Demorou um pouco mais do que eu esperava. Esse capítulo me deu um pouco de trabalho... Mas acho que vocês irão gostar. Nele tem um POV do Taeyong, algo que algumas pessoas estavam me pedindo. ♥️
PS: Capítulo para maiores de dezoito por linguagem imprópria e insinuação de sexo. Leia por conta risco. Se você não gosta, é só parar quando o passeio deles encerra. Não comente coisas irônicas sobre a situação.
Boa leitura ♥️
Pensamentos frenéticos desfilavam pela minha mente, desde que Taeyong me instruiu a entrar num carro que provavelmente é um táxi. A tensão contempla as minhas veias artérias e meu coração toca uma cadência alta e rápida.
O vento gelado atravessa da janela e arremessa meu cabelo na direção do meu rosto. Ao invés de me tranquilizar, ele aumenpta a minha ansiedade e estremeço com um forte arrepio. Todo e qualquer pelinho do meu corpo está eriçado e minhas coxas estão quase se fundindo uma na outra imaginando mil coisas e nenhuma delas termina de uma maneira romântica.
— Chegamos.
Chegamos! Mas onde…
Espero no carro quando ouço Taeyong destravando a porta e abrindo-a para que ele faça o mesmo com a que está do meu lado. Ainda estou vendada, seria perigoso sair assim mesmo se eu soubesse abri-la de olhos fechados.
— Não tira a venda ainda. — ele segura as minhas mãos e me ajuda a sair do veículo. Se afasta de mim por alguns segundos e quando o veículo parte para alguma direção uma rajada de vento sopra em mim. Acaricio os meus braços sentindo um pouco de frio.
Tento utilizar minha audição para adivinhar onde estamos, porém não consigo ouvir nada. O lugar é silencioso e não há cheiro de nada. Por esta ventando bastante acredito que estamos na rua. Por qual motivo ele me traria na rua? Eu preciso tirar logo essa venda…
— Eu sei que tá curiosa, mas deixa eu tirar pra você.
Baixei a mão que estava impaciente junto aos meus olhos que não podem enxergar nada pelo nó que ele deu em minha nuca.
O calor de seu corpo atrás de mim me faz titubear um pouco. Os dedos tocam superficialmente o meu cabelo desatando o nó da venda que escorrega devagar sobre os meus olhos.
Luzes fortes ofuscam a minha visão e eu me viro de costas como um morcego ansiando a todos pulmões por escuridão. Coço os meus olhos que lacrimejam um pouco por alguns segundos até finalmente se acostumarem com as luzes amareladas embutidas nos postes do outro lado da rua. Agora acho que consigo me virar e saber onde estamos.
Uou… eu realmente não estava esperando por isso, entretanto eu não vou a um lugar como esse a anos. Há mais de uma década, quem sabe.
— O que achou?
Ele diz, estudando as expressões do meu rosto que devem ter mudado rapidamente em câmera lenta. Um local público e um parque de diversões não era exatamente o que eu esperava, depois dele ter me convidado para sair daquela forma. Porém confesso que me pegou de surpresa como ele queria e não é desagradável.
— Tô impressionada… ainda digerindo. Por que estamos num parque vazio?
É estranho o tanto de luzes que tem nesse lugar e não ter ninguém. Principalmente o seu público principal: crianças.
O cabelo de Taeyong dançava ao vento quando ele sorriu lançando seu olhar aos brinquedos solitários.
— Um amigo é dono desse lugar… bem, o pai dele é o dono, mas você entendeu.
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Good or Bad
Teen FictionCriada em uma família tradicional evangélica, Hye não sabe distinguir bem o que é melhor para si mesma sem ser baseado nas coisas que sua mãe fala. Ela concluiu o ensino médio, mas agora sua nova jornada é numa universidade onde tudo irá mudar. Con...