O resgate

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Maumau narrando-
O tempo tá passando e nada da minha loirinha, eu peguei os filhos da piranha da Gabriela e levei pra boca , um menino e uma menina devem ter 7 , 8 anos , eu não vou nada contra as crianças, mas a vadia das mãe deles vai pensar que eu tô fazendo.

Os vapor estão vasculhando  essa favela de cima a baixo, não pode acontecer nada de ruim com a minha loirinha.

Luiz-  mano o menor ligou , disse que rastreou o celular, mas acharam o celular jogado em um barraco aqui na favela que já tava vazio.

Maumau- porra mano não chega uma notícia boa, pelo menos tá perto, quem tiver passando pano pra esses filhos da puta eu mato.

Liz Narrando-
O carro não andou muito, então não estamos longe, ainda estamos na favela, a desgraçada abriu o porta malas e colocou um lençol preto cobrindo meu rosto, me levou pra dentro de um barraco velho, feio, sujo, me jogou no chão e me deu vários  chutes na barriga, depois me puxou pelo cabelo e me sentou em uma cadeira , ela estava com a pistola apontando, e bateu com a pistola na minha cabeça, o comandante veio em seguida.

Gabriel- guardei o carro, não bate nela porra se não eu acabo com você.

Gabriela- ela merece levar um pau.

Ele chegou perto de mim , pegou no meu queixo.

Gabriel- ela só merece carinho, esse rostinho lindo não pode ter cicatrizes.

Liz- me solta, você é louco, quando meu marido te pegar eu tenho até dó.

Gabriel - seu marido sou eu meu amor, eu fui feito pra você, sou homem da lei, sou seu comandante e vim te buscar.

Liz- você está maluco!

Gabriel- quando seus amiguinhos pararem de te procurar eu vou te levar de volta pra Brasília e vamos ser felizes.

Liz- você acha que meu marido vai parar de me procurar?

Ele pegou meu celular, a piranha falou com ele, depois eu falei e depois o maldito e desligou.

Gabriel- agora vamos pra outro lugar pertinho da boca pra ninguém desconfiar.

Ele colocou uma fita na minha boca, amarrou minhas mãos pra trás, me levou para uma garagem fechada  que tinha outro carro, me colocou no porta malas e saiu.

Chegamos entramos em outra garagem parecia um deposito ele me tirou do porta malas, e  entramos em outro barraco , mais arrumado.

A vadia mudou de ideia depois que falou com o maumau.

Gabriela- solta ela comandante, ele vai matar meus filhos e vai matar a gente.

Gabriel- foda- se seus filhos , se pensar em desistir eu te mato, tu só vai sair daqui quando eu for embora com ela.

Gabriela- eu não posso deixar meus filhos morrer .

Ele puxou a pistola da mão dela.

Gabriel- cala a boca porra e faz tudo o que eu mandar.

Eu fiquei pensando , se estamos perto da boca , eu preciso dar um jeito , tenho que fazer alguma coisa.

Que vadia burra agora é refém do comandante também a desgraçada  armada podia ter estourado a cabeça dele.

Ele deu um nó bem apertado na minhas mãos, vou fazer ele dar um tiro com essa pistola os vapor vai ouvir e vai bater aqui.

Gabriel- você me deixou louco Liz, poderiamos está casados, se não fosse esse seu gosto por bandido, más  eu posso ser seu policial e bandido.

Suave como uma balaOnde histórias criam vida. Descubra agora