La famiglia Lucchese - Neithan.

XXVII

Anna

Meu braço dormente como se nem ao menos existisse lembra que Vicenzo está dormindo sobre ele enquanto Antonela segura minha mão deitada na outra Ponta da cama. Mantenho meus olhos fechados querendo continhar ali com aquela sensação de cama confortável e aquecida mesmo que soubesse que era manhã.

Franzo o cenho assim que volto a sentir meu corpo e a sensação de algo grande contra mim tocando minhas costas me deixa confusa, me ageito na cama e uma coisa específica que parecia ter o tamanho de uma garrafa grande continua parada sobre meu bumbum. Era quente e duro, parecia ser algo cilíndrico e muito comprido com formato grosso.

Assim que mexo as pernas para tentar me virar, abro os olhos surpresa assim que a mão grande pousa sobre minha cintura e o grunido é emitido contra meu pescoço. Arregalo os olhos notando ser Neithan e tento entender quando ele entrou aqui, ele dormiu conosco?? Dios mio, como?

Respiro ofegante sem controlar assim que tento me virar novamente, mas a coisa roça contra mim novamente. Antes que eu possa tentar de novo, Neithan me vira com abrupdalidade e eu arregalo os olhos o vendo ainda de roupa com os cabelos desgrenhados.

— V-Você dormiu aqui?

— Xiuu, vai acorda-los. — ele anuncia e eu franzo o cenho.

Mordo o lábio tentando não ser corrompida pela curiodade de baixar o olhar e saber o que era, o que ele guardava alí e o que era... mantenho meus olhos nos dele e o mesmo passa o polegar sobre os meus lábios, ofego com a sensação e o mesmo dá um meio sorriso.

As lembranças de Neithan e eu termos nos beijado me invade e eu sinto minhas bochechas queimarem. Como eu pude fazer isso? Como pude corresponder aquilo? era uma sensação boa, mas ao mesmo tempo parecia que iria me afogar com o meu coração a tentar sair pela boca. Não posso mentir, me assustei quando a língua dele tocou minha boca e por um segundo tudo se desestruturou, eu não sabia o quão bom era, uma sensação de completa ou algo mais... mas não irá mais acontecer, certo?

Foco meus olhos em Neithan assim que ele toca meu rosto e segura meu corpo no dele fazendo eu o olhar confusa. O mesmo umedesse os lábios e afasta uma mecha perdida em meu rosto. Baixo meus olhos para os lábios dele, acho atraente a barba em conjunto com o bigode, nunca havia visto algo t ao harmônico, o rosto de Neithan pode ser similado à uma pintura... de alguém muito irritado. 

Meus dedos tocam a superfície texturizada mesmo antes de eu me dar conta, a curiozidade me dominava e eu ignorava totalmente se Neithan me olhava ou não. Sinto a barba dele raspar contra minha mão e a afasto olhando nos olhos dele, mas antes que eu o faça ele a pega pelo pulso e a coloca de volta.

— Continue! — ele ordena.

Mordo o canto do lábio e continuo explorando, minha mão desce para o lábio dele assim como ele fez em mim e eu sorrio com a sensação. Neithan gruni e fecha os olhos com força como se estivesse sentindo dor.

— Sinto muito... isso dói? — O olho assustada e ele abre os olhos.

— A dor não está aí. — ele engole em seco.

— Então onde está? — Franzo o cenho e ele parece pensar em algo antes de responder.

— Acho melhor você não saber. — Ele foca os olhos em meus lábios — Ainda não.

— Dói muito? — Pergunto e o mesmo assente.

— Tanto quanto pode doer.

— Sempre? — olho apreensiva e Neithan suspira.

— Acontece com mais frequência quando você se aproxima. — Entreabro os lábios surpresa e o mesmo suspira tocando as costas na cama.

Eu causo dor nele? Como isso é possível? Santo dio, nunca machuquei alguém antes e agora... preciso me afastar de Neithan, só preciso achar um modo de me manter afastada dele na própria casa.