Capítulo trinta e seis

1.9K 195 279
                                    

Ele falando assim até parece algo simples de se dizer… a tensão só piorou com seu pedido e não aguentando mais o frisson por toda a minha espinha, me viro de frente para ele. Mortificada, jurando que poderia ser mais fácil dessa maneira. Mas assim que me virei, sem noção alguma do espaço que estaria tomando, meu nariz tocou o seu e seu hálito cálido de menta me entorpeceu. De imediato senti uma necessidade terrível de contar, mas não havia um pingo de coragem em meu ser.

— Eu não sei explicar…

Estremeci quando consegui ouvir sua respiração no instante que sua boca me levou ao delírio tocando, beijando, meu pescoço. Seu piercing fazia uma cócegas gostosa, seus lábios macios fazia formigar cada canto que passava.

— Você precisa de um incentivo?

Despedaço-me novamente em pequenos fragmentos com seu tom de voz, sussurrado, próximo ao meu ouvido. E tudo virou uma página em branco quando me beijou. O medo, o receio e a luta já fracassada com a razão desapareceram no mesmo instante.

Eu ofego e flexiono meus dedos ao redor dos fios da sua nuca, me aproximando o máximo que posso dele com meu corpo suando debaixo da coberta. Registrei o ruído abafado entre o beijo que vinha de seu peito, o som mais instigante que já ouvi na vida.

— Eu… eu me sinto quente.

Com o lampejo de coragem depois de ter me beijado de tal forma que não estou me importando em contar de uma forma sutil o que se passa com meu corpo. As luzes apagadas também me dão essa liberdade de dizer o que penso.

— Já entendi.

Petrifiquei em meu lugar quando sua mão deslizou por minha coxa por baixo da coberta. Eu… eu estou com um short de pijama, é muito curto.

Sua respiração batia cada vez mais quente e apressada perto do meu rosto à medida que ia subindo, lentamente e eu me mantinha parada querendo e ao mesmo tempo temendo que ele me toque onde está o início dos meus problemas.

— Tae!

Chamei sua atenção quando tocou-me lá embaixo… pelo tecido do meu short. Seguro seu braço para que ele não continue.

— Isso é errado… não podemos fazer isso.

— Tudo que nós fazemos é errado. Mas não deixa de ser bom. Eu vou só te tocar pelo short.

A conversa seguia em sussurros e cada vez que ele dizia algo mais meu íntimo queimava, vai ser impossível continuar resistindo com ele agindo dessa maneira.

Minha respiração para quando ele esfrega seus dedos em mim. Oh, isso é… bom. Vergonhoso mas é bom.

— Faz tempo que você se sente assim? — Ele afundou seu rosto em meu pescoço, o beijando e murmurando coisas que entram em minha cabeça com muita dificuldade, seus dedos me tocando está me deixando muito mais tensa, porém é tão bom que não conseguiria lhe mandar parar.

— Não muito… mas começou depois que eu… — arfei quando ele me tocou em círculo. — Fiquei com você.

— É uma delícia saber disso.

Ele deu uma mordiscada e não sabia se estava indo ao fundo do poço, por seus dedos ou por ouvi-lo ofegante. Ao menos estou tocando ele ou beijando.

— Levanta um pouquinho a perna.

Ele mandou e mostrou como eu deveria fazer. Apoiei meu pé na cama enquanto a minha outra perna estava dobrada, e parece que isso deixou que os toques fossem ainda melhores. Taeyong sabe mesmo o que faz.

Good or BadOnde histórias criam vida. Descubra agora