V

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Anna.

- Naña... - vicenso pula em mim e eu rio me abaixando para o ajeitar.

- Calma, poco, nós já vamos ir, ok?

- Onde pensa que vai? - meu tio fala descendo as escadas.

- Tia Branca não está, então vou até o mercado buscar algumas coisas. É rápido.

- Eu vou junto!

- É aqui pertinho, eu não vou demorar e prometo cuidar dele.

- Eu já disse que vou junto, você está surda? - ele fala entre dentes e eu assinto me virando para pegar vicenso.

Pego a mão de Vicenso assim que entramos no supermercado e olho ao redor procurando pelos cereais e pego a caixa de cor vermelha e coloco dentro do carrinho enquanto Lorenzo caminha atrás de mim, me ponho na ponta dos pés para pegar a caixa de aveia, mas a mesma cai assim que sinto o corpo do meu tio contra o meu.

Me afasto abruptadamente e no mesmo a caixinha cai da minha mão causando um baque no corredor, Vicenso corre aproveitando nossa distração e eu corro atrás dele ouvindo meu Tio me chamar.

- Vicenzo... - Grito correndo atrás do mesmo e o mesmo para assim que a senhora de cabelos brancos misturados com loiros sorri para ele.

O mesmo e eu respiro aliviada chegando mais perto, o rosto dela era muito amigavel e o modo como ela foi sorrindo ao apertar as bochechas de vicenzo.

- Me desculpe, nós estamos muito acostumados a sair... dig-...

- Tudo bem, crianças são assim mesmo. - Ela sorri e eu faço o mesmo - Vocês parecem uma obra de arte, são tão lindos.

- Obrigado. - Vicenzo fala meio errado e eu rio baixinho.

- Vocês são daqui? Nunca os vi antes.

- Anna, eu mandei você não correr está s-...

- Hm, esse aqui. - Falo pegando a primeira embalagem que eu vejo para meu tio não brigar.

- Correu por causa disso? - ele pega das minhas mãos - desde quando come proteinas?

- Eu...

- São os favoritos do meu patrão, eles não são tão ruins. Deveria provar. - A senhora pisca para mim e meu tio a encara.

- Precisamos ir, agora!

- Está bem, vamos vicenzo.

Ele corre na minha direção e eu o pego no colo enquanto sinto a mão de tio lorenzo tocar minhas costas, a senhora Franze o cenho parecendo confusa e eu sorrio para a mesma.

- Tchau...

- Vamos logo!

- Você não me disse o seu nome. - ela pergunta e eu olho para trás a olhando mas meu tio me puxa mais forte.

Entro no carro após arrumar as compras no porta malas e meu tio me olha com um olhar questionar, apenas olho para frente e prendo o cinto.

- Anna.

- Sim?! - falo baixinho.

- Não fuja mais.

- E-eu não fuji, eu apenas queria a caixinha... vicenzo também..

- Olhe para mim. - ele ordena e eu faço - Eu faço tudo por você, de valor a isso.

- Eu dou.

- Não parece, você parece não gostar da nossa família e isso é fundamental. Você me deixa triste assim...

La famiglia Lucchese - Neithan.Onde histórias criam vida. Descubra agora