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"Você com raiva me atacando e eu só com um beijo dou o troco 

Cê sabe que a gente não tem moral pra viver longe um do outro  

Como se duas facas se riscassem procurando o corte 

São dois corações disputando quem é o mais forte" (Facas - Diego e Victor Hugo)

(Maiara)

Fomos na pizzaria e eu agi normalmente, até porque como já dizia minha mãe, lá em casa a gente conversa...

-Tava boa a pizza amor?

-Ótima igual sua conversa com a Helena. - sentei pra tirar meu tênis, precisava urgentemente de um chinelo.

-Nem começa... O dia foi tão bom, e você quer estragar a nossa noite?

-O dia só foi bom porque conversou com a chefinha, bom saber! - levantei em busca do meu chinelo, que tava perdido pela casa.

-Para! Não quero brigar com você. - fui em direção ao nosso quarto.

-Não tô brigando com ninguém, só estou conversando.

-Sério? Bebezinha, eu te amo mais que tudo! - ele apareceu na porta.

-Pode ir parando por aí, nada de apelo emocional! - deitei no chão tentando achar o par do chinelo embaixo da cama - E além do mais, aquele vestido dela tava super justo, marcando tudo. - finalmente achei e coloquei no meu pé.

-Eu só tenho olhos pra minha ruiva, que inclusive tá gostosa demais nessa roupa. - Fernando me olhava com um sorriso no rosto.

-Nem vem! Tô naqueles dias! - falei quase não conseguindo segurar o riso.

-Tu não me engana! Grávidinha mais sem vergonha. - ele me beijou.

-Te odeio! - brinquei.

-Mas depois disso, cê tá merecendo um castigo.

-Que tipo de castigo? - mordi o lábio.

-Entra no banheiro, e eu te mostro...

Entramos no banheiro, tiramos nossas roupas e em poucos minutos já estávamos debaixo do chuveiro.

Sem desgrudar nossos lábios, ele me colocou na parede e levantou uma perna minha, beijei o pescoço dele.

Abri mais ainda a perna, deixando a passagem livre, ele me penetrou e o que começou devagar, foi acelerando mais e mais, me deixando sem folego, a essa altura eu já arranhava as costas dele, não aguentei e cheguei ao prazer.

Fernando diminuiu o ritmo, mas ainda continuava dentro de mim, senti a respiração dele mais pesada, sabia que ele também não ia aguentar mais, e finalmente foi... Passei a mão no seu cabelo todo molhado e quase sem voz falei:

-Por que as nossas brigas sempre acabam assim?

-Acho que é porque a gente se ama...

Uma coisa eu posso garantir... Isso não acabou ainda!

Dedos Cruzados (FINALIZADA!)Onde histórias criam vida. Descubra agora