four. according with the devil

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Nos dias seguintes à vitória, ninguém foi visitá-la, nem mesmo Lucien, apesar de Feyre ter esperado e ainda esperava ele abrisse a porta com a agilidade de uma raposa e despejasse aqueles comentários sarcásticos em si enquanto cuidava seus machucados. Mas toda aquela espera estava se tornando cada vez mais inútil, principalmente levando o fato que a dor sempre dominava Feyre ao ponto de gritar no mais puro desespero quando ousava tentava o pedaço de osso embutido em sua pele deixando a humana com a única opção disponível que era continuar naquela cela úmida, aquele ferimento disparando lampejos de dor por todo seu corpo e um pânico crescente dentro de seu corpo relacionado à possibilidade que a ferida não tivesse estancado.

Feyre sabia o que significava o sangue ainda fluindo, seus olhos azul-cinzentos sempre estavam presos na ferida, por estar esperançosa que o sangue ainda continuasse coagulando e por estar em mais absoluto terror por conseguir visualizar primeiros sinais de infecção.

A humana não conseguia ingerir a comida podre que enfiavam em sua cela, ver ela resultava em tanta ânsia que agora um canto daquele minúsculo fedia vômito.

Acordando de um sono inquieto, com as costas contra uma parede, aproveitando o frio da pedra quando Feyre percebeu que ardia, uma febre que deixava tudo meio nebuloso agora possuía aquele corpo mortal. O calor em seu rosto era como um resfriado leve, nada de uma febre causada por infecção. Cada respiração era como engolir pedaços de vidro.

Seu braço ferido ainda pendia ao meu lado enquanto os olhos da humana se fixaram na porta da cela que pareceu se mover, as linhas oscilando. Ela ergueu uma de suas mãos para o peito. Não era uma febre. Não era uma febre.

A porta moveu-se naquele momento. Bom, não a porta exatamente mas sim, a escuridão ao redor do pedaço de madeira pareceu emanar. Por um momento, Feyre imaginou que seria Demetria e seus olhos verde-prata audaciosos, mas então medo se espalhou por cada mísero poro da humana quando uma figura se formou. Não, uma feminina e pequena, mas sim, uma masculina após aparentemente se esgueirar pelas fendas entre a porta e a muralha de pedras ao redor, sendo um pouco mais de uma sombra mas ainda assim menos que uma sombra, de fato.

Rhysand possuía uma aparência completamente corpórea naquele momento que deixou seus olhos brilhando à luz fraca analisar o estado mortal, sorrindo devagar, ainda na porta.

─ Que estado deplorável para a campeã de Tamlin.

─ Vá para o inferno.─ A voz não passando de um mero chiado e cabeça, ao mesmo tempo que estava leve, também estava pesada.

Ele se aproximou com a graciosidade felina que parecia ser parte de si, se agachando com facilidade diante de Feyre, farejando o ar e fazendo uma careta para o canto que ela havia vomitado. A humana tentou se afastar do grão-feérico, mas suas pernas estavam um pouco mais pesadas do que chumbo, então por mais que quisesse chutar o rosto de Rhysand, ela não conseguiria.

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