Capítulo dezessete

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Postando mais um por que vocês estão atrasados em comparação ao Spirit 😅

Quando o idiota deu partida um arrepio percorre minha espinha, o medo dele me derrubar é tanta que seguro com as duas mãos sua cintura. Ouço o cínico da uma risada nasal de mim. Mas não posso batê-lo ou xingá-lo no momento porque meu corpo está paralisado de medo. O vento bate em mim como uma brisa me tranquilizando. O seu perfume forte também me acalma e finalmente chegamos ao nosso destino.

— Calma, eu vou descer, não me empurra. — tiro o capacete.

— E por que eu iria te empurrar, santinha?

— Não sei, você é meio louco.

Seguro em seu ombro e dou um pulinho da moto tranquila por estar no chão. Lhe devolvo o capacete enquanto ele tira a chave da moto e a põe no "descanso".

Dou uma olhada melhor ao redor, tem algumas pessoas em frente a uma loja bem bonita, em tons de branco e dourado. Eu nunca vim a essa parte da cidade, aliás eu não conheço tantos lugares, apenas templos evangélicos, bibliotecas, alguns supermercados e algumas praças por onde já passei.

— Você trouxe algum papel e caneta?

— Sim, eu sabia que precisaria anotar algo e que você não iria fazer isso.

— Bem pensado. Vamos? — Ele põe as mãos dentro dos bolsos de sua jaqueta preta de couro, e caminhamos até a loja.

— Olá, boa tarde! O que desejam? — Uma senhora, de mais ou menos quarenta anos com roupas floridas vem nos atender.

— Boa tarde. — respondemos juntos.

— O que desejam?

Taeyong olhou para mim esperando que eu fale.

— Estamos procurando itens para festa com tema de palácio.

— Oh, boa opção. Por aqui. — ela nos guia pelos corredores da loja, há muitas coisas lindas aqui.

— Que tipo de festa vai ser? É aniversário da sua namorada? — Ela sorri para mim, mas pergunta para ela, me deixando confusa.

— O que?! Namorada? Está falando dela? — Ele aponta para mim com ar de riso.

— Não somos namorados, Deus me livre.

— Ah, me desculpem, é que vocês... Não liguem pra mim.Vou deixar vocês olhando, qualquer dúvida é só me chamar. — ela fica nervosa e vai embora.

A senhora pensou que estamos namorando só por estarmos juntos? Não tem lógica.

— Que louca né?

— Totalmente. — ele ri baixo.

Anoto os preços das coisas que gostamos, fizemos um cálculo e deu 82.205,18 Won. Agora só precisamos dividir essa quantia para cada aluno.

— Você não vai mesmo à festa? Olha essa coroa, ficaria legal em você. — ele põe uma miniatura de coroa na minha cabeça.

— Para de gozar de mim, chato.

— Você leva tudo para o pessoal. Sem graça.

Lembro do que Morgana disse, tentar me dar bem com ele pelo trabalho.

— Tá, desculpe, é que você é muito retardado.

— E você morde e assopra. Me pede desculpas e me ofende.

Nos despedimos da vendedora e fomos em direção à sua moto.

— Não leve tudo pro pessoal. — ele sorri e agora percebo que tem covinhas e um sorriso retangular.

— Vamos?

— Ai meu Deus, tudo de novo. — passo a mão no rosto já suando frio.

— Ou você prefere ir andando? — Ele sobe na motocicleta.

— Acho que prefiro pegar um ônibus. — olho em volta atrás de um para o meu bairro, mas não vejo.

— Mas você sabe onde tem ponto aqui?

— Não, mas você vai me dizer né?

— Não, eu te trouxe, eu te levo. É pegar ou largar.

— Você gosta de ver meu sofrimento não é?

— Eu? Jamais. Vem logo, santinha.

Repetimos o processo de subir em sua motocicleta, mas dessa vez foi mais fácil, porém, não consigo deixar minhas mãos longe dele e não segurar em nada.

— Onde quer que eu te deixe? Ele diz meio alto.

— Lá na faculdade. — respondo no mesmo tom.

Ele acelera a moto e eu aperto sua jaqueta e fecho meus olhos. Se nós morrermos a minha mãe não vai nem fazer um enterro para mim, quando ver as condições que morri e junto com o Lee.

— Sã e salva.

— Graças a Deus.

— Graças a mim, que sou atento a direção.

Que blasfêmia... Socorro, maluco.

— Tá, sei. Tchau, até amanhã.

— Até.

Taeyong da partida fazendo sair fumaça do motor, e some de minha vista. Ok, uma parte do trabalho concluída. O que tenho que pensar, é em como eu vou falar com a professora da escolinha.

Chego em casa e a minha mãe não está em casa.

A minha mãe está na igreja! Será que ela já falou com a mulher?

Eu estou morta.

Me deito na cama esperando ela chegar para me castigar.

. . .

— Hye, olha o jantar.

Minha mãe grita do andar de baixo, se ela chegou a um tempo e não me matou, quer dizer que ainda tenho chances.

— Oi mãe, pai...

Me sento à mesa com meu coração agitado.

— Como foi o trabalho?

— Foi bem, deu tudo certo.

— Eu posso ver?

Jesus!

— É que... Ele ficou com a minha amiga.

Ela estava a levar o garfo até a boca, mas depois de ouvir o que eu disse, deixou o talher no ar.

— Amiga? Que amiga?

— Uma da faculdade.

É melhor contar sobre a Morgana, do que falar que estava com o Taeyong.

— Ela é crente?

Sempre com a mesma pergunta sobre minhas amigas.

— Não atrapalhe o jantar mulher. — meu pai finalmente toma a fala.


Good or BadOnde histórias criam vida. Descubra agora