The Perfect Pace - 2° Temporada

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Vitor's POV:

Eu acabo despertando com um fio de raio de sol batendo no meu rosto, eu pego o meu celular em cima da escrivaninha e vejo que o horário já passava das três da tarde.
Eu me viro para o outro lado da cama e vejo Alex encostado com a cabeça na cabeceira da cama dormindo calmamente.
Eu observo o mais velho por alguns segundos até escutar o som de mensagens do meu celular... Assim que leio essa mensagem eu me levanto da cama devagar e vou até o banheiro para tomar um banho rápido.

Eu saio do banheiro e vou em direção à minha bolsa para escolher uma roupa para sair. No final eu escolho uma camiseta de manga longa preta e um macacão Jeans de cor clara e um tênis branco.
Assim que eu termino de me arrumar eu vou em direção à cama para acordar Alex.
— Alex... Alex... Acorda, a Ingrid me mandou uma mensagem dizendo que nós vamos almoçar fora hoje. — Eu digo enquanto balançava levemente o mais velho enquanto ele abria os olhos.
— Almoçar a essa hora? — Alex pergunta ainda sonolento olhando o horário no seu celular.
— Pois é, você sabe que para a Ingrid não existe hora para comer. — Eu digo rindo e ele me acompanha.
— Tá bom então, eu vou tomar um banho. — Ele diz se levantando e indo até o banheiro.
Enquanto o mais velho toma um banho eu me sento na varanda do quarto e pego o meu caderno para escrever mais um poema:

Assim por diante

Corpo à corpo com você no escuro, diga que você me quer, por favor. De novo e de novo; todos eles na ponta da minha língua, você está me tocando lentamente.

Eu consigo sentir o seu amor respirando dentro de mim, eu consigo sentir o teu coração batendo dentro de mim; E assim continua.

Continua; Assim por diante

A noite continua; Sem parar

Ai a tentação, me levando até você. A sua pele é inevitável para mim; eu estou pronto para o perigo. Eu consigo sentir o seu amor respirando dentro de mim, eu consigo sentir o teu coração batendo dentro de mim; E assim continua.

Continua; Assim por diante

A noite continua; Sem parar

Assim que eu termino de escrever, coloco o meu caderno em cima de uma pequena mesinha de vidro que tinha ao lado do sofá e começo a observar a paisagem.
Depois de algum tempo eu sinto o meu celular vibrar no meu bolso, eu pego para ver de quem era aquela mensagem, da minha mãe... Ela diz na mensagem que conseguiu um emprego em uma editora de livros e jornais, bom, eu fico feliz por ela, agora ela terá como se sustentar sem precisar depender de ninguém.
— Vamos? — Eu escuto a voz de Alex soar atrás de mim.
Eu me viro e vejo o mesmo parado na porta da varanda, ele estava lindo, como sempre. Eu começo a analisar a sua roupa:
Ele estava usando uma blusa corta vento camuflada de cor preta com uma camiseta branca por baixo e uma calça jeans preta e um par de tênis "All Stars" cano alto, cor vinho, além de uns óculos de armação preta.
Meu Deus!
— Vamos! — Eu digo quando finalmente paro de encarar o homem e ir na direção do mesmo.
Assim que trancamos a porta do quarto, Alex recebe uma mensagem da Priscilla avisando estar nos esperando no saguão do hotel.
— Nossa, como os dois estão gatos! — Priscilla é a primeira a dizer alguma coisa assim que nos vê.
— Nós vamos almoçar com o pessoal da nossa equipe hoje. — Bia diz se levantando e vindo na nossa direção com a Bruna.
— Hum... Entendi. O que tem nessa pasta aí? — Alex indaga ao ver uma pasta azul nas mãos da Bruna.
— Ah, aqui estão os desenhos que nós fizemos para o protótipo do nosso álbum, a Pâmela pediu para dar uma olhada no que nós fizemos, só para ter uma ideia. — Bruna diz e nós começamos a caminhar.
— Por isso marcamos o almoço. — Ingrid diz andando ao nosso lado.
— Entendi.

— Olha aí, eles chegaram! — Pâmela diz assim que nos vê.
— Oi gente, como vocês estão? — Priscilla pergunta enquanto se sentava na mesa e nós a acompanhamos.
— Estamos bem. — Jaque diz sorrindo.
— Ah, aqui estão os protótipos que nós desenhamos. Você disse que queria ver. — Bruna diz estendendo a pasta azul para o pessoal.
Eles começaram a analisar todos os desenhos que nós tínhamos feito.
— Muito bom galera, ficou simples, porém tem destaque. — Pablo foi o último a dizer alguma coisa.
— Valeu gente, só ficou faltando a logo mesmo, depois disso vai ficar pronto. — Eu digo sorrindo para todos.
— Meus parabéns, galera, é muito bom ver vocês se empenhando e progredindo tanto. — Rômulo diz e todos sorrimos para ele.

Alex's POV:

— Ah, Vitor, eu lembrei de uma coisa... — Eu digo me aproximando e chamando a atenção do garoto. — A minha mãe me mandou uma mensagem dizendo que a audiência da sua mãe já foi marcada, para esse próximo sábado.
— Ai que bom, minha mãe também me mandou uma mensagem dizendo que conseguiu uma vaga de emprego em uma editora de livros. Eu estou muito feliz por ela. — O pequeno diz todo empolgado com a notícia.
— Que bom, eu fico muito feliz por ela. — Eu digo compartilhando um pouco da felicidade do pequeno.
— Muito obrigado, a sua mãe está ajudando muito a gente. — O pequeno diz olhando para mim enquanto fazia um carinho na minha mão por debaixo da mesa.
— Não é nada, na verdade, são vocês que estão ajudando a gente. — Eu digo retribuindo o carinho na mão do menor e ele me dá um meigo sorriso.
O resto do nosso almoço/jantar foi bem divertido. Nós conversamos e rimos bastante até dar a hora de irmos embora.
Assim que nós chegamos na frente do hotel eu puxo Vitor pelo braço antes que ele entrasse.
— O que foi? — Ele me pergunta confuso.
— Vamos dar uma volta na praia? — Eu pergunto para o pequeno com um sorriso e ele me retribui
— Vamos! — Ele me diz sorrindo e eu o puxo para irmos até à praia.

Estamos caminhando calmamente pela praia sentindo a areia nos nossos pés.
— Vamos molhar o pé um pouquinho? — Eu sugiro para o garoto e vejo ele me olhar um pouco confuso.
— Mas nós estamos usando tênis.
— Nós voltamos para o hotel, descalços. — Eu digo enquanto levanto as sobrancelhas freneticamente na direção do garoto com um sorrisinho no rosto.
— Tá bom vai, só um pouco. — Ele diz se dando por vencido e colocando os seus tênis na areia e eu faço o mesmo.
Começamos a caminhar pela água, era uma sensação muito gostosa sentir a água morna batendo de leve nos nossos pés.
Nós estamos caminhando de mãos dadas um ao lado do outro apenas sentindo o toque e o carinho. Eu olho para o pequeno e ele estava encarando aquele lindo céu que habitava acima de nós.
Sem ele perceber eu chuto um pouco de água nele, fazendo o mesmo se assustar, eu tento segurar o meu riso, mas foi em vão.
O pequeno não diz nada, apenas repete o meu ato, também jogando água em mim, eu rio e ele me acompanha.
— Vem, vamos assistir ao pôr do sol. — Eu digo pegando na mão do pequeno e levando ele até o lugar onde estão os nossos tênis.
Nós nos sentamos na areia e eu novamente me sento atrás do pequeno e passo os meus braços ao redor da sua cintura e aproximo o meu corpo ao dele.
E assim ficamos, abraçados e observando o lindo pôr do sol que a natureza nos proporcionou naquela tarde.
— Aí, quando nós chegarmos no Canadá, nós vamos ter muita música para gravar. — Eu digo para o pequeno rompendo o silêncio que havia entre nós.
— Por quê?
— Eu andei lendo os seus poemas e, eles me inspiraram para escrever algumas letras de músicas, inspiradas neles. — Eu digo com um sorriso.
— Você leu todos eles? — O pequeno me pergunta visivelmente tímido.
— Sim... — Eu digo rindo e ele cobre o rosto com vergonha. — O que foi? — Eu digo pegando nas mãos do pequeno para que eu pudesse ver o seu rosto.
— Meus poemas são estranhos. — Ele diz olhando para mim.
— Não são não... — Eu digo me deitando na areia e puxando o pequeno para deitar no meu peito para observarmos as estrelas. — As palavras escritas naquele caderno não saíram da minha cabeça em nenhum momento. — Eu digo passando as minhas mãos nos cabelos macios do garoto.
— Depois eu posso ver as letras que você escreveu?
— Claro!
E então nós voltamos para o silêncio e ficamos apenas observando as estrelas enquanto eu fazia carinho nos cabelos do pequeno.
— Que horas são? — O pequeno me surpreende com a pergunta, eu pensei que ele tivesse adormecido.
Eu pego o meu celular para ver o horário.
— Já passa da uma da manhã. — Eu digo surpreso ao ver que horas eram.
— Eu estou com fome. — Ele diz me entregando um sorriso.
— Eles vendem pizza aqui na Grécia? — Eu pergunto rindo para o pequeno que também ri.
— Provavelmente sim. — Ele diz e nós nos levantamos para voltar para o hotel.
Assim que nós voltamos para o nosso quarto o pequeno me diz que vai tomar um banho e eu peço uma pizza para nós.
E assim finalizamos a nossa madrugada, comendo uma pizza e assistindo a um filme.

Continua...