XLIV

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O carro estaciona em frente a casa e eu olho para Neithan, minha mão ainda estava sendo segurada por ele e eu sentia o polegar dele acariciar a minha pele assim como todo o caminho até aqui.

Ed abre a porta para mim e me ajuda a descer do carro, logo Neithan está ao meu lado e Ed se afastando ao carro. Havia um sorriso presunçoso no rosto dele, e eu congelo assim que ele me pega no colo, como uma noiva.

Circulo meus braços no pescoço dele e sorrio para o mesmo, ele continua me olhando como se eu fosse um cristal e passa o nariz pela minha pele como se sentisse o meu cheiro. Seguimos caminho para casa.

Assim que passamos pela porta, eu franzo o cenho. A casa parecia totalmente vazia já que Lua não estava, mas eu achei que eles estavam vindo.

- Onde estão todos?

- No nosso casamento. - ele fala subindo as escadas.

- O qual nós não ficamos nem dez minutos... - Sussuro e ele ri me olhando.

- Darei quantas festas você quiser no futuro, é uma promessa.

Uma promessa...

Ele abre a porta do nosso quarto e eu olho surpresa para a cama arrumada de modo diferente. Sorrio vendo as rosas nela, e as velas circulando todo o quarto o deixando aromatizado.

Um frio na barriga me toma e Neithan me deita sobre a cama, me apoio nos cotovelos e o mesmo me olha ficando ereto em frente a cama. O frio na barriga se torna muito maior com o tempo, Lua me disse que o que fizemos antes não era exatamente amor, mas sim "preliminares", eu não entendi muito bem a palavra e isso estava me deixando nervosa.

E se ele não gostar? E se for ruim? Dio mio, estou surtando de novo. Não surte Anna, não surte.

- Você vai sair? - engulo em seco - Para eu me trocar?

- Não está na minha lista de afazeres. - ele sorri de escaneo.

- M-...

Antes que eu possa falar algo, Neithan me puxa para ele e sela nossos lábios um no outro. Ofego sentindo as mãos dele dancarem sobre o meu corpo ao passo que a língua dele dançava com a minha. Aperto as lapela do paletó dele e o mesmo aperta minha bunda por cima da renda do vestido me fazendo arfar.

Eu tinha perguntas, muitas perguntar, mas ela simplesmente sumiram ao passo que Neithan abria as costas do meu vestido. A cada botão aberto, eu ofegava mais sentindo a bela atenção da boca dele à minha.

Ele desce a boca dele pela minha mandíbula, pescoço e colo em uma mistura de beijos e mordidas molhadas. Ofego e aperto mais o tecido da roupa dele sobre meus dedos.

Sinto o vestido deslizar pelo meu corpo assim que ele se desfaz do último botão, Neithan puxa meu vestido para baixo assim que ele para nos meus quadris e eu arfo assim que ele morde a pele sensível em meu pescoço e aperta meus seios por cima do sutiã de renda.

- Neithan... - sussuro sentindo um formigamento entre minhas coxas.

Neithan me deita com cuidado na cama e ofega assim que se põe de pé novamente. Ele passa os olhos pelo meu corpo, e a escolha da lingerie branca e ousada me faz sentir envergonhada por um momento. Fecho minhas pernas sentindo a pequena sensação quente e tento me cobrir, mas Neithan não permite.

- Cazzo. Cada vez que olho parece ficar ainda mais linda. - ele rosna e tira o paletó e a gravata antes de se deitar sobre mim, a mão dele afasta minhas coxas e tira minhas mãos do meu corpo - Não se esconda de mim, não prive do que é meu.

Ele beija minha testa e eu o olho corada.

O mesmo beija meus lábios e desliza as mãos pela minha pele nua, ofego pela mão gelada e ele morde o meu pescoço de maneira dura antes de me assustar rasgando meu sutiã.

La famiglia Lucchese - Neithan.Onde histórias criam vida. Descubra agora