La famiglia Lucchese - Neithan.

XLII

Neithan

Franzo o cenho vendo que ela não está na cama e olho na direção do banheiro, nada. Vou até a sacada, mas a mesma está trancada como de costume. Caminho até o closet assim que um pequeno barulho chama minha atenção, paro na porta assim que eu vejo a pequena penteando os longos fios castanhos sentada em frente a penteadeira.

- Bom dia?! - falo e a mesma continua de costas para mim sem ao menos me olhar.

- Bom dia. - ela fala baixo.

Franzo o cenho tentando entender essa atitude e cruzo os braços me apoiando na porta. A mesma continua como se eu não estivesse alí.

O que deu nessa mulher?!

Tento entender, estava tudo bem. Dormimos bem depois do enorme prazer que ela me fez sentir, e apenas dormimos porque ela pediu. Fui bruto com ela? Ela não gostou? Me faço essas perguntas internamente, eu não sei ser, nunca fui um príncipe encantado nem nas atitudes, muito menos na cama, oh sim, na cama eu nunca soube ser nenhum pouco meigo, e não sei se saberia ser.

Bufo vendo que ela continua me ignorando e caminho até o banheiro batendo a porta no processo.

Assim que saio do banho, caminho até o closet de Volta mas ela já não se encontrava alí. Visto o terno irritado e pego minhas coisas antes de descer. Ótimo, não me importo se ela me renega, não me importo se ela não me quer ou quer ficar longe de mim. Ela ira se casar comigo!

Não me importo!

Desço as escadas a vendo comer e desvio o olhar olhando para Lua, a mesma franze o cenho para mim e eu caminho até a mesa.

- Vou passar o dia fora, preciso arrumar algumas coisas na empresa. - Declaro.

Ouço os passos dos pequenos na escada e Anna se levanta indo até eles, Lua disfarça e arruma as porcelanas sobre a mesa. Mas o que deu nessas mulheres?! Me irrito e aperto meu paletó sobre a mão.

- Antony vai vir buscar algumas papéis, eles estão sobre a mesa do escritório. Entregue a ele - Falo e me viro olhando Anna ajudando os dois a descerem as escadas antes de falar mais alto - Diga a ele para ficar na cidade, talvez eu volte apenas amanhã.

Minto e a mesma não esboça nada, nem ao menos me olha nos olhos.

CAZZO!

Saio de casa e adentro o carro rápidamente sem ao menos deixar Ed entrar. Dou partida no mesmo e sigo para a sede para resolver esse casamento logo. Esbravejo comigo mesmo ter me deixado levar pela pequena demonstração que me quer, ela não quer é fácil ver, mas mesmo assim ela irá se casar não existe outra escolha.

Estaciono o carro e caminho prédio à dentro, assim que passo pelas portas do elevador chegando no meu andar, arqueio a sobrancelha vendo Garner me esperar na porta da minha sala. O médico de estatura média e óculos caindo como costume parecia assustado como sempre.

- Tem minha resposta? - Pergunto e o mesmo da um pulo assustado antes de se virar para mim, arqueio a sobrancelha e o mesmo assente.

- Sim, senhor.

- Entre! - Ordeno e o mesmo adentra minha sala.

Caminho para até a minha mesa e me sento estendo a mão sinalizando que ele me desse os papéis. Arqueio a sobrancelha vendo Marco parando perante a porta montando guarda, Ed já deveria ter avisado que o deixei na mansão hoje. Ignoro e pego o envelope de cor branca e o abro pegando as folhas, franzo o cenho não entendo o porque não havia um nome, olho para Garner e o mesmo se apressa em me responder.

- É uma vitamina, senhor... - ele passa a mão pelo óculos o ajeitando - Na verdade um monte delas misturadas.

O olho confuso, por que Lorenzo compraria vitaminas para ela?