16. Eu, e elas.

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Terminei meu dia em completo silêncio, sem conversar com ele e com mais ninguém. Yoongi disse pra irmos jantar hoje juntos, sozinhos e eu aceitei. Era normal pra nós dois. Fomos ao Carpet Hill, seu restaurante favorito da cidade, o que era magnífico a comida.

Ele quem me buscou em casa, como sempre fazia quando queria ver. Hoje ele queria me mostrar seus projetos novos, de seus carros. Ele estava muito feliz.

—Também estou com uma ideia de levantar um prédio comercial no final de Incheon, o que você acha? —perguntou.

—Excelente, isso vai ser ótimo pra você. —disse

—Sim. Você pode abrir seu consultório no meu prédio se quiser. —disse ele abocanhando as ostras que havia pedido.

—Mas eu vou pagar pelo aluguel no consultório. Não vou aceitar ficar de graça.

—Claro que vai pagar. —disse ele sorrindo. Yoongi era um amor de pessoa, e muito coerente.

—Como vai com sua namoradinha, aquela frescurenta? —perguntei quando meu risoto chegou. —isso está com uma cara tão boa...

—Terminamos. Pra sua felicidade ela me deu belo pé na bunda. —disse ele parando de saborear sua ostra!

—Como assim terminaram, e você não me contou? —perguntei. —me da uma ostra.

—Pode pegar. —disse ele arrastando o prato a minha frente. —não te contei porque eu ainda não estava preparado, eu gostava dela mesmo.

—Quem mandou querer namorar uma patricinha. —disse. Ele me olhou feio, mas era a verdade. Yoongi não gostava de escutar quando eu falasse mal de sua ex namorada, mas ela era muito mimada e insuportável. —me desculpa vai.

—Tudo bem, mas quero uma torta de frango da sua mãe e de graça. —disse ele.

—por que de graça, sendo que você pode acabar com o estoque de tortas da mamãe? —perguntei.

—porque você magoou. E porque eu gosto de te irritar. Ande, come logo antes que esfrie. —Disse ele, e eu concordei. Tivemos uma noite agradável como sempre, era perfeito estar junto a ele pois sua companhia era a mesma de um irmão. Ele tem sido tudo pra mim, e eu o amo demais.

Quando terminamos de comer, ele insistiu em pagar a conta desta vez e eu aceite tranquila, entramos em seu carro e ele me levou até em casa.

—Sabe o que eu quero na verdade? eu enrolei a noite toda, mas agora vou criar coragem...—disse ele

—Ai você não vai se declarar pra mim não, né? —perguntei.

—não, nojenta. —disse ele.

—por que não? eu sou feia é? —perguntei.

—Não, você é muito muito muito linda, mas é somente minha amiga. Ainda não esqueceu alguém, e eu não quero que uma pirralha parta o meu coração. E você é nota dez em ferir sentimentos de idosos.

—Cala a boca idiota!

—Eu quero que seja minha modelo. Modelo do meu arranha céu, e da minha linha de carros esportivos. —disse ele.

—Tá louco? para de zoar...eu nem tenho experiência nisso, nunca que iam me aceitar na sua coletiva. —disse

—Eu sou o herdeiro, eu quem mando. Minha mãe não tem mais forças pra decidir nada, tanto que a empresa está em meu nome. Meus irmãos, são crianças, quando crescerem no máximo acionistas. —disse ele. —Eu to bem, e sei muito bem decidir as coisas. Feia.

ᴀғᴛᴇʀ ᴍᴇᴇᴛɪɴɢ ʏᴏᴜ • JK +18Onde histórias criam vida. Descubra agora