ᴀғᴛᴇʀ ᴍᴇᴇᴛɪɴɢ ʏᴏᴜ • JK +18

63. sera ele ou você.

—feliz em me ver, baby? —disparou hoseok sem remorso algum em suas falas.

Eu o olhei pelo retrovisor assustada e sem alternativas naquele momento. A única pergunta que eu me fazia constantemente era de que, como ele conseguiu entrar no carro, e como Jungkook estava desacordado no banco ao meu lado.

—Hoseok, cadê a Sonyeon? —perguntei por ela e o maior se dispôs a sorrir parcialmente pelo retrovisor.

—Olha só, devo admitir que nessa sua cabecinha tem um cérebro brilhante! Como adivinhou que a Sonyeon estava no meio também? Porém calma! Eu preparei tudo nos mínimos detalhes para que no final, tudo dê certo. Eu te avisei s/n, que era comigo ou sem, mas nunca com Jungkook. e eu ainda não acabei por aqui. Falta seu ilustre sogro, e seus filhinhos. Ninguém além de mim, será feliz. E pra não dizer que eu não sou justo, ainda vou lhe dar mais uma oportunidade de ser feliz ao meu lado, acho que você DEVERIA pensar mais na sua vida. —disse ele.

—Eu nunca serei sua, seu tolo. Achas mesmo que abriria mão do homem que eu amo? pra ficar presa ao um cara doente, fisicamente e emocionalmente? eu nunca seria feliz, Hoseok. Nunca o amaria de verdade! —disse as palavras nas quais doeram profundamente em sua alma. Eu não poderia negar que gostaria de ajuda-lo, mas era impossível chegar até ele. Esse homem já estava tomado de tanta raiva e rancor, que estaria disposto até mesmo de fazer o inacreditável pra tentar ter o que quisesse.

—Você nunca na sua vida deveria ter dito isso. Agora, nem mesmo com essas lágrimas de uma boa samaritana, farão eu sentir qualquer tipo de remorso. —ele disse se virando para frente novamente, engatou a marcha do carro e partiu pela pista em sentido Incheon. Novamente saindo da capital, mas ele não me levaria até aquela construção novamente, seria muito arriscado.

Meia hora dentro do carro, Jungkook apresentou algumas melhoras, ele retomou a consciência e após ter tido noção suficiente ele tentou não fazer movimento algum. Ao meu pensar, Jungkook provavelmente iria fazer algo. Quando o carro parou, a porta foi aberta e quatro homens encapuzados me retiraram a força do carro, colocando algo em meu rosto para que eu não visse onde estava. Jungkook saiu do carro carregado, pois, ao acharem que ele ainda estava desacordado, não seria possível que ele saísse por conta só.

Eu fui guiada a força, me debatendo e tentando me soltar bravamente até sentir um ar gelado bater contra minha pele. Senti dois homens por trás e um tentando segurar meus dedos, até que senti a aliança em seu dedo esquerdo, era ele, Jungkook tentava sinalizar que estávamos bem. Meu coração soube ter calma naquela altura mesmo estando em uma situação de sequestro. Eu sentia uma pressão como se estivéssemos subindo, quando ouvi uma barulho robótico dizendo: 'portas, abrindo', soube instantaneamente que eu não estava em construção alguma e sim em um prédio já terminado e modernizado.

A pessoa que me guiava tirou a toca que tampava minha visão e me tacou dentro da sala, vi também Jungkook ser arremessado dentro da mesma sala. Os homens que estavam parados na porta apenas disseram que Hoseok viria até a nós, era preciso apenas guardar as devidas decisões. Eu poderia tentar correr ou gritar, mas eles estavam armados, e tanto eu quanto Jungkook poderíamos ter sérios problemas.

Após a porta se fechar, Jungkook abriu os olhos e se sentou no chão da sala onde estamos trancados. As luzes estavam acesas, o vidro era refletivo, a sala onde estávamos, tinha sofás e poltronas com estofados de seda preta, e também havia uma mesa e logo atrás um quadro enorme. Me aproximei perto da mesa, e em cima havia uma placa dourada escrita: 'presidente M. Yoongi', eu diretamente olhei ao quadro a cima, e estavam toda a família Min no quadro, inclusive seu falecido pai, e os irmãos que minha mãe ajudou a criar junto com a senhora Min.

—É do Yoongi. É o prédio da filial dos seus carros, temos uma chance, meu amor. —disse para Jungkook, que tentou se levantar vindo em minha direção.