Capítulo sessenta e um

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Estamos chegando na reta final e junto a alguns fatores, eu estou com um bloqueio muito grande de criatividade. Tanto que o cronograma não está sendo seguido tão a risca quanto antes e eu sinto muito por isso. Também estou entrando em hiatus, porém não nesse livro. Prometo que irei terminá-lo, não poderia abandona-lo agora e nem vocês. Espero que entendam.

Nada parece bom o suficiente para conhecer a pessoa mais importante da vida de Taeyong. As roupas que venho comprando não são tão comportadas como as que eu tinha, as que eu doei tudo para a caridade. 

Entre outras peças de roupas empilhadas no chão, havia um vestido no qual eu não gostei tanto assim mas que Morgana insistiu que leva-se. Ela diz que eu pareço uma boneca com ele e esse ponto não me agradou tanto. Mas o provando agora, parece perfeito para o encontro que vou ter. As mangas são um pouco bufantes, o decote reto e há alguns babados nele. Além da peça parecer ter sido confeccionada para uma boneca, ele é branco o que dá ainda mais força a teoria.

— Seu namorado já tá lá embaixo te esperando. — Jisung dá o recado me olhando pelo reflexo de espelho que tem na porta do meu guarda-roupa na parte interna.

— Já?!

Arrumo meu cabelo agora apressadamente, na minha cabeça por todas as roupas no chão e escolher uma perfeita durou apenas cinco minutos…

tá aqui a quase uma hora. Não é como se você fosse ir numa festa irmã.

Ele joga uma uva para cima e pega com a boca. Deve ser exagero do meu querido Park Jisung. Não tem como eu ter demorado tanto só para decidir o que vestir.

— Não queria ir de todo o jeito…

Pego uma tiara que raramente uso. Acho que vai combinar com a minha roupa. Nela há pedras transparentes enfeitando-a.

— Você tá bonita, vai conquistar a sogrinha.

Segue caçoando de mim. Porém, não deixo que me tire do sério. Preciso descer, não quero deixar Taeyong esperando.

— Obrigada.

Dou um sorriso irônico e desço depois de passar perfume no corpo.

Taeyong me recebe com um dos seus repertórios de sorrisos bonitos que dá sempre que me vê. Sempre que eu o faço sorrir. Meu coração amolece no meu peito a cada degrau que me leva para mais perto dele. Seria quase clichê mencionar o quanto ele está bonito. Quando não está?

— Vamos, que temos que fazer umas coisinhas lá em casa.

— Tipo o que?

— Me poupe dos detalhes, eu tô aqui. — Jisung grita da cozinha e eu abaixo a cabeça com vergonha. Não posso culpá-lo. A primeira coisa que veio em mente não foi algo inocente…

— Que mente suja vocês tem. Não é nada disso que pensaram, eu não mencionaria nada assim na frente do seu irmão.

A última frase cochichou para mim e eu franzi as sobrancelhas ainda sorrindo. Se não é isso, então o que ele está referindo fora o encontro com a sua mãe?

— É bom mesmo. Somos amigos, mas eu quero respeito em relação a minha irmã.

Jisung joga uma maçã para cima algumas vezes brincando com a fruta antes de dar uma suculenta mordida. Está com ciúmes, hunf, espero que engasgue com ele. Foi do mesmo jeito que me senti quando ele apareceu com a namorada sem nem me preparar antes. Ciúmes entre irmãos é algo que nunca pensei que sentiria.

Good or BadOnde histórias criam vida. Descubra agora