Good or Bad

Fim

Quando fiz o capítulo anterior, eu pensei que o planejamento renderia ainda dois capítulos, mas infelizmente não :'( . Sentirei falta desse livro e principalmente de vocês. Por favor continuem apoiando o NCT 💚

Os corpos em meio a destroços foram enviados ao IML e o início das investigações começaram. Todas as setas apontavam para uma falha no motor. 

As homenagens foram feitas aos cinco passageiros que foram mortos pelo impacto violento em uma rocha. Antes que eles pudessem salvar as suas vidas, o jatinho explodiu junto aos seus corpos. Cerca de três helicópteros do corpo de bombeiros e salva-vidas foram recrutados na ilha em que tudo aconteceu. Os exames que foram feitos para reconhecer os falecidos foram de DNA com amostras de sangue dos familiares e da arcada dentária. 

Felizmente Taeyong não precisou ceder uma amostra de sangue para o exame, eles constataram que era mesmo o Sr. Lee pela arcada dentária. O rapaz não quer mais pensar no falecimento do pai e o quão mais longe sua mente ficasse de tudo, para ele estava de bom tamanho. Hye aceitou facilmente encontrar com ele no apartamento dele. Para assim distraí-lo um pouco de tudo que estava acontecendo. Porém as pessoas não colaboravam muito, suas redes sociais foram perturbadas por inúmeras mensagens, entre elas perguntas e outras os sinceros pêsames. Ele precisou privar algumas e desativar outras para não ter que ler coisas como: o seu pai era um homem incrível, nunca mais encontraremos alguém como ele.

Taeyong sabia que o pai fez tudo o que podia para preservar a sua imagem e conseguiu bons resultados. Na morte sua reputação continuava implacável e a agência de turismo que agora estava sendo controlada pelo braço direito de Dong-Sun, tinha muitas recomendações e pedidos. 

O único desejo dele era que as pessoas parecessem de dar tanto Ibope ao seu pai, que a história morresse aos poucos e que ele pudesse recomeçar da maneira que sempre desejou. A dor que estava sentindo pela rejeição do pai e saber que eles nunca farão as pazes novamente estava sendo substituída pela vontade de esquecê-lo. Aconselhado por Hye em começar a ter sessões com psicólogo ele estava fazendo progresso em cada sessão. Se sentia um pouco envergonhado por procurar ajuda psicológica, porém Taeyong sabia que precisava de acompanhamento profissional. A mudança na vida dele foi brusca demais, as coisas literalmente mudaram da noite para o dia. Faz apenas duas semanas que ele deu início às sessões e já podia perceber uma melhora.

Com a morte do senhor Dong-Sun, o advogado da família que estava instruído desde que Taeyong nasceu a se responsabilizar pela herança do único herdeiro fez uma visita a casa que já estava sendo colocada à venda. O único bem que Dong-Sun deixou para a sua esposa, sem muita escolha, porém era obrigatório deixar pelo menos algum bem para ela, já que eles se casaram no papel.

Ela não queria passar mais nenhum dia naquela casa, foram vinte e cinco anos aturando os maus comentários do marido, a única coisa que desejava mais que a felicidade do filho, era a sua própria liberdade. O mais longe que podia ir, mas não sozinha… 

— Qual lugar você quer ir? 

A senhora Ha Ji-won tinha um brilho especial no rosto. Taeyong nunca a viu tão contente assim antes. Isso o contagiava de alguma forma, porém se sentia cem por cento feliz com o que aconteceu.

— Pra onde? 

Ele continuava a empacotar as coisas de seu quarto. A grande maioria estava indo para o lixo. 

— Ora, pra onde mais, querido? Ir embora desse lugar, dessa cidade! A gente pode recomeçar do zero. 

Sentada na beira da cama dele, que ainda não foi desmontada e colocada para doação, Ha Ji-won batia nas coxas pensando em como deve ser explorar tudo que quisesse sem alguém a controlando como uma marionete.