seventeen. provocations

2.4K 365 133
                                    

╔══════════════╗

╚══════════════╝

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

╚══════════════╝


Um único gesto bastou para que sua fina camisola caísse no piso e poucos passos foram dados até que um de seus pés se erguesse, se arrastando suavemente na superfície da água morna contida dentro da banheira, antes que a fêmea afundasse seu corpo completamente na água, deixando com que ela relaxasse seus músculos ainda tensos. Apoiando sua cabeça na borda da banheira, a fêmea não se permitiu pensar em como sua pele havia arrepiado com o toque de Rhysand, não se permitiu deixar sua mente vagar para o que provavelmente teria acontecido se tivesse deixado que o Grão-Senhor mergulhasse seus lábios sensuais e extremamente atraentes nos dela, provavelmente aquela bolha que os dominava quando estavam próximos o suficiente para que ocorresse o roçar de suas peles ou se afundavam nas orbes um do outro tão profundamente que acendia aquele desejo desenfreado que provavelmente havia se acendido de forma inconscientemente pelos dois quando Demetria ergueu seu dedo e ameaçou o Grão-Senhor mais poderosos de todos os tempos com a perspicácia que só ela parecia possuir. E principalmente, Demetria não pensou no quanto desejou ter aqueles lábios não vagando apenas por seu pescoço e bochechas.

A fêmea balançou sua cabeça de forma brusca e se afundou na água ao ponto que líquido estivesse cobrindo seus lábios. Aquilo não deveria ter acontecido, ela não deveria ter aceitado o laço mágico que os ligava, pelo menos não naquele momento, porém Rhysand parecia estar sempre a provocando-a, incitando-a até alcançar um lugar próximo ao seu limite. Um maldito macho, era isso que ele era. Um maldito macho que a Mãe achou que seria uma idéia incrível colocá-lo como parceiro de Demetria. Um rosnado baixo escapou por seus lábios e uma risada soou pelo banheiro, atraindo os olhos esverdeados respingados de prata na direção da porta. Não, ele não era um macho, era um maldito carrapato.

─ Olá, querida.─ Demetria segurou um resmungo descontente. Rhysand ergueu os lábios terrivelmente sensuais e entre seus dedos, uma xícara.─ Não me olhe assim, está parecendo que deseja dar um chute nas minhas bolas, afinal não é como se você já não tivesse atentado contra a vida dos nossos futuros filhos.

A fêmea revirou os olhos, ajustando sua postura e erguendo seu queixo.

─ Contanto que não herdem sua estupidez sem limites, não irei atentar com suas vidas.─ Proferiu. O macho ergueu uma de suas sobrancelhas, continuando com seu ombro apoiado no batente da porta.

─ Então, quer dizer que confirma que teremos filhos?

─ O que veio fazer aqui?─ Rosnou ela. Os olhos violetas passearam pela pele nua que se revelava sob a água cristalina, as estrelas continham naquela imensidão púrpura brilharam quando um passo foi dado na direção da feérica que arqueou uma sobrancelha diante da ação do Grão-Senhor.

─ Pensei que você ia precisar de alguma ajuda.─ Por um momento, Demetria revirou os olhos e depois, uma garra invisível arranhou os escudos mentais da mesma forma que um amante acariciaria sua amada. Rhys piscou e seu sorriso aumentou no instante que a voz melódica soou em sua mente.

Corte dos PesadelosOnde histórias criam vida. Descubra agora