A historia não se repete

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Luiz narrando- pode ser o plano perfeito e pode não ser, meter a cara de frente com a polícia a chance de dar errado é grande , vamos partir para o ataque sabendo que vamos ser atacados e que a polícia também vai atirar  para matar.

O frio de Brasília congela, o medo é constante, más não dá para desistir, não aqui, não agora, minha mente está abalada perdi minha filha, deixei minha marrenta no hospital para segurar a barra sozinha. Tô aqui aguardando o sinal para seguir em frente, com sangue no olho eu liguei a moto, na garupa está  um parceiro antigo da fortaleza , sou o segundo motoqueiro a  sair, nossa função é matar os cana que estiverem na vã que está levando o maumau, o primeiro motoqueiro saiu , eu saí em seguida eu era o piloto e o garupa que saiu atirando, ele fez o trabalho dele, demos o pinote, um tiro de algum polícia acertou o pneu traseiro da moto, perdi o controle e derrapei , na derrapagem o capacete saiu da minha cabeça e bati com força no meio fio, vi uma viatura vindo em alta velocidade na minha direção depois não vi mais nada .

Iago narrando- minha missão é derrubar o helicóptero enquanto um soldado dirige a viatura, missão cumprida derrubei o helicóptero, vi quando uma moto das nossas derrapou e o cara bateu a cabeça feio para caralho, mandei o soldado do volante pisar no acelerador para resgatar o mano, puxei o garupa que tinha caído mais atrás e puxei o que tinha batido a cabeça, é o Luiz caralho.

Iago- mete o pé nessa porra aí irmão o cara tá ferido.

Xxx- tô indo mano, más o plano era nós  abandonar essa viatura e pegar as motos parceiro.

Iago- Mano segue outro plano , nós vamos abandonar essa viatura e pegar outro carro.

Xxx- pode crê.

O cara pisou fundo no acelerador e chegamos a uma cidade esquisita, ele mandou um menor dar sumiço na viatura, entramos em um barraco.

Xxx- aí mano, vou ligar na fortaleza pra mandar o médico.

Iago- de boa.

O garupa quebrou os dois braços, o luiz estava desacordado , não tinha nenhum machucado, más ele não acordava por nada, em meia hora o médico chegou.

Médico- ele precisa ir para um hospital, ele não responde aos estímulos, pode ter sido um traumatismo craniano, ou algo sério.

Iago- que hospital doutor tá maluco? Levar ele pra hospital vai todo mundo preso até tú, tenta outra coisa aí.

Caralho se levar ele para o hospital tá todo mundo fudido, más  não posso deixar o mano morrer aqui.

Médico- e ai qual a decisão? Leva ele ou vai morrer aqui mesmo.

Iago- vê de novo essas paradas aí pra ele acordar se ele não acordar vamos levar.

O médico fez tudo e nada dele acordar, o médico colocou uma parada no pescoço dele e colocamos ele no carro, eu vou levar ele para o hospital, só eu e ele, pensei nos meus filhos no Luan, vou passar a vida na cadeia, más eu também não vou jogar o Luiz  lá no hospital  e voltar para o Rio, o soldado falou aonde é o hospital e sai dirigindo enquanto o Luiz tava deitado  no banco de trás, estávamos chegando quando ouvi um barulho.

Luiz- volta Mano, bora seguir o plano , volta para a fortaleza e vamos voltar para o Rio, não é pra me levar para porra de hospital nenhum se eu apagar tu vai seguir o plano.

Iago- porra mano e se acontecer alguma coisa com você?

Luiz- segue o plano irmão!

Ele falou e logo apagou de novo.
Voltei para a fortaleza, o jatinho tava lá perto só esperando, colocamos o Luiz  dentro e o piloto nos levou de volta para o Rio, durante a viajem ele não acordou mais, saímos do jato que pousou perto do morro entramos em um carro.

Suave como uma balaOnde histórias criam vida. Descubra agora