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♡ Alerta de conteúdo sensível. Contém batalha de espadas e leite derramado♡

Shoyo Hinata...

Agradeço mentalmente por termos vindo de carro, pois alguns minutos depois que saímos do shopping as primeiras gotas de chuva começaram a cair... nesse momento as ruas estão molhadas e algumas pessoas devem buscar abrigo da chuva inesperada.
    
Depois de pagar o motorista, subimos correndo para não nos molharmos tanto, paro no corredor perto da minha casa e passo os dedos brevemente pelo braço do Kageyama que rodeia meu pescoço em busca de apoio. Depois de ontem sua perna está mais sensível, qualquer risco deve ser evitado.
- Você está bem? - o moreno assente com um sorriso e solto um suspiro de alívio- Vamos entrar então... está esfriando- arrumo as sacolas em meu braço, desocupando a mão para abrir a porta, giro a chave e abro a mesma- Pode entrar- dou espaço e o vejo passar por mim, tiramos os sapatos e tateio a parede em busca do interruptor.
    
Assim que a claridade toma o ambiente passo meus olhos pelo cômodo, vendo se não está tão desorganizado. Por sorte, não está.
- Pode deixar a sacola por ai - ele anda até a pequena mesa de centro e as coloca lá, faço o mesmo.
- Sua blusa está muito molhada?
- Não... quase não molhou- sorrio.
- Certo, você deve estar com frio vou fazer algo para te aquecer- minhas palavras acompanham o ritmo de meus passos direcionados para a cozinha. Abro a portinha do armário em busca da erva de chá quando uma mão para em cima da minha, os dedos empurrando o meu para trás.
    
Escuto o som da respiração do Kageyama, os dedos pressionados nos meus com certa brutalidade, sem sinal nenhum do nervosismo que passa por seu coração nesse momento, como uma sinfonia, escuto as notas através de seu peito pressionado atrás de mim. Sua mão guia a minha para longe da porta, sem me virar sua respiração se aproxima, batendo no espaço da pele nua de meu pescoço, o calor de sua respiração faz com que meu corpo se arrepie por completo, como se um raio me envolvesse com a força de uma descarga elétrica.
- Eu não quero chá.
   
Abro um sorriso leve e tento me manter calmo.
- Tem leite eu posso... - sou silenciado por seus lábios, que em um curvar rápido de seu pescoço se junta ao meu. Suas mãos descem para minha cintura me virando, os dedos fortes controlam meu movimento antes que eu dê por mim já estou em seus braços, sentindo seu peito batendo no meu, meus pés em cima do seu... sua língua abre caminho em minha boca entreaberta.
     
Como um viajante sedento por dias em um árido deserto, ele me toma por inteiro, com avidez. Seus dedos fortes me pressionam, o meu corpo se agita com seu contato. O ar começa a faltar em meus pulmões, puxo seu lábio inferior com os dentes, dando tempo para retomar parcialmente o ar, antes de ser beijado novamente... meu corpo é encostado na pia, suas mãos passam por minha cintura e descem... parando próxima as minhas nadegas, como se desistissem no meio do caminham, sobem levemente para minha cintura.
    
Minhas mãos nesse momento estão firmemente presas no negro de seu cabelo, aperto mais quando seu joelho abre caminho entre minhas pernas a afastando, pressionando a elevação em minha calça...

Tobio Kageyama...

As labaredas em meu peito se alastram por todo meu corpo, secando quase que por completo o terno oceano que impera no meu coração quando estou com o Hinata. Desde aquele dia em minha casa que provei de seus lábios intimamente, que o senti queimar em minhas mãos em um beijo apaixonante... a semente de um desejo se implantou em minhas raízes.
   
Nesse momento já não penso que pode ser cedo demais, mas não sei como ele se sente, então levemente desço minha mão por seu corpo, meus dedos brincam com sua calça, uma arfada escapa de seus lábios, e nenhum traço de que irá recuar surge...
   
Tomo seus lábios mais uma vez, enquanto através do tecido da calça eu o deleito de um prazer controlável, a minha outra mão se encontra em seu pescoço, o segurando em mim com delicadeza, o que contradiz os movimentos rápidos que produzo abaixo de sua cintura.
   
A cada segundo o calor se intensifica, meu corpo arde em desejo, enquanto os gemidos baixos do alaranjado cobrem a cozinha, suas pernas passam a fraquejar.
- Segura em meu pescoço- sussurro e com mãos trêmulas ele o faz. Uso o apoio para o levantar fazendo com que o mesmo sente na pia, seu olhar se levanta e vejo o marejar... engulo em seco e não penso mais em nada, me abaixo rapidamente.
- Kageyama... - minha língua passa por cima da calça, ele estremesse e no segundo seguinte puxo a peça de roupa para baixo. Olho  para cima, para sua expressão de surpresa que logo é substituída pelo prazer, ao encontrar o calor da minha boca.

A mão que não uso para me sustentar sacia meu próprio desejo, enquanto minha língua  brinca com seu corpo.  Seus dedos apertam meus ombros acompanhados dos sôfregos e ardentes sussurros que escapam de seus lábios.
- Kage... - seus dedos cravam em minha pele. Não dá tempo de o tirar totalmente de mim, como resultado o líquido escorre pelos cantos de meus lábios e em um espasmo também sinto o calor passar por entre meus dedos - Eu te sujei- ele rapidamente desce da pia e levanta as calças as pressas enquanto me apoia para cima. Ele corre atrás de um guardanapo e  desajeitadamente passa no canto de meus lábios, com inúmeras desculpas saindo de sua boca. Levanto minha calça enquanto rio.
- Hinata calma- pego em sua mão com a minha que não está suja - Está tudo bem - seus olhos conectam aos meus e o rubor toma seu rosto.
- Por que fez isso? - abro um meio sorriso.
- Para passar o frio. Ainda está gelado? - ele desvia o olhar e me empurra.
- Vai se limpar. Vou... fazer um chá.
   
Rio e paro olhando para sua cara, mas logo sou empurrado em direção ao banheiro. Entro no mesmo e fecho a porta atrás de mim, encaro minhas próprias mãos e abro um sorriso ao fechar os olhos, tentando trazer de volta a calmaria para meu peito.

Do outro lado da rede *Kagehina*Onde histórias criam vida. Descubra agora