LVII

27K 1.8K 225
                                    

Minhas pernas tremiam como se estivesse correndo a horas, eu ainda tentava raciocinar e respirar sentindo meu corpo tremer sobre a cama. É como se eu não conseguisse nem ao menos pensar.

O ar frio do quarto havia sumido, ou meu corpo se encontrava tão quente ao ponto de o ignorar por completo. Constatei isso ao sentir o meu corpo completamente suado e pegajoso pelo esperma de Neithan por todo ele, tento respirar e olho para a ponta da cama onde Neithan estava de pé complementamente nu. Choramingo ao ver que seu membro ainda estava duro e jogo a cabeça para trás.

Meu corpo parecia que iria se desfazer.

Foram de tantas formas e jeitos novos que eu não conseguia nem ao menos me lembrar meu nome.

— N-não mais... — Tento juntar folego para falar.

Ouço uma risada sem ânimo de Neithan e o olho assim que ele toca meus pés os levantando.

— Sabe a regra, paramos quando eu disser para parar. — Ele fala beijando minha pele. O suor dele se misturando ao meu.

— E-eu não consigo mais... a-acho que não aguento...  

Neithan alisa minha pele e a beija me fazendo arrepiar pela sua barba. Tento entender como ele não está exausto depois de tantas horas aqui dentro e solto uma exclamação assim que ele me puxa para beirada da cama. Ele beija minhas coxas e abre minhas pernas com facilidade já que suponho não conseguir as mover mais.

Aperto o lençol com força assim que ele distribui beijos por toda minha pele exposta e ao chegar ao meu seio ele o suga me fazendo gemer. Afasto minhas costas da cama assim que ele o mordisca e ofego sentindo a lingua dele desenhar círculos em minha pele.

— P-por favor, Neithan... — Choramingo sentindo minha intimidade apertar o vazio.

— Por favor o que, florzinha? — ele fala subindo seus beijos para a pele do meu pescoço.

Não consigo raciocinar assim que toca minha intimidada a abrindo com dois dedos, fecho os olhos com força sentindo meu corpo necessitado novamente e o olho chorosa assim que ele afasta à mão.

— Por favor, o quê? — ele pergunta novamente com os olhos focados nos meus.

— Eu quero você, por favor... — Exclamo sentindo meu rosto corar de vergonha.

Ele sorri convencido e apoia as duas mãos acima da minha cabeça.

— Vai me deixar limpar você primeiro? — Assinto que sim e ele sorri ainda mais se afastando.

Olho na direção do banheiro esperando que Neithan fosse até lá como de costume, mas o olho surpresa assim que ele se ajoelha no chão e abre minhas pernas para ele. Jogo a cabeça para trás em um completo delírio assim que ele passa sua língua por toda a minha fenda.

Céus, eu iria morrer... 

(***)

A dor sobre meu corpo era palpável. Me remexo sobre a cama e solto uma exclamação sentindo a grande ardência entre minhas pernas, foco meus olhos na cama vazia e suspiro vendo que Neithan não está. Me levanto com dificuldade e ando com dificuldade até o banheiro sentindo minhas pernas cederem aos poucos. 

Fixo meus olhos no espelho vendo minha pele coberta de suor e marcas vermelhas da mão de Neithan por tudo, principalmente em meu pescoço e braços. Entreabro os lábios e me viro vendo a pele da minha bunda com mordidas e as marcas exatadas das mãos grandes dele. Parecia que eu havia sido espancada, mas de um modo prazeroso e não doloroso.

Vou até o sanitário me aliviar e me limpo sentindo a ardencia ainda presente, me levanto procurando por algo para vestir já que meu vestido se tornou trapos assim como minha calcinha e foco meus olhos na camisa preta de Neithan sobre a pia. Vejo algumas coisas queimadas na lixeira que pareciam recém terem sido incendiadas.

La famiglia Lucchese - Neithan.Onde histórias criam vida. Descubra agora