thirty two. so you wanna play?

1.4K 229 16
                                    


╔══════════════╗

╚══════════════╝

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

╚══════════════╝

Ela não viu Rhysand durante o resto da semana e muito menos, Mor.  As únicas pessoas com quem se encontrou foi  Nuala e Cerridwen, que traziam suas refeições, arrumavam sua cama e, ocasionalmente de forma casual, perguntavam como ela estava. A única evidência que possuía de que Rhysand ainda estava na propriedade se encontrava nas cópias do alfabeto, com diversas frases que deveria escrever todos os dias, trocando palavras, cada uma mais irritante que a anterior:

Rhysand é o Grão-Senhor mais lindo.
Rhysand é o Grão-Senhor mais agradável. 
Rhysand é o Grão-Senhor mais inteligente.

Todo dia, surgia uma frase miserável com a alteração de uma palavra de arrogância e
vaidade diversas. E todo dia, outro simples conjunto de instruções: escudo para cima, escudo para baixo; escudo para cima, escudo para baixo. Diversas vezes, sem parar. Ela não tinha interesse em saber se ele tinha noção se a feérica obedecia ou não, não importava, porém Feyre mergulhei nas lições, ergueu e baixou, reforçando aqueles escudos mentais. Pois no final era tudo que podia fazer naquele lugar. Seus pesadelos lhe deixavam suada e sonsa, mas seu quarto era tão aberto que a luz das estrelas sempre tão forte que, quando acordava sobressaltada, não corria para o banheiro. Nenhuma parede chegava a lhe sufocar, nenhuma escuridão como dominante e sem fim. Ela sabia onde estava, mesmo que continuasse a se ressentir por estar ali.

No dia antes da semana finalmente terminar, Feyre se encontrava arrastando os pés até a mesinha de sempre, já fazendo uma careta ao pensar nas belas frases que encontraria à espera e em toda a acrobacia mental que viria, quando as vozes de Rhys e Mor flutuaram em sua direção. Era um espaço público, então ela não se incomodou em disfarçar os passos conforme se aproximava de onde eles conversavam, em uma das áreas de estar, Rhys caminhando de um lado para outro diante do penhasco aberto da montanha, e Mor deitada em uma poltrona de cor de creme.

─ Azriel iria gostar de saber disso.─ dizia Mor.

─ Azriel pode ir para o inferno.─ disparou Rhys de volta.─ Ele provavelmente já sabe mesmo.

─ Fizemos joguinhos da última vez.─ comentou Mor, com uma seriedade que fez com que Feyre parasse a uma distância segura.─
E perdemos. Feio. Não faremos aquilo de novo.

─ Você deveria estar trabalhando.─
Foi a única resposta de Rhysand.─ Dei o controle a você por um motivo, sabe disso.

O maxilar de Mor se contraiu, e ela, por fim, encarou a ex-humana. Mor lançou um sorriso que pareceu mais um tremular. Rhys se virou, franzindo a testa ao me ver.

─ Diga o que veio até aqui dizer, Mor.─ Falou Rhys, tenso, voltando a caminhar. Mor revirou os olhos para mim, mas o rosto ficou severo quando falou:─ Houve outro ataque, um templo em Cesere. Quase todas as sacerdotisas mortas, o tesouro saqueado.

Corte dos PesadelosOnde histórias criam vida. Descubra agora