seven. filthy hands

2.4K 419 189
                                    


╔══════════════╗

╚══════════════╝

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

╚══════════════╝


Feyre acordou em sua cela, aquele  pedaço de tecido que ousaram chamar de tecido em volta de seu corpo e tudo girava. Girava. A humana mal conseguiu se erguer sem colocar tudo que havia ingerido na noite passada após aceitar o vinho de Rhysand. Ela esvaziou o estômago em um canto da cela, então, se arrastou para o lado contrário, desabando em um sono. O mundo ainda rastejando ao seu redor, dando rodas e mais rodas.

Não é necessário dizer que, sim, Feyre vomitou  inúmeras vezes naquele dia até a noite chegar e com ela, uma refeição quente que ousou beliscar. Até o momento que a porta se abriu em um rangido nada suave, um rosto de uma raposa dourada aparecendo ao lado de um olhar de metal semicerrado.

─ Merda.─ Resmungou Lucien.─ Está congelando aqui.

Feyre ergueu a cabeça, se esforçando para manter a comida dentro de si. O feérico desprendeu a manta sobre seu corpo, colocando-o em volta dos ombros da humana que se encolheu dentro daquele calor pesado. O rosto do de cabelos carmesim se contorceu levemente em uma careta ao analisar a tinta borrada em certos pontos na cintura da mortal.

─ Olhe só para tudo isso. Desgraçado.

O que aconteceu?─ Sua memória não passava de um borrão escuro de uma música selvagem, ela nem mesmo tinha certeza que realmente queria uma resposta.

Lucien piscou, e se afastou.

─ Não acho que queira saber.

Feyre observou os poucos borrões ao longo de sua cintura, como se mãos tivessem segurado ela.

─ Quem fez isso comigo?─ Perguntou baixo, os olhos ainda seguindo o arco da tinta manchada.

─ Quem você acha?

Seu coração se afundou dentro do peito quando ergueu seu olhar e encarou Lucien por momento, antes de voltar seus olhos para o chão.

─ Ele... Tamlin viu isso?

O feérico balançou a cabeça.

─ Rhys só estava fazendo isso para provocá-lo.

─ E funcionou?─ Ela não conseguia sequer olhar para Lucien. As marcas... Alívio invadiu Feyre quando notou que não, ela não havia sido violada.

─ Não.

─ O que... o que eu fiz o tempo todo?─ Mais um aviso de Alis que se tornou inútil.

O grão-feérico deu um suspiro forte, e mergulhou os dedos no cabelo ruivos.

─ Rhysand obrigou você a dançar para ele durante a maior parte da noite. E, quando não estava dançando, estava sentada aos pés dele.

─ Que tipo de dança?─ Feyre insistiu.

Corte dos PesadelosOnde histórias criam vida. Descubra agora