Guilherme on
Acordei com o despertador tocando, e fui perceber que eu havia perdido o horário.
Procurei por flávia no quarto, mas não obtive sucesso.
Peguei meu celular para ver se havia algum recado e não consigo acreditar no que vejo.
A data é a mesma do dia do acidente.
"O prazo da morte acabou." - lembrei.
Não, não pode ser, ela não pode ter feito isso comigo.
Ela não pode ter feito tudo voltar a ser como era antes.
Comecei a procurar o número de flávia, mas sem resultado.
"não pode ser!" - pensei.
Me arrumei e desci para ver se isso realmente estava acontecendo.
Rose, minha mãe, meu pai e Antônio estavam na mesa do café.
"Isso não pode estar acontecendo." - pensei.
-Meu filho, você perdeu o horário?- minha mãe Indagou.
-Perdi mãe, perdi.- respondi.
-Eu tenho que ir pro aeroporto.- Falei.
-Aeroporto?- minha mãe Indagou.
-Sim, tenho que ir para São Paulo receber aquele prêmio. - respondi e saí de casa.
Fiquei um bom tempo dentro do meu carro até tomar coragem para ir pro aeroporto.
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Cheguei no aeroporto, e não havia nenhum sinal de Flávia, Paula ou neném.Nenhum dos três estavam lá.
"Onde você está meu amor?" - pensei.
Esperei por um bom tempo, e nenhum sinal deles.
"Eu não posso te perder flávia, não posso."- Disse a mim mesmo.
Voltei para a casa com a minha cabeça latejando de tanto eu chorar.
É isso? Eu realmente perdi flávia? Tudo que vivemos não existe mais?
E a minha filha? A morte não pode ter feito isso comigo.
NÃO PODE!- pensei, e num impulso meti um soco na parede.
-GUILHERME, O QUE ESTÁ ACONTECENDO?- Rose Indagou enquanto entrava no quarto.
"Eu ainda estou casado com rose, meu Deus, isso só pode ser um pesadelo."- pensei.
-Nada rose, só estou estressado.- respondi e segui para o banheiro, onde me tranquei.
"Volta para mim flávia, pelo amor de Deus volta."- Disse baixo enquanto lágrimas escorriam pelo meu rosto.
Após algum tempo chorando no banheiro, fui dormir, e decidi que assim que o dia amanhecer irei atrás de flávia na tijuca.
Não quero saber se ela lembra, ou sabe do acidente, eu vou conquistar ela, nem que seja a última coisa que eu faça.
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Mal consegui dormir, não via a hora de amanhecer.Mas finalmente amanheceu, tomei café e logo fui direto para a Tijuca.
Comecei a procurar por flávia na boate onde ela trabalha, mas eles me disseram que ela só aparece de noite.
Procurei pela mesma em sua casa, mas seu pai me disse que ela havia dormido fora.
Então decidi esperar anoitecer para poder procurar a mesma.
Fui para a minha clínica, mas não atendi nenhum paciente, não tinha cabeça para isso.
A única coisa que consigo pensar é em como vou chegar em flávia, como vou fazer para conquistar ela, afinal, quando nos conhecemos pela primeira vez foi ela quem se apaixonou primeiro.
Não sei se vou ter essa sorte mais uma vez.
Eu sei que preciso dessa mulher, e vou fazer de tudo para reconquistar a mesma.
Liguei para o meu advogado, e pedi para ele dar entrada nos papéis do divórcio, agora eu sei que rose não me ama, e que o futuro dela não é comigo.
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A noite finalmente chegou, e cá estou eu, numa boate na Tijuca.Graças aos céus ela está aqui.
"linda, tão linda. Como eu te amo flávia."- pensei.
Esperei o show acabar, e segui ela no bar.
-Com licença, posso me sentar aqui?- Indaguei.
-Pode.- Flávia respondeu.
-Me chamo Guilherme Monteiro Bragança.- Disse.
-Prazer, me chamo flávia, mas aqui você pode me chamar de Pink.- ela respondeu.
-Prazer flávia.- Disse.
Começamos a conversar, e eu agradeço mentalmente por flávia não ter me mandado embora.
-Então, você toparia sair daqui para conversarmos melhor?-Indaguei.
-Adoraria, mas não, tenho que voltar para casa.- ela respondeu.
-Então eu posso te dar uma carona até lá, o que acha?- Indaguei.
-Não sei doutor, nem te conheço direito.- ela disse.
-Mas eu não mordo flávia, eu não vou fazer nada com você, apenas gostei muito da nossa conversa e o mínimo que eu posso fazer é te levar para casa.- Disse.
-Então tá, eu aceito, mas ó, se tentar fazer algo eu acabo com você tá?- Flávia disse, e eu ri internamente.
"minha garota abusada."- pensei.
-Será que eu posso deixar meu número com você?- Indaguei assim que chegamos na casa dela.
-Doutor, o que 'cê quer comigo?- ela Indagou.
-Eu só quero conversar, eu gostei muito da sua companhia flávia, fazia anos que eu não me sentia tão bem com alguém.- respondi.
-Tá, me dá o seu celular. -Flávia mandou e eu obedeci.
-Pronto, quando quiser, é só ligar.- Flávia disse e depositou um beijo em meu pescoço por conta da nossa diferença de altura.
-Boa noite flávia.- Disse.
-Boa noite doutor.- ela disse, e foi para casa.
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"Eu consegui, meu Deus eu consegui! Flávia não me odiou!""Tenho que ligar para ela amanhã mesmo, e marcar o nosso próximo encontro."
"Preciso ter essa garota de volta na minha vida."
"não sei se vai ser fácil ter flávia de volta, mas eu farei até o impossível por ela."- pensei.
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Impossível não lembrar do nosso amor |FlaGui- oneshots
Hayran Kurgu"Segura a minha mão e fica comigo?..." 🫀 Oneshots do casal Flagui de QMVM Todos os direitos reservados ©