's POV:

- Conseguiu o advogado para mim?
- Consegui.
- Tão rápido assim?
- Com um bom dinheiro todo mundo aceita qualquer coisa.
- O quê? Como assim?
- Suborno querido, já ouviu falar disso?
- Você subornou um advogado para me defender no caso do meu divórcio?
- Sim.
- Você sabe que isso pode complicar para o meu lado né?
- Relaxa, ninguém vai saber disso. Você vai se livrar daquela família e ficar comigo.
- Espero que você esteja certa disso.

Continua...