Neithan
A garota em meu colo adormece e eu sinto o cheiro de rosas e baunilha que exala do corpo dela, eu não sei ao certo o que eu fiz, mas eu finalmente a encontrei.
Passo as mãos pelas mechas de cabelo comprido dela e respiro ofegante normalizando minha respiração. Ela continua sensível ao meu toque, sensível ao extremo assim como eu, cazzo, a sensação é uma coisa de outro mundo é como se eu sentisse o meu corpo finalmente leve depois de um longo tempo sem encontrar o meu ápice, mas essa sensação dura pouco.
Ed adentra o banco do motorista e eu o olho através do retrovisor, o mesmo olha para a garota e me olha com um olhar preocupado. Algo que eu nunca havia visto acontecer durante todos os anos que ele faz minha proteção, Ed é um soldado treinado que não se preocupa nem ao menos com a própria vida.
Assim como qualquer membro da máfia, somos criados para matar e defender algo maior. O capo, nesse caso, eu mesmo.
- Siga para casa, Ed. - Ordeno e o mesmo assente rapidamente.
O carro da partida e a garota se ajeita em meu colo ainda dormindo, essa sensação é estranha, ter alguém tão perto de mim, me tocando com toda liberdade... É a primeira vez que vejo alguém ter a confiança de adormecer perto de mim, até mesmo as putas do paradise sabem que não devem confiar em mim para tal ato.
Entramos logo na propiedade Luchesse e Ed estaciona em frente a fonte de água que fica em frente a mansão. O mesmo me olha pelo retrovisor com um olhar com uma mistura de medo e confusão.
— Pergunte. — Autorizo e ele passa as mãos nervoso pela cabeça.
O que fizeram com o meu segurança?
— O que vai fazer com ela? — Ele pergunta me surpreendo — Pareceu tão inocente no pouco que pude falar com ela. Ela fez algo de errado?
— Ainda não sei. — Falo parecendo o surpreender de Volta.
O silêncio se instala e o mesmo sai do carro para abrir a porta para mim, a coloco sobre meu ombro e caminho casa a dentro no escuro. Ed para na sala e eu subo as escadas ouvindo uma conversa se iniciar no andar de baixo entre ele e Lua.
Caminho pelo longo corredor até chegar ao meu quarto e logo o adrento carregando a garota. A deito na cama e tiro as sandálias dos pés dela, me afasto e me sento na poltrona que fica proxima a cama me dando total visão dela adormecida na cama.
— Louise. — falo bebericando o whisck.
— Lou... — ela sussura ainda dormindo e eu a olho atentamente — Louise...
Me levanto e caminho até a cama a vendo se mexer sonolenta, traço com os olhos a pele alva e delicada coberta pelo vestido delicado demais que até parece uma roupa infantil, procuro pelo ematoma roxo do pescoço dela da primeira vez que eu à vi, mas ele já havia sumido devido ao grande periodo de tempo que se passou.
Me sento ao lado do corpo dela e a olho atentamente antes de a ver abrir os olhos lentamente.
— Louise? — pergunto e ela pisca parecendo cansada.
— Onde ela está? — Franzo o cenho e ela passa as mãos sobre os olhos — Minha amiga.
— Eu não sei.
— Tudo bem. — ela suspira fechando os olhos e toca minha mão parecendo adormecer.
Olho para a pequena mão segurando a ponta dos meus dedos e eu a olho confuso, ela não parece ter medo ou se sentir ameaça por mim, na verdade parece estar suficiente confortável. Não a afasto, apenas deixo que ela segure minha mão enquanto dorme.
Não posso negar que olhar para ela só faz que minha vontade de a ter aumente, quero a sentir novamente, mas dessa vez de verdade para que tudo isso acabe. Depois que a tiver de verdade em meus braços poderei me livrar dela e toda essa tormenta que me persegue irá sumir.
Não vejo a hora de poder chegar ao meu ápice novamente como ela fez a algumas horas atrás como nenhuma outra fez. Meu corpo ainda está em êxtase por algo que eu queria tanto nos últimos tempos, mesmo tendo a mulher que eu quiser sobre a minha cama, nenhuma me proporcionou um prazer real.
Saio dos meus devaneios assim que vejo o sol começa a surgir e me levanto para tomar um banho e me trocar antes de ir para a sede, solto a mão dela e a mesma se remexe na cama mudando de lado.
Tiro o restante do terno que eu estava vestindo e assim que a água gelada toca meu corpo, minha mente me sabota lembrando da intimidade dela quente roçando meu membro por cima da calça, sinto meu membro ficar duro e tocar meu abdômen me fazendo arfar pala dor da excitação. Respiro ofegante tentando me esquecer, mas nada afasta a sensação, nem mesmo a água gelada.
Saio do banho ainda dolorido evitando não me tocar, não darei esse gosto a ela, a terei em minha cama e para a má sorte dela usarei toda minha energia acumulada dentro dela com toda minha força. Custe o que custar.
Anna
Sinto meu rosto queimar e abro os olhos, mas os fecho rapidamente assim que o sol os atinge. Me rolo na cama fugindo dele e abro os olhos novamente calmamente desta vez, passo as mãos pelos mesmos ainda com sono e olho ao redor vendo o lugar desconhecido por mim.
Olho para as grandes vidraças e as paredes escuras que combinam com as cores da cama, do outro lado do quarto à duas portas em sequência em tons amadeirados. Tento me lembrar do que aconteceu ontem, mas não me lembro de mais nada além de ter bebido o refrigerante de Theo.
Passo a mão pela garganta sentindo muita sede e pego o copo de água que estava sobre o pequeno bidê do lado da cama. O bebo com vontade e o coloco de volta onde estava, vejo a porta se abrir lentamente e a imagem de uma loira surgir com o semblante franzido.
Ela me analisa e eu puxo os lençóis de seda contra o meu corpo.
— Quem é você?
— Susan. — ela fala e olha pelo restante do quarto — Vou tirar você daqui.
Respiro aliviada e ela se aproxima de mim puxando os lençóis. Olho apreensiva para o relógio vendo que já é tarde, onde Louise está e se meu tio descobrir? Meu deus, não posso nem pensar nisso...
Ela pega minha mão e me entrega os meus sapatos me fazendo sair dos meus devaneios.
— O que você estava fazendo aqui?
— Eu não sei... — Admito e ela franze o cenho olhando para a porta.
— Certo. Vamos logo antes que alguém chegue.
— Quem vai chegar? — pergunto enquanto ela me puxa para fora.
— Pessoas nada boas, esse não é um lugar bom.
Me assusto com as palavras e ela continua me puxando para fora, a mesma me leva para um corredor atrás da escada e nós entramos por uma pequena porta onde fica uma grande quantidade de caixas com cartas, sinto meus pés tocarem a grama assim que saímos de dentro da casa e ela me empurra para perto da parede assim que ouvimos o barulho de carro.
— Escuta, se nos pegarem você vai ser torturada e muito machucada, então quando eu mandar correr nós corremos, entendeu? — ela pergunta — Neithan não deixariam me machucar, mas com toda certeza machucariam você.
— Neithan? — repito e ela me olha rapidamente.
— Sim, nós temos um relacionamento, em breve serei a primeira dama.
Olho para o carro grande e ela espera que ele saia para me mandar correr, assim que ouço o sinal, sigo para fora e corro em direção ao pequeno portão que havia entre as árvores. Olho para trás a vendo parada e voltar para dentro da casa assim que eu saio de dentro do local.
Olho ao redor tentando me localizar, mas nunca sai sozinha do lugar onde moro. Não faço a mínima idéia de onde estou ou de como voltar. Estou perdida...
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Um ep fora da época, mas tá valendo né?
Eai, o que vocês acham que vai vir desses dois nos próximos capítulos?
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La famiglia Lucchese - Neithan.
ActionLivro 1 da trilogia Famíglia Lucchese. NÃO ACEITO ADAPTAÇÕES DAS MINHAS HISTÓRIAS, ELAS SÃO DE TOTAL AUTORIA MINHA E QUALQUER PLÁGIO SERÁ LEVADO A MEIOS LEGAIS. Após ser o escolhido para ser o novo capo da Famíglia Lucchese a Família mais poderosa...