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Vitor's POV:

E a última aula finalmente chega ao fim. Eu recolho todos os meus materiais e saio da sala para esperar os outros.
Assim que todos já estão do lado de fora da sala os meninos começam a nos guiar para os vestiários do tal ginásio desta faculdade.
Nós passamos por todo o jardim do "campus" até chegar em outra construção que fica literalmente do outro lado da faculdade, são quase dez minutos de caminhada.
Nós entramos no lugar e ele, na verdade, é bem maior por dentro do que ele aparenta ser por fora.
— Pessoal, os vestiários ficam por aqui... — Leandro diz apontando para uma direção á direita e em menos de cinco passos já estamos nos vestiários — O das meninas é o da esquerda e o dos meninos fica na direita. — Rodrigo diz por fim e cada um, toma o seu rumo para os vestiários.
Assim que nós entramos no vestiário eu dou uma olhada em volta para ver a estrutura... Não é nada de muito interessante.
Assim que eu entro eu agradeço mentalmente pelo lugar estar vazio, tirando os outros meninos.
Eu tiro a minha roupa e logo entro em uma cabine desocupada e ligo o chuveiro na água quente.
Sentir a água quente cair por cima do meu corpo gelado depois de um dia exaustivo na faculdade... Não existe sensação melhor que essa.
Eu fico parado debaixo do chuveiro apenas aproveitando essa sensação.
Eu começo a me ensaboar enquanto uma música baixa toca no meu celular.
— Você quer ajuda? — Eu escuto uma voz dizer baixinho no meu ouvido enquanto passava os braços em volta da minha cintura. O meu susto é tão grande que, ao mesmo tempo que eu dou um pulo com o susto eu me viro bruscamente e dou um tapa na pessoa que está atrás de mim.
— Ai! Além de passar os últimos trinta minutos sem falar comigo ainda por cima me dá um tapa quase que no rosto? O que foi que eu te fiz? — Era o Alex, ele está dentro da minha cabine, parado bem na minha frente enquanto tinha um sorriso no rosto... Por mais que estivesse massageando a área em que eu tinha batido.
"Você fez muita coisa, seu tapado." Eu digo em pensamento respondendo o questionamento de Alex... Apenas em pensamento porque na realidade eu ainda estou estático. A cabine que parecia ser grande agora parece pequena demais para eu estar ali.
— Você vai me responder? O que eu te fiz para você não ter falado comigo? — Ele diz, porém, dessa vez dando pequenos passos para frente e se aproximando de mim.
— N-nada... Você não fez nada eu só... Estou um pouco... — Eu digo sentindo a minha voz falhar... Não era para isso acontecer.
— Um pouco o quê? — Ele diz ainda sussurrando, eu escuto o som da cabine onde eu estou ser trancada e Alex se aproximando mais de mim.
— Só um pouco... i-i-intimidado. — Mas que merda. Por que a minha voz falhou bem agora? Eu estava indo bem!
— Intimidado?! — Ele diz sapeca e vejo um sorriso crescer em seu rosto, enquanto ele se aproxima cada vez mais de mim. — Então quer dizer que eu te deixo intimidado? Eu intimido você? — Alex me pergunta em um sussurro ao pé do ouvido enquanto pega na minha cintura.
Quanto mais os segundos passam esse chuveiro parece ficar menor ainda.
— Você gosta que eu te deixe intimidado, hm? — Alex me pergunta enquanto desce beijos por todo o meu pescoço me fazendo arrepiar.
— S-sim... — Essa é a única coisa que eu sou capaz de responder. Quando eu vejo eu já estou com as minhas costas apoiadas no azulejo frio da parede do vestiário, o que me traz um arrepio agudo que desce pela minha espinha, mas nada comparado aos arrepios que os beijos no pescoço que o Alex está me dando.
— Por que você ficou bravo comigo de repente? Hein? — Ele diz apertando ainda mais a minha cintura e juntando cada vez mais os nossos corpos, se é que isso ainda é possível.
— P-porquê... ahn... — Eu simplesmente não consigo falar, eu estou completamente desestabilizado. — Porque aquela mulher ficou dando... Em cima de você n-na... Ahn... Maior sem-vergonha. — Assim que eu termino de dizer isso eu ouço Alex rir contra o meu pescoço.
— Quem? A professora? — Alex diz tirando a cabeça do vão do meu pescoço para me olhar.
— Ela mesma! — Digo baixo tentando parecer bravo, mas acredito que falhei.
— Meu amor... — Ele diz voltando a beijar o meu pescoço, mas trilha um caminho até o meu ouvido com beijinhos. — Você não precisa ficar com ciúmes, você é meu... Só meu... — Confesso que ouvir isso deixa as minhas pernas fracas, como agora. — Eu gosto do efeito que eu causo quando toco em você. — Alex diz contra o meu pescoço enquanto passava a mão pelo meu corpo molhado explorando todo ele. — Você gosta? Hm? — Diz enquanto deixava um chupão no meu pescoço.
— G-gost-to. — A minha voz falha mais uma vez por conta da sensação intensa que corre o meu corpo. Ele continua distribuindo chupões por todo o meu pescoço que, eu espero de verdade que não fique marcado... Acho que vai ser um pouco difícil.
— Você é meu... Só meu... Você é o meu pequeno. — Alex diz isso e logo depois avança e começa a me beijar e um arrepio intenso atinge o meu corpo fazendo as minhas pernas bambearem.

Quentes

Molhados

Juntos

Suados

Ofegantes

Desejo

Beijos

Línguas

Calor

Alex separa o beijo por necessidade de ar, mas continua os beijos pelo meu pescoço, mas agora descendo, clavícula, tórax, deixando um chupão em cada lugar que a sua boca visita no meu corpo, por fim passando a língua por todo o trajeto até subir de volta até a minha boca e me dar um último beijo.
— A gente tem que ir, senão vamos nos atrasar. — Ele diz fechando o registro do chuveiro atrás de mim. Ele deixa um rápido selinho nos meus lábios e sai da cabine onde estávamos.
— Eu deveria matar você sufocado com as minhas próprias mãos! — Eu digo irritado ao ver o meu corpo no espelho.
— Não vejo problema nenhum nisso, assim as pessoas vão saber que você já tem dono... — Alex diz sorrindo sapeca e eu não pude evitar sorrir junto. — E sobre me matar sufocado, não precisa ser com as próprias mãos, pode ser com outra coisa. — Ele diz sorrindo ladino enquanto seca o corpo.
— O quê?
— Ahn?
— Palhaço!
— Gostoso!
— O que deu em você hoje? — Pergunto me virando de volta para o homem e começar a me trocar.
— Nada, eu estou normal.
— Aham, sei.

Agora nós finalmente estamos dentro do Uber a caminho do "shopping", e sobre o evento que ocorreu mais cedo, eu realmente estava bravo, mas não era com o Alex, e sim com a professora.
Eu vi tudo o que aconteceu na sala de aula e, por mais mínimos que tenham sido os movimentos dela eu reparei, e não gostei.
Eu não sei se é cedo demais para ter ciúmes, mas, eu fiquei com ciúmes sim, e com raiva da cara de pau daquela mulher.
Esses pensamentos são esvaídos da minha mente assim que Bruna me cutuca falando que nós já chegamos.
Todos nós descemos do carro e adentramos o "shopping", Bruna checou o seu celular para ver qual é o nome do restaurante e então nós começamos a caminhar por todo o local.
Assim que nós chegamos no restaurante já entramos direto, pois a nossa reserva já está verificada.
A nossa equipe está sentada em uma das últimas mesas, nós vamos até eles e nos sentamos.
— Olá pessoal! — Pâmela diz assim que todos nós já estamos sentados na mesa.
— Oi! — Dizemos todos quase que, ao mesmo tempo.
— Quem são os garotos novos? — Jaque pergunta direcionando o seu olhar à Rodrigo e Leandro.
— Ah, eles são os nossos novos amigos, eles são novos lá na faculdade. — Bia trata de fazer as apresentações.
— Oi... — Os dois dizem timidamente em um uníssono.
— Muito prazer, eu me chamo Rômulo... — O homem diz estendendo a mão para os dois garotos. — Estes aqui são João, Pablo, Camila, Pâmela e Jaque. — Rômulo diz apresentando a cada um enquanto eles levantam as mãos.
— É um prazer conhecer todos vocês. — Leandro diz sorridente para todos na mesa.
— Vamos fazer os nossos pedidos. Depois nós começamos a conversa. — Pablo diz levantando a mão para chamar o garçom.
— Bom, nós chamamos vocês aqui porquê... Nós recebemos uma proposta de parceria bem interessante. — João diz sorrindo ladino.
— Hm... Conta mais. — Ingrid diz devolvendo o sorriso.
— Bom, a gravadora da Warner entrou em contato com a gente e, uma pessoa está querendo fechar uma parceria com a gente. — É a vez de Pâmela dizer.
— E quem seria essa pessoa? — Eu pergunto querendo acabar logo com o mistério.
— Dua Lipa.

Continua...

The Perfect Pace - 2° TemporadaOnde histórias criam vida. Descubra agora