Confronto

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Brenda narrando- se passaram cinco meses, minha barriga está grande, é uma menina , nossa princesinha, eu deixei o luiz escolher o nome dela, já que eu escolhi o nome do Lucas, ele escolheu Lívia, eu e o Lucas gostamos do nome, a gravidez está um pouco mais difícil do que a gravidez do Lucas eu sinto muito enjoo, muito cansaço, más tudo vai valer a pena quando eu ver o rostinho da minha bonequinha. Continuo indo para a boca junto com o Luiz , somos uma dupla imbatível, no amor e na sociedade, estamos construindo um império juntos, más o que temos de mais valioso mesmo é a nossa família, hoje eu levantei cedo essa noite quase não dormi , a Lívia meche muito , além disso eu senti uma coisa estranha uma angústia, um aperto no peito, deve ser coisa da gravidez, tomei banho e desci as escadas , a dona Maria estava fazendo café, o cheiro do café fez meu estômago embrulhar .

Maria- bom dia minha filha, que carinha é essa ? Não dormiu bem?

Brenda- Bom dia dona Maria, eu não consegui dormir, e estou bem enjoada, fala pro Luiz que eu fui para a boca, adiantar algumas coisas.

Maria- não vai nem comer nada?

Brenda- Vou levar uma fruta, eu como lá.

Passei no quarto do Lucas que ainda dormia dei um beijo nele, me despedi da dona Maria e fui para a boca, tudo normal, os vapores estavam lá, cumprimentei eles, e entrei para a sala, fui analisar as contas, tinha um vapor fumando maconha eu abri a porta da sala só para o cheiro entrar , estranho mas o cheiro da maconha faz meu enjoo passar, consegui comer a fruta, passou alguns minutos, um deles entrou na sala desesperado sem bater mesmo, parecia que tinha visto bicho ou pior, ouvi o helicóptero sobrevoando.

Xxx- aí chefe os cana tá subindo o morro, tão invadindo, são muitos, posso mandar os moradores para a rua para começar a confundir?

Brenda- não ! Toque de recolher para os moradores ficarem guardados em casa, fechar tudo, quero todos os vapores na rua , pega a metralhadora .30 e derruba o helicóptero e mete bala na polícia, e se liga para não balear morador.

Liguei para o Luiz, falei para ele proteger meu filho, o que foi em vão porque em cinco minutos ele tava na boca, nunca passei por isso, más fui bem treinada para quando isso acontecesse.

Luiz- porra marrenta, vamos meter o pé para o entoque agora.

Peguei o fuzil e quando nos íamos saindo o helicóptero começou a dar várias rajadas de tiros, muitos tiros, bombas de gás, não dava pra ver nada, a boca tem uma passagem para o esconderijo, o luiz pegou na minha mão e fomos para a passagem que leva até o esconderijo, mas ouvi uma explosão muito forte e muito próximo, derrubaram o helicóptero e ele explodiu, minha barriga se contraiu, e eu senti dor, não dava para enxergar nada , quase não conseguia respirar por causa do gás, meu pulmão parecia pegar fogo, o olhos ardiam, ouvi vários tiros, o Luiz achou a passagem, antes de entrarmos ouvi um disparo , uma faísca de figo, e uma dor insuportável, respirei fundo o que fez doer mais ainda, me forcei a ficar em pé passei pela passagem e o Luiz veio atrás, não é longe já fiz esse caminho várias vezes no treinamento, más dessa vez a distancia pareciam quilômetros, chegamos do outro lado, o Luiz olhou para mim , me beijou.

Luiz- estamos salvos marrenta, acabou.

Uma lágrima escorreu pelo meu olho, eu coloquei a mão na barriga do lado direito, quando olhei a mão estava cheia de sangue, depois apaguei e não vi mais nada.

Liz narrando- acordei antes do Maumau, dormi muito pouco , passei a noite sonhando com a Brenda, eu odeio esses sonhos, preparei a mamadeira das crianças, preparei o café da manhã, subi par ver eles que ainda dormiam, senti um aperto no peito, peguei o celular para ligar pra ela , más ela não atendeu , liguei para o luiz que atendeu e falou que ela tinha ido para a boca e que ele já estava indo pra lá , a clara começou a chorar sem parar, o choro dela acordou o Maumau e ele desceu com ela.

Suave como uma balaOnde histórias criam vida. Descubra agora