CAPÍTULO 49

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                                      CAPÍTULO 49

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                                      CAPÍTULO 49

Nara  e Alex entraram na enfermaria em que Sandy dormia ainda ligada a uma bolsa de sangue da Esther, que permanecia sentada ao lado, segurando sua mão, entoando um cântico celta. Levantou a cabeça, encarando o recém-chegado, examinando cada detalhe, sem dúvida de quem ele seria filho, tamanha era a semelhança.

― Madrinha, esse é o Alex, filho da Sandy e do A. D. Alex, essa é a bruxa da reserva, minha madrinha e também sua prima Esther ― Nara falava baixo para não acordar a mais recente amiga.

― Muito prazer, garoto, você se parece muito com minha família que ficou em outro país. Pra ser sincera, tem muito do meu primo, o seu pai. ― Esther cumprimentou o homem de 30 anos a quem ela chamava de garoto.

― Nós chegamos faz pouco tempo, trouxemos a mãe da Amkaly. Deixei ela na sede com a filha e vim correndo pra cá. Como está a Sandy? ― Nara se aproximou da cama, segurando uma mão de Sandy, e Alex segurou a outra, beijando sua face enquanto ela tranquilamente dormia e, ao mesmo tempo, fazendo um carinho passando os dedos na pele lisa da sua mão enquanto que cheirava os cabelos macios da mãe.

― Obrigado por ficar perto nessa hora. Eu soube do que aconteceu e garanto que quem fez isso teve um fim mais doloroso ainda ― ele falava, sem levantar a cabeça, ainda beijando o rosto da mulher adormecida.

― Ela está bem melhor. Esteve à beira da morte. Eu tive que ir buscar seu espírito quase no além pelo laço. Você se parece muito com sua mãe e mais ainda com meu primo ― explicou ao homem que a olhava intrigado, talvez sem entender o motivo de ela estar sentada ao lado da mãe e segurar sua mão.

― E onde está o companheiro de alma, que não está ao lado da minha mãe num momento desses? ― Alex examinava a forma carinhosa da suposta prima sem entender.

Ela falou que tinha ido buscar sua mãe pelo laço... Como assim pelo laço? Isso só podia ser feito por lobos laçados e sua mãe pertencia ao seu pai, ou não?

― Estou aqui, Alex, doido pra te ver outra vez. Na última vez que te vi, você não tinha nem dois anos. ― A. D. chegou à porta da enfermaria e os dois ficaram se olhando. Alex foi até lá fora, dando um abraço de urso no pai, que não conhecia, enquanto Esther os observava, achando estranha a forma como o primo apareceu na hora em que o filho perguntou pelo companheiro da mãe.

― É bom saber que tenho um pai e uma família. Quando eu era menino, morria de medo que alguma coisa acontecesse comigo e minha mãe ficasse sozinha no mundo ou vice-versa. Então eu tenho outros irmãos? Irmãs? Avós? ― Alex, mesmo sendo um homem adulto, não podia negar o brilho nos olhos diante da possibilidade de não estar sozinho no mundo e a esperança de conhecer a nova família o deixava extasiado.

― Sem irmãos. Minha contribuição para a árvore genealógica da família começou e terminou em você, mas tem avós, tios, tias, primos. A família é grande e estão loucos para te conhecer. A Sandy está em boas mãos. Venha conhecer minha mãe e todos os seus parentes. ― A. D. fez o convite, e Alex mostrou interesse em conhecer a família. Ainda assim, perguntou a Esther, estranhando o cuidado que ela estava tendo com sua mãe e o fato de não ser o pai que estava ao lado dela, mas não fez perguntas sobre isso. Sua profissão aconselhava a ter calma e só observar.

🏳️‍🌈NARA SHIVA A LOBA VOL. 01 SÉRIE AS LOBAS BRUXASOnde histórias criam vida. Descubra agora