ᴀғᴛᴇʀ ᴍᴇᴇᴛɪɴɢ ʏᴏᴜ • JK +18

1. O começo

      
Sejam todos muito bem vindos ao meu mundo xoxo de escrita, e puro hobbie e diversão. Quero que saibam que eu REESCREVI A OBRA. O que não muda: enredo. Porém agora, trago uma abordagem diferente. Pouco mais lenta, detalhada e explicadora.

Nesse capítulo eu vou abortar um tema muito importante na história FICTÍCIA da vida da nossa amada e esplêndida Yu S/n. O tema é o abuso que sofreu na infância.

Caro leitor (a), se isso for um gatilho pesado, um assunto que possa mexer com seu psicológico e bem estar, eu peço que pule a lembrança do aniversário de 8 anos, descrita nesse episódio. Como sempre digo em minhas histórias, o bem estar de todas (os) é o que prezo e levo em conta, então please, pulem. Agradeço.

"Se você não trabalhar duro, não obterá bons resultados" -Jung Hoseok. 🌸

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BOA LEITURA.

9 de dezembro, 2013

        O dia está lindo hoje, ainda bem que estamos no final do semestre e isso me deixa mais feliz, graças a buda meu ano no fundamental se encerra hoje. Descido me levantar da cama mais cedo, já que a galera vem me buscar de carro. Meus pais costumam me levar, mas de vez em quando me liberam para ir com meus amigos...

Eu descido fazer algo diferente hoje, ja que depois da aula a galera vai passar a tarde na praia de Busan, e depois vamos tomar um gelato no Flinss! O bom disso, é que o pai do Han Moon é dono dessa sorveteria.

Meus pais já estavam lá em baixo, enquanto eu terminava de por meu tênis eu já conseguia sentir o cheiro do cafézinho que mamãe sempre passava para meu pai as 07:30HS em ponto. Desci correndo as escadas  de casa, já que durmo no andar de cima e meus pais no de baixo. Mamãe resmungou conforme eu pisava duro no chão, mas eu era assim, não conseguia me conter. Desenvolvi uma ansiedade muito pesada nos últimos anos, desde que aquele homem entrou na minha vida! See Jong Mi, é o homem que  me fez perder o sono na mina adolescência. É quem me fez aprender a chorar de medo a cada esquina e beco que me enfiava desde de muito pequena e, ele é o responsável por todas as crises de pânicos que desenvolvi aos longos de todos os anos de minha vida.

—Bom dia mãe! —disse puxando a cadeira de madeira próxima ao fogão aonde a mulher estava parada escorada com uma xicara nas mãos. Ela estava agasalhada, pois nevava lá fora, e hoje eu sei que seria aqueles dias  insuportáveis de frio aqui em Busan. —Bom dia papai!

—Bom dia meu amor, amanheceu bem? —questionou ele. Eu assenti, e logo peguei uma torrada com geleia de morango nas mãos pronta para abocanhar.

—Animada para seus 16 anos? —perguntou mamãe. Na mesma hora eu engoli seco e me veio um flash de memórias repugnantes na mente.

9 de dezembro de 2005 - Meu aniversário de 8 anos

—Padrinho, padrinho! —disse a See Jong —trouxe meu presente? perguntei, o homem assentiu sorrindo com um sorriso leve enquanto eu devolvia o mesmo a ele. Saí correndo, para a roda de amigos e primos meus, me divertir e brincar enquanto os adultos se preparavam para aquela boa dose de Soju que papai nunca deixa eu ver de pertinho.

Me diverti foi muito! Cantamos meu parabéns, dei o primeiro pedaço de bolo para o garoto que eu gostava, abracei e beijei meus avós, fui arrastada para dar o primeiro beijo escondida na garagem do papai, e dancei muito! Adorei a festa que meus pais deram pra mim, mesmo eu sabendo que as condições deles estava um pouco turbulenta naquele momento. Meus amiguinhos haviam ido embora, e só sobrou minha família e meus padrinhos em casa. Eu já estava com muito sono e cansada, resolvi então ajuntar os presentes e avisei aos meus pais que iria deitar, eles assentiram e entrei para dentro de casa e subi os degraus já sonolenta e atrás vinha meu padrinho gritando. Eu ri e sai correndo, não demorou muito para que ele viesse atrás e me seguisse até o quarto.