The Perfect Pace - 2° Temporada

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Alex's POV:

Hoje acordei sozinho, mesmo antes de o meu despertador ter tocado, eu acredito que seja pelo fato de que eu não consigo parar de pensar nas músicas que eu tenho que preparar, tenho muitos projetos para finalizar, eu mesmo disse que nós teremos muitas músicas para gravar aqui.
Eu olho para a janela do quarto que estava coberta apenas pela fina cortina e vejo que o dia ainda estava amanhecendo, o sol nem estava presente no céu ainda, estava entrando um vento gélido pela janela do quarto. Na previsão do tempo está previsto neve nos próximos dias aqui em Toronto.
Eu me levanto da cama para tomar um banho quente por conta deste frio, eu vou até a minha bolsa e separo uma roupa confortável e também um moletom bem grosso que eu tinha e já deixei o meu notebook posicionado em cima da cama.
Assim que eu saio do banheiro termino de vestir a minha roupa e me sento na cama já com o meu notebook no colo, o ligando. Eu olho para o lado para ver como estava Vitor... Dormindo com a mesma expressão serena que eu tanto amo, eu puxo o edredom da cama mais para cima para cobrir os seus ombros e faço um leve carinho em seus cabelos.
Eu coloco os meus fones de ouvido e começo a escutar a melodia na qual venho trabalhando nestes dias, eu faço os últimos ajustes até ficar de um jeito que me agrade. Depois de mais alguns minutos eu sinto Vitor se mexer na cama e se sentar ao meu lado.
— Hmn... Bom dia. — Ele diz sonolento enquanto coça os olhos.
— Bom dia... — Eu digo sorrindo e fazendo um leve cafuné nos cabelos escuros do mais novo. — Dormiu bem?
— Sim... Você está terminando a nossa música? — Ele pergunta isso olhando nos meus olhos e eu não pude deixar de sorrir.
— Sim, eu estou terminando a nossa música. — Eu digo fazendo carinho nas bochechas do mais novo. Logo depois ele se levanta e vai ao banheiro.

Vitor's POV:

Logo depois que eu saio do banho já com a minha roupa eu vou em direção á minha bolsa e pego o meu caderninho preto e o meu fiel companheiro, o lápis.
Eu me sento ao lado de Alex na cama que está vidrado na tela de seu notebook e seus fones no ouvido, eu começo a analisar a letra que eu escrevi, eu começo a apagar alguns versos e reescrevê-los novamente.
Depois de alguns bons minutos apagando e reescrevendo vários versos da letra eu finalmente finalizo a mesma e decido mostrar para Alex e ver o que ele acha.
— Alex, eu já terminei a letra, você quer ver? — Eu pergunto enquanto olhava o homem tirar os fones de ouvido e estendo o caderno em sua direção. O homem observa o caderno e lê a letra atentamente:

Governa-me, derrama sob a luz
Eu sinto que o projeto da minha vida é meu campo de batalha
Marchando em frente, o que adoramos?
Vejo as marcas de sangue na minha porta
Eu corro, nós corremos, você não pode se esconder

Somos diamantes da natureza
Somos mais que estranhos
Lutando com os olhos fechados
Estamos iluminando a noite
Não há nenhuma estrela que brilha tão intensamente
E todos estamos alinhados
O amor é um templo

O amor é um templo
O amor é um templo
O amor é um templo
(O amor é um templo)

Eu corro, nós corremos, você não pode se esconder
A espera daquele chamado nos assombra
Será esse o dia em que cairemos?
Alguns, eles rezam para que o sol pare

Marchando em frente, meus irmãos me protegem
Eu posso ver alguns desaparecendo ao longo do caminho
Eu luto, nós lutamos, não há fim

Somos diamantes da natureza
Somos mais do que estranhos
Lutando com os olhos fechados
Estamos iluminando a noite
Não há nenhuma estrela que brilha tão intensamente
E todos estamos alinhados
O amor é um templo

O amor é um templo
O amor é um templo
O amor é um templo
(O amor é um templo)

— É, nada mal. Eu gostei, parabéns... — Ele diz me devolvendo o caderno e me entregando um meigo sorriso em minha direção que logo é retribuído. — Ela já está 100% pronta? — Ele pergunta voltando a sua atenção ao notebook.
— Sim, é essa. Só falta converter para o inglês, claro... — Eu digo depositando o caderno na escrivaninha do quarto. — E você? Já terminou a composição ou ainda falta muito para você terminar? — Eu pergunto me aproximando de Alex e depositando a minha cabeça em seu ombro esquerdo.
— Eu acho que eu já terminei aqui, quer ouvir? — Ele pergunta virando levemente o notebook na minha direção.
— Sim! — Eu me aproximo e Alex coloca os fones de ouvido ao redor da minha cabeça. Eu começo a escutar a melodia calmamente e prestar atenção em cada detalhe da mesma. Ela estava muito boa, como todas as melodias que Alex compõe, mas, ainda faltava algo, algum instrumental leve antes do "refrão" da música.
— E então, o que achou? — Ele me olha com uma expressão de dúvida em seu rosto.
— Está bom, como sempre... — Eu digo sorrindo e ele retribui. — Mas eu senti falta de algum instrumento mais leve antes da gente entrar no refrão da música. Não sei, um violão talvez. Algo deste tipo. — Eu digo e ele parece pensar por algum tempo.
— Você consegue montar algum ritmo no violão sem que ele se perca no resto da música? — Ele me questiona.
— Não sei, vamos tentar! — Eu digo sorrindo e me levantando para pegar o violão nas minhas coisas.

— E então, o que você achou? — Eu pergunto para o mais velho deixando o violão de lado na cama.
— Me surpreendendo como sempre, com essa sua criatividade. — Ele me diz com um sorriso bobo no rosto e sinto o meu rosto esquentar e sorrio também. Ele se aproxima mais do meu rosto depositando um beijo quente em meus lábios que eu não demoro em retribuir.
— Está com fome? — Eu indago depois de encerrar o beijo me afastando do corpo do mais velho.
— Hum... Sim. — Ele diz enquanto olhava o horário no seu celular.
— Eu busco um café para nós. — Eu digo me levantando e vestindo um moletom para descer.

Bruna's POV:

Eu estava dando um passeio pelo "Eaton Centre Toronto Shopping" com as meninas, nós fizemos algumas comprinhas e quando nós estamos prestes a sair do "shopping" o meu celular apita, indicando uma mensagem.
Eu pego o meu celular no bolso do macacão e o desbloqueio, vejo no visor que quem me mandou mensagem foi a Pâmela, abro para ver.
— O que foi amiga? — Bia diz vindo ao meu lado acompanhada das outras meninas.
— A Pâmela me mandou uma mensagem perguntando para nós se, nós gostaríamos de procurar alguma escola de dança aqui em Toronto, caso a gente precise. Vocês querem? — Eu pergunto olhando para as meninas.
— Ah, pode ser, a gente pode marcar um almoço fora com todo mundo e aí nós já conversamos com todos sobre isso. O que vocês acham? — Ingrid sugere.
— Pode ser, eu falo aqui com ela. — Eu digo já pegando o meu celular novamente e mandando uma mensagem para a Pâmela sobre o almoço.
Uma escola de dança? Nada mal.

Continua...