Capítulo 16 Parte II

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Aqui está a segunda parte do capítulo 16, espero que gostem, não recomendo a pessoas com problemas de coração =)

        Levaram-me até um quarto, uma grande cama de dossel de madeira escura estava colocada no meio da divisão, almofadas de várias cores estavam perfeitamente alinhadas em cima da colcha preta, era alta o que fazia com que eu tivesse de me esforçar um pouco para subir para cima do colchão. Observei o resto do quarto daqui. Do lado esquerdo da porta havia uma estante alta cheia de livros, cujos autores eu não sei pronunciar por terem nomes tão complicados, um grande tapete redondo branco estava em frente assim como um cadeirão preto de veludo, alguém gostava de ler. O quarto era grande, tendo ainda uma cómoda e um armário gigante também em preto, por favor, cores alegres? Havia ainda uma porta que, após olhar de relance, vi que dava para uma casa de banho enorme, que dava para fazer de quarto de tão grande que era. Não sabia a quem pertencia este quarto, nunca tinha entrado no quarto de nenhum deles, não havia pertences pessoais em lado nenhum, nem fotografias, nem produtos de higiene nem sequer roupa, o que tornava um pouco difícil de saber.

                Olhei para os dois irmãos que me tinham trazido até aqui, olhavam para mim sem sorrir mas com um brilho nos olhos e uma expressão que me dizia que hoje eles não se iriam controlar. Os seus corpos eram divinais e era impossível uma mulher não cair nos encantos deles, passei os meus olhos pelos corpos deles e o único pensamento que me vinha á cabeça era que só me apetecia beijar todo o centímetro daqueles corpos musculados, sentir aquela pele quente na minha boca, e sentir a deles na minha. Ouvi um rosnado e olhei para cima.

                -O cheiro da tua excitação está a deixar-nos loucos princesa, se continuares assim não acho que fiques vestida muito tempo. – A voz do Kyle saiu como num aviso.

                -Talvez eu não queira ficar vestida… - Não era virgem mas não sabia muito sobre sexo, sabia que estava a brincar com o fogo mas eu gostava de provocá-los,

Não tive tempo de dizer mais nada, o corpo do Jake pressionou o meu contra a cama, de alguma forma tinha-me trazido até ao meio do colchão, pelo que a minha cabeça repousava nas almofadas. Agarrei-o instintivamente o cabelo, puxei as grossas mechas querendo que ele me beijasse, mas ele não o fez. Ondulava o seu corpo contra o meu, esfregando a sua ereção na minha barriga, era grande isso podia sentir, beijava-me o pescoço e depois mordia-me, fazendo com que o meu corpo aquecesse e eu soltasse pequenos gemidos, estava encharcada e conseguia senti-lo, queria que ele me penetrasse mas ainda tinha a roupa vestida. Levei as mãos até às suas costas e puxei a camisola para cima, mas ele não estava a cooperar, em vez disso agarrou-me as mãos e levou-as para cima da minha da cabeça, queria que eu as mantivesse ali. Esfregou as suas mãos nos meus seios, fazendo com que eu me arqueasse, oferecendo-me.

                -Isso mesmo quero-te molhada para mim. – A sua voz não era mais do que um rosnado.

As palavras dele faziam com que ofegasse, pedindo mais. Pegou na minha camisola e rasgou-a, o barulho do tecido mal se ouvindo por cima de tanto gemido, o meu soutien seguiu o mesmo caminho, deixando expostos os meus seios fartos, tinha os bicos para fora de tanta excitação e ele, após dizer algumas palavras que eu não entendi, chupou-os, a sua língua brincava com o meu mamilo sugando-o com força, levando o meu corpo a ter espasmos. Apesar de estar claramente excitado tinha cuidado para não me magoar, nem uma única vez tinha ainda tocado nos sítios que estavam enfaixados, tanto nas minhas pernas como nas minhas costas. Uma boca cobriu a minha, e pelo sabor a hortelã só podia ser o Kyle, invadiu a minha boca com a sua língua, o seu beijo era bruto, urgente, mordia-me o lábio devagar e eu chupava o dele, fazendo gemidos sair da sua boca, para logo serem abafados por mais um beijo. Agarrei-lhe a cara e obriguei-o a expor o seu pescoço para mim, mordi-o com força no local onde o pescoço se juntava com ombro, ele gritou, ficando com a marca dos meus dentes na pele. Beijou-me a cara até chegar ao meu ouvido, onde mordiscou, o bafo dele a causar-me arrepios.

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