XLVIII

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— Não deveriam estar dormindo? — pergunto parando na porta do quarto dos gêmeos. 

Os mesmos me olham e sorriem do mesmo modo que fazer para passar Anna para trás na maioria das vezes.

— Não estamos com sono, ainda é tão cedo. — Vicenzo fala e joga a almofada em Antonella que mostra a língua para ele.

— Mas já está na hora e vocês precisam dormir. — Anúncio erguendo os dois em meus braços.

— Só cinco minutinhos, Neithan. — Antonella implora e eu os jogo na cama os fazendo rir.

— Quer dizer que se eu os acordar cedo amanhã vocês não estarão cansados? — pergunto e os dois se olham.

— Um poquinho...

— certo, então durmam. — os cubro com a coberta tapando a cabeça deles também.

— Você é péssimo nisso. — Antonella ri.

— Mais um motivo para vocês irem dormir logo.

Caminho até a porta e deixo a abajur sobre a cômoda ligado.

— Por que devemos dormir se vocês vão sair? — Vicenzo pergunta.

— Como sabe que vamos sair? — Arqueio a sobrancelha.

— Anna não veio nos colocar para dormir. — ele cruza os braços se fingindo de irritado.

— E você está bonito... — Antonella dispara e eu sorrio.

— Mas eu estou sempre bonito. — Dou de ombros e ela aperta os lábios.

— Mais que o normal. — Ela da de ombros.

— Eu sei. — seguro a maçaneta da porta para a fechar — Agora durmam.

Fecho a porta e caminho até o andar de baixo ainda esperando Anna se trocar. Caminho de um lado para o outro pela sala esperando impacientemente e vejo Lua descer rápidamente.

— Onde ela está? — pergunto impaciente.

— Já está descendo... ela não encontrava os sapatos. — Lua explica dando de ombros.

Eu não sei para que tantos sapatos se ela só tem dois pés.

— Não faça essa cara, afinal a culpa é do senhor o quarto estar bagunçado. — Lua me repreende e eu bufo me sentando.

— Estou pronta! — Anna exclama e eu me levanto rapidamente com a visão.

Engulo em seco a visão e a mesma sorri passando as mãos por todo o cumprimento do micro vestido. O olho perplexo. O vestido é lindo, coberto de brilhantes do início ao fim, mas porra... ela estava linda demais para ser vista e babada por qualquer outro ser nessa terra.

— Não! — Exclamo e ela franze o cenho.

— Não?

— Nem pensar, curto demais.... aberto demais... — Tento justificar e ela olha para o vestido.

Não, não, não, aquele olhar não!

— Mas eu gostei dos brilhos... e você não me deixou comprar ele para o deixar guardado no armário, não é? — ela meneia a cabeça.

Caspira... essa mulher vai me deixar louco.

— Não, Florzinha... — Falo tentando me concentrar, o corpo dela parecia implorar por mim.

— Por que não? — ela cruza os braços e a ação faz as maravilhas de peitos que ela carrega se precionarem ainda mais.

Eu vou enlouquecer!

La famiglia Lucchese - Neithan.Onde histórias criam vida. Descubra agora