sixteen. almost tea kiss

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Ianthe, uma das doze sacerdotisas de Prythian, aquela escapou da crueldade de Amarantha após seu pai, um dos mais fortes aliados de Tamlin como capitão das forças do Grão-Senhor, despachou Ianthe, a mãe dela e duas irmãs mais novas para um dos incontáveis reinos feéricos do outro lado do oceano, Vallahan, e ali se instalaram por cinquenta anos enquanto todos de Prythian eram massacrados e escravizados.

A sacerdotisa, a mais nova Grã-Sacerdotisa em três séculos, possuía reluzentes cabelos dourados, aqueles olhos azuis, as feições imortais e elegantes, com um corpo esguio. Uma veste de tecido com camadas habilidosamente entrelaçadas, a sua cintura fina é destacado com um cinto de pedras transparentes azul-celeste, cada uma perfeitamente oval e presa por prata reluzente. Sobre seu capuz que cobria seus longos fios dourados e levemente ondulados, havia um arco delicado de prata com uma enorme pedra no centro, um pedaço de tecido tinha sido dobrado sob a tiara revelando sua tez.

Os anéis prateados nas mãos de Ianthe cintilaram na luz do sol quando a mesma se lançou na direção de Tamlin, entrelaçando seus braços em torno do pescoço do macho, uma risada alegre explodindo em seus belos lábios. Feyre juntou as saias esvoaçantes de seu vestido azul como o céu outonal em uma de suas mãos e desceu os degraus da escadaria principal.

Lucien havia praticamente implorado para que Tamlin o deixasse participar da ronda naquela manhã, claramente tentando escapar do momento que se colocaria em frente da sacerdotisa que nutria um desgosto nada discreto. Quando o Grão-Senhor da Corte Primaveril permitiu sua partida, o macho já estava sentado em um cavalo e deixando a mansão. Sozinha, Feyre teria que aprender a lidar com a estranha que sorria de forma tão carinhosa para seu futuro marido. Os olhos da fêmea se encheram de brilho quando visualizou a recém-feérica, analisando rapidamente os cabelos loiro-castanho que foi preso em um coque alto, expondo o pescoço daquela que já foi humana. O sorriso de Ianthe se tornou ainda maior.

─ Você deve ser Feyre, a Quebradora da Maldição.─ Disse a sacerdotisa, sua voz suave como seda.

─ E você deve ser Ianthe, é um prazer conhecê-la.─ A feérica se aproximou do seu futuro marido e entrelaçou o braço dele no seu, oferecendo a sacerdotisa um forçado sorriso educado. Ianthe balançou suavemente sua cabeça, direcionando seu olhar para o Grão-Senhor.

─ Tamlin, devo dizer que não há palavras nesse mundo que é capaz de expressar o quão grata estou por ter me recebido após todos esses anos.─ Proferiu ela.─ Com toda sinceridade que há em meu confesso, eu confesso que esperava que rejeitasse minha volta, o que fiz sob as ordens de meu pai foi completamente repugnante.

Feyre franziu suavemente seu cenho ao ver os olhos azuis da fêmea transbordar o mais profundo arrependimento, a ex-humana lançou um olhar para Tamlin, afim de a reação de seu amado. O macho manteve sua feição séria por um momento, ele soltou um suspiro.

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