Impossível não lembrar do nosso amor |FlaGui- oneshots

Jantar Em Família ||

*continuação do cap "Recomeçar/Jantar Em Família" *

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Flávia on

-é ... É a Eliete filha! é a sua mãe.- meu pai disse e no mesmo momento um nó se formou em minha garganta.

-Filha... Minha filha!- Paula disse e se ajoelhou diante a mim agarrando a minha cintura.

-Eu... Eu não estou entendendo nada, como assim a Paula é a minha mãe?... Vocês só podem estar brincando.- Disse com a voz meio trêmula.

-Ela é a sua mãe filha.- meu pai disse novamente.

-Me perdoa filha, eu... eu juro que eu me arrependi e voltei para procurar você mas a odete disse que você estava morta e...- Paula começou a falar mas eu a interrompi.

-CHEGA! EU NÃO QUERO OUVIR NADA!- Gritei.

-Guilherme, me tira daqui por favor.- Pedi para guilherme assim que senti uma pontada forte na cabeça.

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Quarto do Guilherme |

-Eles não podem estar falando sério Gui. A paula não pode ser a mulher que arruinou a minha vida.- Disse em meio a choro.

-Flávia, eu sei que é difícil para você, mas que tal escutar o que a Paula tem a dizer? Ela deve ter uma boa explicação.- Guilherme disse.

-Isso não pode estar acontecendo, não pode.- Disse colocando a minha mão sob meus olhos e chorando.
Guilherme me puxou para um abraço e fiquei chorando ali por um tempo.

-Quer tomar um remédio meu amor? você não pode se estressar muito.- Guilherme disse assim que me acalmei.

-Pode ser.- aceitei.

-Vamos descer lá e ouvir o que ela tem para dizer?- Guilherme perguntou e estendeu a mão para mim.

-Vamos.- respondi pegando a mão dele.

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Todos estavam nos aguardando na sala, principalmente Paula e meu pai.

-Filha, está tudo bem?- Meu pai perguntou.

-Está sim pai.- respondi.

-Agora eu só quero entender essa história.- Disse olhando diretamente para paula.

-Será que podemos conversar em outro lugar?- perguntei para Paula.

-Claro minha filha.- essa última palavra me causa arrepios.

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Quarto do guilherme|

Fomos para o quarto e Paula começou a sua justificativa.

-Eu era muito nova quando cheguei aqui no Rio de Janeiro, logo conheci o seu pai, e com o passar dos dias acabamos nos apaixonando e eu engravidei.
Mas não era aquilo que eu queria para a minha vida, não naquele momento.
Logo no final da gestação seu pai perdeu a padaria, e eu fiquei desesperada.
Então no dia do seu nascimento, acabei aceitando que o melhor para nós duas era eu ir embora, eu iria voltar assim que a minha vida estivesse resolvida, eu juro.
Dois anos se passaram e eu decidi ir atrás de você, mas quando eu cheguei perguntando de você, a odete disse que você e o seu pai haviam morrido num acidente, eu fiquei transtornada e fui embora.
Eu quis voltar, mas logo conheci o Celso(o meu ex marido que você já ouviu a história né?) e então a minha vida mudou, mudou para melhor.
Depois que casei com o Celso, me formei, me casei, me tornei uma empresária e engravidei.
Mas eu juro para você que todos os dias eu pensava em você, principalmente quando eu descobri que estava grávida de outra menina.
Eu não fui embora por não te querer, muito pelo contrário, eu fui embora porque queria crescer na vida e te dar uma vida boa flávia.
Mas quando a odete me disse que você tinha morrido eu perdi meu chão, a única coisa que eu queria era arranjar uma vida nova para me esquecer da dor de ter pedido você.- Paula explicou.