Batuco meus dedos contra a mesa tentando pensar em uma estratégia, mas é quase impossível já que não sei nem ao menos se minha presa realmente existe.
As coisas se mantem complicadas quando não tenho as coisas no meu devido controle, e não é possível que com a aparição se uma desconhecida do nada eu perca o controle. NÃO, eu não aceito isso!
Desde muito novo tive que estabelecer limites ao meu redor para ganhar respeito, Antony e Dylan ambos são um ano mais velhos do que eu, e com isso tive que encontrar maneiras de ser respeitado. Eu não queria ser o caçula que fica com os restos, não, eu queria o poder e agora...
Agora tenho que lidar com essa possível intrusa que me corrompe de curiosidade por eu não saber quem ela é, mas eu vou a achar, nem que seja a última coisa que eu faça na minha vida.
— Ele está aqui. — Ed me tira dos meus devaneios — Ordenei que esperasse na sala de reuniões.
— Certo, já estou indo.
O mesmo fecha a porta e eu arrumo a gravata no lugar, caminho até a sala encontrando o homem sentado e o mesmo se levanta imediante ao me ver.
— Bom dia, Capo. — ele faz uma pequena saudação com a cabeça e eu continuo parado.
— Ed! — aviso e o mesmo limpa a garganta se aproximando do homem.
— Onde o senhor mora, Sr. Fontana?
— Próximo a Catedral, por quê? — O homem pergunta desconfiado.
— Sem perguntas.
— Mora a muito tempo na mesma localização? — Ed pergunta e o mesmo engole em seco.
— Sim, vivo naquela casa desde que nasci, mas não ent-...
— O senhor é casado com Branca Bianchi, correto? — ele assente e Ed continua — Quem são as crianças que moram com o senhor?
O homem paraliza e eu o observo, há algo de errado.
— São... meus sobrinhos.
— Certo, então o casal de crianças são os seus sobrinhos. — Ed me olha e eu assinto para que ele continue jogando verde — Contém mais alguém na casa? Uma babá ou a mãe deles?
— Hm... não! — semicerro os olhos vendo o nervosismo do mesmo — São dois garotos, Vicenso e Ricardo.
— Como o capo, devo o lembrar que é crime de calibre grave mentir para mim e que caso esteja cometendo grave delito eu poderei tomar medidas drásticas. — falo e o mesmo engole em seco — Não queremos medidas drásticas não é?
— Não senhor, estou falando a verdade. As crianças são órfãs, a mãe morreu logo após o nascimento e o pai foi executado antes mesmo de saber sobre eles.
Certo, então pode ser que ele os conheça ou não. Mas esse nervosismo, ele está mentindo sobre alguma coisa.
— Me fale mais sobre a vizinhança.
— É uma área muito humilde, senhor. O qu-...
— Gosto de saber o que eu tenho em minha posse, e tudo nessa cidade é meu.
— Bem, é um bairro comum... pouco movimento, poucas crianças, poucos jovens... a maioria familias de soldados da Famíglia.
— Só isso? — pergunto irritado.
— Bem, é o que há.
— Descreva a vizinhança em características.
— Homens de meia idade, algumas estudantes... características... deixe-me ver — ele parece pensar — O normal, loiras, altas, adolescentes, acho que é isso.
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La famiglia Lucchese - Neithan.
ActionLivro 1 da trilogia Famíglia Lucchese. NÃO ACEITO ADAPTAÇÕES DAS MINHAS HISTÓRIAS, ELAS SÃO DE TOTAL AUTORIA MINHA E QUALQUER PLÁGIO SERÁ LEVADO A MEIOS LEGAIS. Após ser o escolhido para ser o novo capo da Famíglia Lucchese a Família mais poderosa...