Capítulo trinta e um

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Achei totalmente estranho, mas eu vim a uma festa, tenho mesmo que conhecer pessoas novas, ser o que eu gostaria de ser a muito tempo por uma noite. 

O rapaz que Morgana queria me apresentar é muito bonito, uau, eu estou nervosa só de chegar perto dele. Não sei nem o que falar ou se devo falar. A única pessoa com quem flertei foi o Taeyong. 

— Hye esse é o Jaeyoon e, Jaeyoon… você já sabe o nome dela. — Ela apontou para mim e depois para ele que tinha um sorriso magnífico nos lábios.

Consigo sentir seu perfume daqui e nem estamos tão próximos assim, Jaeyoon está sentado sobre o braço do sofá com um copo vermelho que contém alguma bebida dentro.

— Você é muito bonita, é um prazer conhecer você.

Ele segurou minha mão e foi muito cavalheiro ao beijá-la. Mas algo sombrio nublou seu olhar, o que é muito ambíguo com o gesto fofo que fez.

— Obrigada, igualmente.

Queria poder elogiá-lo também ele é lindíssimo, mas não sabia como. Ser elogiada por alguém me deixa tão tímida e com o coração quase saindo pela boca. Não estou acostumada com este tipo de tratamento. Nem eu me acho tão bonita assim.

Ele soltou minha mão fazendo um carinho sobre as costas dela. Enquanto mantinha seu olhar sobre o meu. Ele está afim de mim? O que eu deveria fazer? Jaeyoon é tão bonito, deve ter milhares de garotas na sua cola. Ainda mais hoje, com o que está usando, intensamente bonito com essa camisa preta e a calça jeans. Peças de roupas que a maioria das pessoas usam mas que ficaram tão bem nele como uma luva.

— Por favor, interajam, eu vou ali. — Morgana disse me empurrando mais para perto dele. 

Pensei que sua missão impossível era me juntar com Taeyong, talvez tenha desistido da ideia. Na qual nunca aprovei. Taeyong é misterioso demais e sinto que se eu me envolver com ele afundaria como numa areia movediça. 

Os sentimentos por ele ainda me assustam, meu corpo anseia por ele como louco, sinais que ainda não sei dizer ao certo o que significa sempre despertam quando eu o vejo, quando me toca e me provoca com suas brincadeiras. Preciso provar para mim mesma, que isso é apenas por conta dele ter sido o primeiro com quem me envolvi. E acho que Jaeyoon pode me ajudar.

— Você é lá da universidade? — Ele voltou a segurar a minha mão e deu um gole na bebida.

— Sim…

Obviamente ele não deve ter me reconhecendo, nem eu me reconheci na frente do espelho.

— Sério? Que sorte a minha.

Ele me puxou para mais perto e meu corpo esquisito pareceu relutar. Mas eu quero ficar com ele, nem que seja só para tirar a dúvida. Não preciso vê-lo novamente. 

— Você é tímida, não é? Fica assim não, o que acontece nesse lugar fica nesse lugar.

Prendi a respiração quando notei que sua mão estava em minha cintura e seu rosto cada vez mais e mais perto. Então é assim que as pessoas ficam nas festas? Não rola muita conversa e sim mais ação? 

Também o que eu estava esperando? É uma festa, não tem que falar nada e a música alta é justamente para isso.

Sua boca tocou a minha e meus pulmões pararam de funcionar por segundos. Não sei se beijo bem, só beijei uma vez na vida. Travei parecendo um manequim nas mãos dele com os meus olhos abertos em apreensão sem saber se eu estou fazendo certo ou não.

Seu beijo tinha um gosto amargo, deve ser o álcool. E suas mãos me apertavam mais me aproximando ainda mais dele entre suas pernas. Isso tá mesmo acontecendo na frente das pessoas?!

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