I

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Neithan.

- Isso não faz sentido. - Falo passando o dedo no anel em meu dedo e Antony bufa.

- Não seja mesquinho, fratello. - ele indaga e eu o encaro - Você sabia isso mesmo antes de concluir a iniciação.

- Não vejo porque tenha que ser algo tão abruptado, Cazzo. - Bufo irritado - A famiglia não irá desmoronar se não houver uma primeira dama nos próximos meses ou anos...

Indago e meu pai me olha irritado enquanto bebo um gole de Wiscky.

- Está de brincadeira com a minha cara, Neithan Ferrarini Lucchese? - Meu pai bate a mão na poltrona se lavantando e eu olho para o loiro ao meu lado.

- Não sei porque tanto alvoroço.

- Me diga, como irá tornar possível o legado da famiglia se não houver uma primeira dama? Como terá um herdeiro? Está querendo acabar com a nossa linhagem, Stronzo?

- Neithan. - Dylan passa as mãos pelo cabelo parecendo ansioso - O que nosso pai quer dizer é que não temos mais vinte anos, você é o capo agora e precisa agir como tal.

- Precisa escolher logo uma primeira Dama antes que a Rússia enlouqueça novamente. - Antony meu outro irmão fala massageando as temporas.

- Terei uma resposta até o final de semana. - Falo bebericando o último gole de Wiscky - agora, andiamo, dêem o fora daqui antes que eu tire vocês e vai ser do meu jeito.

Sinalizo com o queixo para a porta e meus irmãos saem com as mãos nos bolsos das calças um atrás do outro enquanto o velho continua parado na minha frente.

- Você nunca me respeitou e mesmo assim eu o escolhi para ser meu sucessor, mas posso o tirar de onde o coloquei. - ele ameaça e eu o encaro - Acredite, ainda posso o fazer me respeitar, não importa que tenha mais de trinta anos nas costas.

- Tente, tente me tirar do poder e eu irei lhe mostrar meu pai, que posso ser muito pior do que o senhor. - Afirmo sem tirar os olhos dele e o mesmo serra o maxilar - E não me ameace dentro da minha casa novamente, o senhor sabe que eu não me importo que tenham meu sangue na hora de matar.

- Apenas ache uma mulher, não precisa ser grande coisa. Apenas seja uma puro sangue e tenha meus netos. - Ele fala antes de sair e eu bufo arrancando a gravata do meu pescoço.

Passo as mãos pelos cabelos os bagunçando e vejo a porta abrir com Ed sinalizando para mim que estava na hora, pego meu celular e me levanto da mesa saindo do meu escritório e o trancando. Ninguém entra sem a minha presença ou se eu simplesmente não quiser.

Após alguns passos adentrando a sala, as empregadas fazem uma pequena regência com a cabeça e se retiram rapidamente para a cozinha enquanto eu caminho para fora da casa. Entro no SUV preto e Ed olha pelo restovisor com uma expressão meio nervosa.

- Ele não é um bom homem, Ed. Apenas isso. - Falo friamente e ele liga o carro.

- Sim, senhor.

Digamos que eu tenha um fetiche um pouco diferente ou estrambolico, ou para os mais convencionais, eu tenho gostos um pouco assustadores. Na verdade, não faço isso exatamente porque eu quero, mas sim porque é a única coisa que me ajudou nos últimos anos já que drogas não é algo aceitável por mim e bebidas não causam os ofeitos de que matar alguém me causa.

Eu não mato pessoas inocentes, não que haja alguém inocente pisando nessa mundo em que vivemos, mas eu sempre procuro pessoas que merecem um fim nada misericordioso ou algo do tipo.

O carro para em frente a cede da máfia e eu saio do carro indo diretamente para o subsolo onde ocorria algumas execuções públicas quando se tornavam necessárias, ordeno a Ed que não deixe ninguém me seguir ou tentar descer e o mesmo assente parando na porta do saguão.

Desço as escadas abrindo botão por botão da camisa e sorrio de escaneo assim que vejo a minha vítima sentada no pouco de claridade que alí se encontrava, aperto o botão do controle de janelas e abro apenas as que são visão para as montanhas que ficavam no horizonte.

Coço o maxilar sentindo a barba que estava por fazer em meu rosto e arranco o saco preto que estava sobre a cabeça do homem, o mesmo arregala os olhos e eu posso até mesmo sentir o medo dele correr nas veias dele, o encaro com semblante neutro por alguns segundos e o mesmo engole em seco.

Eu nunca me canso disso.

- Sabe por que está aqui? - pergunto e ele nega - Porque sobre o meu comando, coisas erradas não são perdoados.

- E-eu... eu não fiz nada senhor. - ele gagueja.

- Você roubou, e eu não aceito isso. Estou sobre o comando da famiglia agora e não vou aceitar atitudes como esta..

- Eu precisei, o senhor não entende...

- Oh sim? Precisou para gastar com prostitutas? - pergunto levando minha mão até o pescoço do mesmo e ele entre abre a boca assim que eu aperto a área - Foi o que eu pensei.

Quatro horas depois...

Puxei uma das nove laminas que estavam cravada nele e o mesmo gritou assim que eu a enfiei novamente, respiro fundo sentindo o prazer tomar conta do meu corpo e ele implora chorando, eu conseguia ver odio e medo nos olhos dele. Aquilo era prazeroso demais.

- Por favor... eu imploro..

- Me desculpe, eu não quero. - falo focando meus olhos nos dele capturando a reação exata quando o corto mais uma vez.

Me afasto indo até a mesa vendo o dia se esvair e me viro assim que ouço o grunir de raiva e dor atrás de mim, sorrio pegando uma arma e o olho o vendo implorar.

- Você teve sorte, meu caro. Não pude fazer isso em minha casa então não poderei nem ao menos me banhar no seu sangue como desejado.

- Vai me deixar ir? - ele sussura e eu sorrio nasalmente.

- Oh não, eu vou apenas me contentar com pouco sangue e não uma banheira. - afirmo e atiro logo em seguida entre os olhos dele especificamente.

Subo as escadas e seguro meu paletó em minha mão enquanto vejo algumas pessoas passarem por mim assutadas e amedontradas pelas marchas de sangue em meu corpo, minha barriga coberta pelo sangue dele assim como algumas manchas acidentais em meu rosto.

- Podemos ir senhor? - Ed fala abrindo a porta de vidro em minha frente.

- Vamos dar o fora daqui.

Saio do saguão ainda recebendo olhares mesmo que as pessoas "disfarçassem" e entro no carro de volta para casa.

- Correu tudo bem?

- Não. - Afirmo.

- Algo de errado?

- Sim, aquele Figlio di puttana sujou meu terno favorito com o sangue imundo dele.

- Devo chamar o Theo? - ele pergunta e eu olho para o rosto dele ainda me decidindo.

- Sim, o monte de volta e o envie para a família. - falo dando as costas para ele.

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Neithan e seus modos de saciar o tesão acumulado, ai ai, todo mundo erra né...

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La famiglia Lucchese - Neithan.Onde histórias criam vida. Descubra agora