🏳️‍🌈NARA SHIVA A LOBA VOL. 01 SÉRIE AS LOBAS BRUXAS

CAPÍTULO 35

                            3.469 palavras

O espaço reservado para reuniões nada mais era do que uma sala ampla,  em tom bege, ladeada por janelas imensas todas de vidro como a maioria dos cômodos da casa projetada para ser iluminada, ao mesmo tempo segura, arejada e aconchegante. 

No centro da sala uma mesa com no máximo meio metro de altura, ladeada de cadeiras acolchoadas, e puffs de todos os modelos e cores a mesa por ser baixa eles usavam para colocar carnes e cerveja, quando as reuniões eram mensais onde se discutia tudo que acontecia de relevante durante o mês fazia parte dessa reunião  familiar os alfas o líder de estratégia militar e hacker  Anael  e sua esposa, a chefe da medicina local Ananya a líder da segurança com magia Esther, e Nara Shiva  a líder de todos os jovens lobos em todas as áreas  em tais reuniões notava-se a descontração e respeito que cada um sentia pelo outro, mas “SE” a coisa fosse séria a descontração cedia lugar para o silêncio e todos ou somente um expunha seu problema para ser discutido e dali sair uma solução do problema .

Todos davam opinião e a melhor era aceita passando a ser executada em seguida, assim desde que passou a fazer parte do clã que administrava  a reserva nesta mesma sala já tinha visto seu pai decidir quem vivia ou quem morria ( o que era muito raro acontecer) quem continuava na reserva ou quem deveria ser expulso para outra alcateia, ninguém nunca desacatar as ordens dadas por seu pai, qualquer decisão era acertada ali, com aquele grupo.

Nara demorou um tempo observando todos na sala conversando e rindo, quando sua   maior vontade era subir correndo até o quarto, e ficar deitada ao lado da ruiva, o resto que se resolvesse sem sua presença, mas não era covarde para fugir dos problemas,  tudo que aquele homem vinha planejando tinha que chegar ao fim antes que ele aprontasse mais barbaridades.

 Então respirou o ar do ambiente, para sentir o cheiro de Amkaly que vinha como uma brisa de verão próximo ao mar no fim da tarde, isso acalma sua loba inquieta, deixando-a centrada para as decisões que poderia tomar.

Sentou na cadeira vazia quase ninguém percebeu seu silêncio somente sua mãe acompanhava cada passo seu e cada expressão, com um jeito muito carinhoso, colocou sua cadeira entre a filha  e de sua cunhada, segurou suas mãos apertando levemente.

―O que foi meu amor, por que está com essa cara. Todos nós ouvimos o uivo de uma loba, era Amkaly? Ela se transformou? ― Dona Nádia sempre  sentia minha preocupação, ela parecia estar dentro de mim.

 Eu não queria preocupar minha mãe, que mesmo falando bem baixinho, todos ali tinha escutado, até por que a ligação de Amkaly e Ananya era genético não tinha como esconder, e eu sabia que ela queria estar presente na hora da transformação da filha, como tudo era complicado não quis entrar em detalhes, por isso mesmo forcei um sorriso. E respondi

―Nada demais, só estou um pouco cansada, não se preocupe.

―Ananya e Esther nos pôs a par de toda pesquisa,  Esther passou umas informações úteis; precisamos que ela olhe a mente da garota, para descobrir onde está escondido o desgraçado. ―Ziam foi logo despejando tão logo notou a filha sentada.

―Amkaly papai. o nome dela é Amkaly e não garota, como o senhor sempre se refere. E não, ninguém vai entrar na cabeça dela, sem que ela permita, o senhor vai ter que descobrir por outras fontes. ―Respondeu com a mesma frieza, sem paciência nisso os dois eram muito parecidos.

―Baixe o seu tom de voz quando falar comigo, não pense a senhora que só porque aprendeu a transar já é dona do seu nariz, antes de ser seu pai eu sou o alfa dessa reserva, e quero o melhor para o meu povo que no momento é entrar na cabeça daquela garota, saber onde anda o querido do pai dela, e pegar ele.―. Ziam ficou em pé, soltando fumaça pelo nariz.