Capítulo 27

6.2K 404 16
                                    

 *Imagem de Jane em cima*


Jake

 -Sabes que és a melhor mulher, namorada, pessoa, companheira, fêmea e tudo e tudo? 

-O que te deu agora? Tomaste os teus comprimidos hoje? - Kora ria-se enquanto olhava para mim estupefacta.

Estávamos os três na nossa cama, Kora estava com a cabeça no meu colo e com as pernas em cima do Kyle que se ria das nossas parvoíces. Estar com ela fazia-me sentir parvo e dizer coisas sem sentido nenhum para ela mas que faziam todo o sentido para mim. Fazia-me sentir como uma criança quando recebe um doce por nenhuma razão, mas eu não me importava, era a melhor sensação do mundo.

-Vá lá pequena não sejas assim, uma pessoa fala dos seus sentimentos e tu pensas que estou maluco. Só para que tu saibas eu já fui testado e posso-te garantir que estou livre dessas coisas. - Sorria para ela enquanto falava estas coisas parvas.

-Seu maluquinho, eu também gosto muito de ti, e de ti - Falou para o Kyle, enquanto lhe dava um pequeno pontapé no braço - Mas...eu acho que devíamos sair deste quarto e fazer alguma coisa de útil para a sociedade, para a nossa sociedade.

-Eu acho... - Sussurrei-lhe ao ouvido - Que consigo fazer com que mudes de ideias sobre sairmos desta cama.

Ela gemeu um pouco e deu-me uma dentada no pescoço a provocar-me, a minha pequena sabia bem o que nos excitava e ela não estava a ajudar nada para fazer demonstrar o seu ponto de vista. Sair do quarto, não me parece! Passei as mãos pelo seu corpo apertando-lhe os mamilos sob a fina camisola que ela usava, o seu corpo ondulou debaixo das minhas mãos, pedindo por mais, mas eu não exerci mais pressão, querendo que ela implorasse por mais, que mendigasse pelo meu toque. Kyle tocava-lhe no meio das pernas, as cuecas dela estavam presas no meio das suas pernas impedindo que ela as abrisse. Ela gemia e rebolava mas nós impedíamos que ela se mexesse muito, era uma boa tortura, ela estava ofegante, a sua respiração saia em baforadas curtas chamando os nossos nomes. Quando o seu corpo começou a levantar-se da cama, as suas mãos a apertarem a colcha da cama eu sabia que ela estava perto do orgasmo e parei. Assim o fez o Kyle. Ela, sem perceber o que tinha acontecido olhou para nós de boca aberta.

-Querias sair pequena, acho que nos vamos vestir e vamos contigo, sem tempo a perder. - Kyle falou para ela com cara séria, enquanto eu esforçava-me para não rir da cara incrédula que ela fazia. 

Levantámo-nos os dois, deixando-a na cama sem se mexer, só a sua respiração se ouvia no quarto, relembrando-nos que ela ainda estava ali. 

-O QUE?? - Gritou ela connosco - Devem estar a brincar comigo homens! Voltem aqui e acabem com isto! - O som tom era de gozo mas ao mesmo tempo era como uma suplica, eu sabia que ela nos desejava, o cheiro da sua excitação demonstrava isso, ela estava mais do que preparada para nós.

Andei para ela devagar, olhava para ela nos olhos para ela ver o desejo que estava a sentir, o desejo de a marcar uma e outra vez, de a fazer minha novamente. Ela abriu as pernas para mim assim que me comecei a gatinhar para ela em cima da cama, fazia-o devagar, para lhe mostrar quem mandava agora. Quando cheguei ao meio das suas pernas deitei todo o meu corpo por cima dela, colando os nossos corpos juntos, o meu membro fazendo pressão na sua entrada, fazendo-a gemer. Beijei-a com força, penetrei a sua boca com a minha língua fazendo uma dança erótica que a estava a deixar maluca, assim como a mim. Mordi-lhe o lábio inferior e puxei fazendo-a estar ficar entre o limiar da dor e do prazer, mordi-lhe o pescoço repetidamente lambendo o local em seguida, ela gemia no meu ouvido, sussurrava o meu nome vezes e vezes sem conta, e parei.

-Bem pequena - Falei-lhe ao ouvido - Vamos ter de ficar para depois, assuntos urgentes nos esperam.

Fiz tensões de me levantar, mas ela prendeu as suas pernas nas minhas costas empurrando-me contra si, mantendo a pressão no meio das suas pernas como ela queria, gemeu no meu ouvido com a pressão que eu fazia nela, os seus sons eram divinos para os meus ouvidos, mas eu adorava provocá-la. Sabia que ela não tinha muitas hipóteses contra mim, eu era mais forte que ela, consegui libertar-me do seu agarre e voltar para o outro lado do quarto. Ela apenas ficou deitada de costas na cama a olhar para o tecto e a respirar rapidamente. Ri-me internamente por aquilo que lhe estava a fazer, era divinal vê-la excitada ao ponto de explodir. 

A Sombra de KoraOnde histórias criam vida. Descubra agora