Good or Bad

Capítulo trinta e sete

Pessoal, peço desculpas pela demora de atualização do livro. Eu me mudei e foi uma viagem longa de quatro dias, não havia como eu carregar o meu celular constantemente e infelizmente não havia como escrever capítulo. Mas eu não irei demorar tanto para atualizar, sempre postarei a cada três dias como sempre faço.

Boa leitura ♥️

Poderia mentir para mim mesma mais uma vez e fingir que não estou nenhum pouco nervosa, porém com um grande sim na ponta da língua. A palavra "loucura" ao menos parecia ter o mesmo significado depois de ontem a noite. 

O medo de que os meus pais descubram que venho tendo uma visita masculina em meu quarto ainda me assusta só não tanto quanto a vontade de satisfazer os meus desejos com a única pessoa que pode conceder isso a mim. E talvez o único que possa dar um fim nisso.

Nos olhamos profundamente nos olhos um do outro. E muito timidamente assenti murmurando algo como "hum". Algo que despertou um sorriso pequeno nos lábios bonitos de Taeyong. 

— Ótimo, nos vemos no mesmo horário que ontem.

Ele colocou as mãos nos bolsos do moletom preto após levantar e me encarou uma última vez antes de ir para algum lugar. 

Mordo meu lábio retirando uma pelinha recessada. É arriscado em todas as línguas existentes, mas ele faz parecer ser algo tão comum e tão fácil de lidar. 

Inspiro profundamente e deixo o ar sair logo em seguida. Sacudo minha cabeça a fim de parar de pensar nisso por enquanto, pois assim não tem como me concentrar para a última prova. 

Além de despertar sentimentos confusos, Taeyong também me deixa nervosa com uma grande infestação de borboletas e tudo que voa em meu estômago. Bato meus cílios algumas vezes repetindo em meu consciente para deixar essa história para lá por enquanto pelo menos. Ou eu terei aquele branco novamente, que só acontece por culpa dele.

Quando o professor entregou a prova eu quase estendi os braços para o céu agradecendo a Deus por não ter esquecido nada por conta da ansiedade pelo que irá ocorrer hoje a noite em meu quarto. Para prevenir, nem olho na direção de Taeyong para que eu continue tendo as respostas claras em minha mente.

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— Boa noite pai.

Desejei uma boa noite como uma boa filha que sou, sem tentar dar pistas ou entregar — sem querer que eu estou suando frio a cada hora que passa e se aproxima de Tae chegar aqui. Não me vem nada em mente as coisas que iremos fazer e bem… eu gostei muito do que fizemos ontem, pode ser que aconteça o mesmo.

A minha ingenuidade desproporcional para a minha idade, não me faz imaginar coisas novas que nós possamos fazer juntos e me irrita o fato de eu não poder mostrar algo que eu saiba fazer ou que eu goste de fazer.

— Boa noite querida.

Meu pai deu dois "tapinhas" em minha cabeça como se estivesse acariciando um cachorro, mas é a forma dele demonstrar algum tipo de afeto. Antes de entrar em seu quarto, seguido da minha mãe. Que nessas últimas semanas está quase uma santa, não reclama tanto comigo, não faz perguntas a cada culto que passa e nem questiona sobre o Taeyong. Acho que ela está mudando, percebendo que não há motivos para ser tão protetora e abusiva. É melhor assim do que antes pelo menos, eu fazer o máximo para não irritá-la. Principalmente agora que eu não estou mais seguindo a risca todas as suas ordens e as coisas que me ensinou sobre o mundo. Que agora estou tendo a minha própria percepção.

Fecho a porta do meu quarto e retiro o vestido longo que estou usando. Não está frio e muitas vezes eu durmo com roupas mais curtas… certo, também é pelo Tae. Pijamas curtos é uma das coisas que mais tenho, mamãe não implica tanto com isso pois sempre no verão aqui faz muito calor e usar roupas compridas nessa época do ano me deixam com a pele irritada. Por isso hoje estou com um short curto de tecido rosa bebê e uma blusa de alça com a mesma cor. Apesar de que Taeyong não possa ver nada, eu ainda quero que ele possa imaginar que eu estou no máximo atraente.