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Anna

Sinto minhas pernas ainda doloridas e em uma completa ardência. Como Neithan havia descido para verificar algo com Ed, eu ainda estava me arrumando. Caminho até o grande espelho que cobria do chão ao teto da parede do closet e afasto o roupão do meu corpo para vefiricar o que tanto doía.

Entreabro os lábios assustada vendo a grande quantidade de marcar e o ematoma com formato certo da mãe de Neithan com o corte no meio dela, ofego assim que tento tocar a área e mordo o lábio pela dor.

- Sua pele é fácil de marcar. - Ouço a voz baixa e me assusto virando para o encontrar, o mesmo estava parado com os braços cruzados em frente ao corpo enquanto se mantia parado na porta.

Não o respondo e o olho braba antes de me virar e deixar o roupão me cobrir.

- Deixe-me ajudar. - ele fala se aproximando.

- Não! - Falo braba e cruzo os braços, o mesmo sorri convencido e meneia a cabeça.

- Por favor. - O olho surpresa e o mesmo sorri antes de se ajoelhar na minha frente.

- Neithan...- Tento tirar a mãe dele do meu roupão e o mesmo segura minha mão a parando.

- Pare de ser tão teimosa, florzinha. - Ele fala me olhando e eu baixo o rosto para eu o olhar o encontrando calmo - Vou cuidar de você como cuidou de mim.

Ele deposita um beijo sobre a área machucada e eu ofego pela ardência.

- Lua disso para passar isso. - ele fala tirando algo do bolso e eu o olho confusa vendo o potinho azul de creme.

- O que é isso?

- Eu não sei, ela não disse. - ele fala abrindo a embalagem com a sobrancelha arqueada e cheira o conteúdo - vira.

Franzo o cenho e o mesmo me vira por conta me deixando de lado para ele, quase de costas. Ele pega um pouco ainda confuso de como fazer e passa sobre a área vermelha, acompanho pelo espelho a ação e ele parecia muito concentrado no que fazia. A ação não doia ou ardia, eu apenas sentia levemente gelado.

Ele termina e esfrega o resto do conteudo cheiroso sobre a minha coxa com uma massagem menos dócil dessa vez e sim mais maliciosa. Encontro os olhos dele através do espelho o vendo sorrir de escaneo e o mesmo beija mais uma vez minha coxa antes de se lavantar.

- Melhor? - ele pergunta me virando de volta.

- Sim, obrigada...

- Não acha que mereço uma recompensa por ser tão caridoso? - ele sorri como sempre faz antes de me atacar e eu arqueio a sobrancelha.

- Caridoso? Foi você que fez isso! - Indago e o mesmo coloca as mãos na cintura me olhando surpreso.

- Por que você pediu!

- Eu pedi? Certo, então na próxima vez me carregue em uma coleira e talvez ninguém chegue perto de mim. - falo batendo meu dedo no peitoral dele e o mesmo baixa o olhar para a minha mão - Ou então, quando eu dizer que não quero ir, apenas aceite que eu não quero ir!

- Ótima idéia! - ele fala cruzando os braços.

- Eu sei disso. - Falo como se fosse óbvio e o mesmo me olha aproximando um passo.

- Agora só preciso providenciar uma coleira! - ele indaga e eu o olho incrédula.

- Neithan! - Bato no peito dele e o mesmo ri antes de me puxar pelas mãos grudando-as no peitoral dele antes de me segurar pela cintura.

- Não me dê idéias, florzinha. - ele sussura e beija minha testa - As vezes elas são boas.

- As vezes?

La famiglia Lucchese - Neithan.Onde histórias criam vida. Descubra agora