Postando mais um por que vocês estão atrasados em comparação ao Spirit 😅Quando o idiota deu partida um arrepio percorre minha espinha, o medo dele me derrubar é tanta que seguro com as duas mãos sua cintura. Ouço o cínico da uma risada nasal de mim. Mas não posso batê-lo ou xingá-lo no momento porque meu corpo está paralisado de medo. O vento bate em mim como uma brisa me tranquilizando. O seu perfume forte também me acalma e finalmente chegamos ao nosso destino.
— Calma, eu vou descer, não me empurra. — tiro o capacete.
— E por que eu iria te empurrar, santinha?
— Não sei, você é meio louco.
Seguro em seu ombro e dou um pulinho da moto tranquila por estar no chão. Lhe devolvo o capacete enquanto ele tira a chave da moto e a põe no "descanso".
Dou uma olhada melhor ao redor, tem algumas pessoas em frente a uma loja bem bonita, em tons de branco e dourado. Eu nunca vim a essa parte da cidade, aliás eu não conheço tantos lugares, apenas templos evangélicos, bibliotecas, alguns supermercados e algumas praças por onde já passei.
— Você trouxe algum papel e caneta?
— Sim, eu sabia que precisaria anotar algo e que você não iria fazer isso.
— Bem pensado. Vamos? — Ele põe as mãos dentro dos bolsos de sua jaqueta preta de couro, e caminhamos até a loja.
— Olá, boa tarde! O que desejam? — Uma senhora, de mais ou menos quarenta anos com roupas floridas vem nos atender.
— Boa tarde. — respondemos juntos.
— O que desejam?
Taeyong olhou para mim esperando que eu fale.
— Estamos procurando itens para festa com tema de palácio.
— Oh, boa opção. Por aqui. — ela nos guia pelos corredores da loja, há muitas coisas lindas aqui.
— Que tipo de festa vai ser? É aniversário da sua namorada? — Ela sorri para mim, mas pergunta para ela, me deixando confusa.
— O que?! Namorada? Está falando dela? — Ele aponta para mim com ar de riso.
— Não somos namorados, Deus me livre.
— Ah, me desculpem, é que vocês... Não liguem pra mim.Vou deixar vocês olhando, qualquer dúvida é só me chamar. — ela fica nervosa e vai embora.
A senhora pensou que estamos namorando só por estarmos juntos? Não tem lógica.
— Que louca né?
— Totalmente. — ele ri baixo.
Anoto os preços das coisas que gostamos, fizemos um cálculo e deu 82.205,18 Won. Agora só precisamos dividir essa quantia para cada aluno.
— Você não vai mesmo à festa? Olha essa coroa, ficaria legal em você. — ele põe uma miniatura de coroa na minha cabeça.
— Para de gozar de mim, chato.
— Você leva tudo para o pessoal. Sem graça.
Lembro do que Morgana disse, tentar me dar bem com ele pelo trabalho.
— Tá, desculpe, é que você é muito retardado.
— E você morde e assopra. Me pede desculpas e me ofende.
Nos despedimos da vendedora e fomos em direção à sua moto.
— Não leve tudo pro pessoal. — ele sorri e agora percebo que tem covinhas e um sorriso retangular.
— Vamos?
— Ai meu Deus, tudo de novo. — passo a mão no rosto já suando frio.
— Ou você prefere ir andando? — Ele sobe na motocicleta.
— Acho que prefiro pegar um ônibus. — olho em volta atrás de um para o meu bairro, mas não vejo.
— Mas você sabe onde tem ponto aqui?
— Não, mas você vai me dizer né?
— Não, eu te trouxe, eu te levo. É pegar ou largar.
— Você gosta de ver meu sofrimento não é?
— Eu? Jamais. Vem logo, santinha.
Repetimos o processo de subir em sua motocicleta, mas dessa vez foi mais fácil, porém, não consigo deixar minhas mãos longe dele e não segurar em nada.
— Onde quer que eu te deixe? Ele diz meio alto.
— Lá na faculdade. — respondo no mesmo tom.
Ele acelera a moto e eu aperto sua jaqueta e fecho meus olhos. Se nós morrermos a minha mãe não vai nem fazer um enterro para mim, quando ver as condições que morri e junto com o Lee.
— Sã e salva.
— Graças a Deus.
— Graças a mim, que sou atento a direção.
Que blasfêmia... Socorro, maluco.
— Tá, sei. Tchau, até amanhã.
— Até.
Taeyong da partida fazendo sair fumaça do motor, e some de minha vista. Ok, uma parte do trabalho concluída. O que tenho que pensar, é em como eu vou falar com a professora da escolinha.
Chego em casa e a minha mãe não está em casa.
A minha mãe está na igreja! Será que ela já falou com a mulher?
Eu estou morta.
Me deito na cama esperando ela chegar para me castigar.
. . .
— Hye, olha o jantar.
Minha mãe grita do andar de baixo, se ela chegou a um tempo e não me matou, quer dizer que ainda tenho chances.
— Oi mãe, pai...
Me sento à mesa com meu coração agitado.
— Como foi o trabalho?
— Foi bem, deu tudo certo.
— Eu posso ver?
Jesus!
— É que... Ele ficou com a minha amiga.
Ela estava a levar o garfo até a boca, mas depois de ouvir o que eu disse, deixou o talher no ar.
— Amiga? Que amiga?
— Uma da faculdade.
É melhor contar sobre a Morgana, do que falar que estava com o Taeyong.
— Ela é crente?
Sempre com a mesma pergunta sobre minhas amigas.
— Não atrapalhe o jantar mulher. — meu pai finalmente toma a fala.
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Good or Bad
Teen FictionCriada em uma família tradicional evangélica, Hye não sabe distinguir bem o que é melhor para si mesma sem ser baseado nas coisas que sua mãe fala. Ela concluiu o ensino médio, mas agora sua nova jornada é numa universidade onde tudo irá mudar. Con...