Pequeno Guerreiro

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Brenda narrando- a situação não era  das melhores, pela expressões do médico, e por ele demorar pra falar o luiz ficou irritado .

Luiz- fala logo o que o meu filho tem doutor, fica aí olhando o mesmo exame várias vezes e não fala nada.

Médico- infelizmente o diagnóstico não é bom, más tenho certeza que esse pequeno guerreiro se sairá muito bem, ele está com leucemia linfoide aguda, eu vou informar o proximo passo para que vocês levem ele para iniciar o tratamento rapidamente, não se desesperem porquê a chance de cura com o tratamento é acima de 90%.

As palavras leucemia e câncer, giravam na minha cabeça, meu coração ardeu, meu filho é tão pequeno , Deus me deu o maior amor do mundo e esqueceu de me dar o poder de trocar de lugar com ele quando estivesse doente, senti as lágrimas escorrerem pelos meus olhos, olhei para o Luiz que estava de cabeça baixa olhando para o Lucas. Peguei os papéis que o médico tinha me dado é saímos do consultório e fomos para o carro.

Luiz- ele vai ficar bem marrenta ,nosso pivete nasceu guerreiro, essa vai ser só mais uma batalha pra ele vencer.

Brenda- eu sei amor, ele vai ficar curado, e nos vamos fazer o impossível para isso.

Ele enxugou minhas lágrimas  e me beijou, fomos até o hospital particular que é  referência em tratamento de câncer, onde assim que chegamos o médico já  foi internado ele ,para realizar exames e iniciar o tratamento. Pagamos um valor  alto para o hospital  ficar discreto quanto a nossa identidade, para permitir a nossa entrada armados, e principalmente para que façam o melhor para curar nosso filho.

Luiz- marrenta eu vou lá em casa pegar suas coisas e as dele.

Brenda- Vou sair da boca , não vou deixar meu filho aqui .

Luiz- eu vou arrumar alguém, más eu vou ficar aqui também com ele.

Dei um selinho nele, ele saiu.

Fiquei olhando pro meu filho e me senti tão inútil de não poder arrancar esse mal dele, um médico entrou no quarto.

Médico- Boa noite mãezinha, eu sou o  Cézar e vou cuidar desse menino lindo, eu vi os exames que ele fez e vou solicitar outros mais detalhados , assim que tivermos os resultados iniciaremos o tratamento.

Brenda- não deixa meu filho morrer doutor por favor.

Médico- ele não vai morrer mãezinha, ele tem acima de 90% de chance de cura, você não pode deixar se abater , precisa ficar forte porque ele vai precisar muito de você.

O médico  saiu e entraram duas enfermeiras, que furaram as veias do Lucas para tirar sangue e colocar o soro , que chorou por alguns instantes e logo estava sorrindo para elas. Eu tenho que ser forte, más é dele que vem minha força e minha coragem. O Luiz voltou com algumas coisas.

Brenda- amor se quiser pode ir, descansar eu sei que você está muito cansado.

Luiz- eu vou ficar aqui com vocês, não consigo ficar longe de vocês.

Ele brincou com o Lucas, deu comida pra ele também, que comeu pouco . Ele teve febre e sangramento novamente, foi medicado , e dormiu com o pai contando história pra ele.

Deitamos em duas poltronas reclináveis que tinha no quarto, juntamos elas para que pudessemos ficar perto um do outro, demos as mãos.

Luiz- eu te amo minha marrenta.

Brenda- eu te amo meu amor!

Ele dormiu rápido, eu não consegui dormir, pela primeira na minha vida eu  tive medo da morte, eu tenho medo de perder pra sempre meu menino, e só de pensar doi, passei a noite rezando , implorando para que Deus me ouça e cure meu menino. Passei  a noite olhando o Lucas, vendo se tem febre, ou se está respirando, eu sempre faço isso quando ele dorme, mas agora isso me machuca de forma real. Bem cedo o medico chegou o Lucas e o luiz  ainda dormiam.

Suave como uma balaOnde histórias criam vida. Descubra agora