La famiglia Lucchese - Neithan.

XXXII

Anna

Caminho de um lado para o outro me sentindo angustiada, Vicenzo e Antonella foram ao parquinho com Lua, ela disse que ja voltaria mas não voltou. Neithan está sabe-se lá onde, eu não me lembro de ter o visto depois dele ter saido do quarto.

E agora... agora estou aqui esperando ele voltar como Ed mandou avisar, sinto minhas mãos tremerem e a lembrança da briga que tivemos ecoa na minha mente. Burra, burra, burra, como pude gritar e ainda por cima bater nele naquela ponte? Dios mio, estou morta.

Vejo a porta da sala abrir e olho atenta implorando para que fosse lua, mas não era. Antony passa pela porta com o terno remangado até os cotovelos e ele joga o paletó na lata de lixo mais próxima. O mesmo olha ao redor e para os olhos em mim, ele normalmente é um pouco mais frio do que Dylan, mas ainda assim é divertido as vezes, mesmo que eu não entenda o seu humor.

— Neithan já falou com você? — Ele pergunta e eu nego nervosa — O que houve?

— E-eu não sei... — Sussuro nervosa.

— Esta pálida. — ele arqueia a sobrancelha.

— Estou bem. — Passo as mãos pelo meu rosto e me sento no sofá.

Olho para a pequena mesa de centro e vejo o laço que Antonella estava usando antes de sair.

— Fiquei sabendo sobre o casamento, não estava no momento. Então — Ele se aproxima — Meus parabéns.

O olho com os olhos cheios de lágrimas e o mesmo franze o cenho se aproximando de mim, ele se ajoelha em minha frente e eu o limpo meus olhos antes que pinguem.

— O que está acontecendo? — ele coça a cabeça — Não sei o que fazer... hm, certo, fale o que houve.

— Já disse que nada...

— Está chorando por nada?

— NÃO estou chorando... — O olho e o mesmo arqueia a sobrancelha.

O mesmo estala a língua e se senta na mesa de centro parando em minha frente, ele parecia que não iria sair dali. Tomo coragem depois de alguns segundos e mexo meus dedos nervosamente.

— Estou com medo que ele... me conserte — A última palavra sai em tom quase inaudível.

— Neithan? — ele franze o cenho — O que seria "consertar"?

O olho com medo e ele respira pesadamente antes de se inclinar novamente para frente.

— E o que você fez de errado para apanhar... digo, ser consertada? — ele pergunta calmamente.

— Não aceitei muito bem o anuncio do casamento... — Bufo — Ele nem ao menos me fez um pedido, apenas anunciou aos quatro cantos daquele lugar.

— Sabe que um capo nunca faz o pedido de casamento, não sabe? Eles apenas escolhem a mulher que querem e pronto, assim como nós generais. — Ele explica.

— Nunca?

— Nunca! — ele assente.

Entreabro os lábios e afundo meu rosto em minhas mãos vendo o quanto eu estou encrencada.

— oh meu deus,... eu gritei com ele, o xinguei com quis e...

— E? Tem mais? — Antony franze o cenho.

— Ele se machucou porque caimos no lago... por minha culpa. — levanto o olhar lentamente sentindo vergonha e Antony tentava segurar o riso.

Antes que eu possa dizer algo, o mesmo começa a gargalhar e leva a mão ao peito tendo um ataque de riso. Franzo o cenho sem entender e ele limpa uma lagrima imaginária.