Roubada.

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"Ela sentiu antes, mas ele sentiu mais."

Flávia on

-Guilherme, me ajuda pelo amor de Deus, a cora quer me matar, vem por favor, eu estou em frente a boate.— Pedi desesperada assim que guilherme atendeu a minha ligação.

-Flávia, hoje não, hoje não é um dia para mim me meter em uma roubada com você. Meu casamento acabou, e a minha vida está um inferno!— Guilherme disse.

-Por favor guilherme, eu estou te implorando.— Pedi.

-Não flávia, hoje não, liga para paula ou para sei lá mais quem.— Guilherme disse, e desligou o telefone.

Não tem jeito, eu vou ter que sair dessa roubada sozinha.

-Pink, minha amiguinha Pink, que saudade.— Cora disse assim que me encontrou.

-Cora, larga essa faca, vamos conversar, eu não vou contar nada do que eu vi, eu prometo.—Pedi.

-Não amiguinha, eu não confio em você.— Cora disse.

-Pelo amor de Deus cora, me deixa ir embora.— Pedi.

-Você vai embora sim, vai pro inferno!— Cora disse, e me atingiu com a faca.

Minha visão escureceu no mesmo instante.

Senti um vento forte, e eu já sei o que isso significa.

-Um ano.— a morte disse.

-Por favor, não me leva, eu prometo que vou arrumar a minha vida, eu prometo.— Pedi.

-Um ano. Um de vocês irá morrer em menos de um ano.— Ela disse, e sumiu.

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Acordei com a minha cabeça latejando, e só agora percebi que eu estou dentro de um quarto de hospital.

-Aí minha barriga.— mumurei baixo.

-Garota, que bom que você acordou!— Paula exclamou assim que adentrou o quarto.

-Foi por pouco hein agora, por muito pouco.— Ela disse.

-Como eu vim parar aqui?— Indaguei.

-As filhas do neném te encontraram na rua, e ligaram para a ambulância.— Paula respondeu.

-Quem fez isso com você garota?—Ela Indagou.

-A cora.— respondi.

-Aquela que já tentou te matar outras vezes?— Ela Indagou.

-Sim, a própria.— respondi.

-Mas por que que ela quis te matar agora?—Ela Indagou.

-Eu não quero falar disso agora, não agora, eu ainda estou tentando assimilar.— respondi.

-Eu pedi a ajuda do guilherme.— Disse cabisbaixa.

-E ele por que ele não foi te ajudar?—Ela Indagou.

-Ele disse que o casamento dele acabou, e que a vida dele está um inferno. —Respondi.

-Você sabe que ele não quer nada com você garota.—Paula disse.

-Eu sei paula, mas eu amo ele.—Disse.

-Garota, esquece o doutor, esquece ele só ama a rose.— Paula disse.

-Ó garota, eu vou te deixar sozinha porque você precisa descansar, sua cirurgia foi delicada, e eu ainda não sei quando você vai ter alta. Mas olha, esquece o doutor.— Paula disse, e saiu do quarto.

Impossível não lembrar do nosso amor |FlaGui- oneshots Onde histórias criam vida. Descubra agora