Garota roubada.

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Guilherme on

Não sei bem qual foi a confusão que flávia se meteu dessa vez, mas sei que estou indo atrás dela novamente.

Estou pedindo aos céus para que ela esteja viva.

Qualquer roubada que flávia se mete, é extremamente agoniante para mim.

Flávia é praticamente um imã de confusão, já levou um tiro, já quase foi morta por um bandido(bom, quase fomos).

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-Como você está flávia? Está bem? Te machucaram?—Indaguei assim que cheguei ao encontro de flávia.

-Estou bem doutor, na medida do possível. Só me tira daqui, por favor.—Flávia pediu, e assim eu fiz.

-Qual foi a roubada dessa vez?—Indaguei enquanto dirigia.

-O roni matou um cara dentro da boate, e eu vi tudo. Depois disso a cora veio atrás de mim tentando me matar com uma faca.—Ela respondeu.

-Meu Deus flávia, meu Deus. É incrível como você sempre está em uma roubada nova.—Disse.

-Desculpa doutor. Eu não queria te meter em mãos uma confusão, mas não tinha mais ninguém para recorrer. Juro que eu fiz de tudo para não ter que ligar para você.—Flávia disse.

-Não precisa se desculpar flávia. Eu só não quero que a qualquer momento eu receba uma ligação de alguém me dizendo que você foi morta por alguém. E além do mais, eu não consigo pensar na possibilidade de te perder.—Disse.

-Me deixa em um canto qualquer guilherme.— Flávia pediu enquanto tirava o cinto de segurança.

-Como assim flávia? Por que? —Indaguei confuso.

-Eu não quero mais te dar preocupação.—Flávia respondeu.

-Eu não vou parar flávia. Você vai para a minha casa e ponto final.—Disse e travei as portas do carro.

-Para a sua casa? O doutor está bem?—Ela Indagou.

-Estou ótimo flávia. Fica tranquila, ninguém irá incomodar você lá.—respondi e Flávia permaneceu em silêncio.

Passamos o resto do trajeto em silêncio. Não era um silêncio confortável. Eu realmente não sabia o que fazer com flávia. Não estava planejando em levar ela para minha casa, mas não podia deixar ela em qualquer lugar.

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-Chegamos.— Disse assim que estacionei o carro.

-Tem certeza de que isso é uma boa ideia doutor?—Ela Indagou.

-Tenho flávia. Vem, vamos entrar.—respondi e saímos do carro.

-Você gostou?—Indaguei assim que adentramos a minha casa.

-É linda. Eu já estive aqui uma vez, lembra?—Ela Indagou.

-Lembro. Aquele dia não fui nada educado com você.—respondi.

-É... Você está com fome?—Indaguei antes que esse assunto fosse prolongar.

-Não, não estou não.—Flávia respondeu.

-Tem certeza? Logo você não está com fome?—Indaguei e Flávia riu.

É tão bom ver esse sorriso dela. Sinto que flávia pode conseguir o que quiser de mim apenas com esse sorriso.

-Tenho doutor. A aventura de hoje me tirou toda a fome.—Ela respondeu.

-Então vem, vou te levar para o quarto de hóspede.—Disse enquanto levava flávia ao quarto que ela irá ficar.

-Uau. Esse quarto aqui é quase a minha casa toda.—Flávia disse, e eu ri.

-Se você quiser tomar um banho, fique a vontade, tem toalha, sabonete e shampoo. Vou tomar um banho também e volto para ver como você está.—Disse.

-Obrigada doutor.—Flávia agradeceu, e eu sai do quarto.

Não sei se trazer ela oara cá foi a melhor decisão, mas por enquanto só quero que ela fique bem.

Não consigo nem imaginar flávia sozinha por aí.

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-Vim ver se você precisa de algo.—Disse assim que adentrei o quarto.

-O doutor realmente cumpre o que promete né?—Flávia Indagou.

-Sou um homem de palavra.—Disse e Flávia soltou um sorriso.

-Não preciso de nada doutor, muito obrigada.—Ela disse.

-Então eu vou ir dormir, boa noite flávia.—Disse.

-Gui.—Flávia me chamou.

-O que foi? Precisa de algo?—Indaguei.

-Você pode dormir aqui?—Ela Indagou.

-É só se você quiser doutor. Não precisamos fazer nada.—Ela disse.

-Quero. Quero sim.—Disse e fui até flávia que já estava deitada.

Não posso mentir, fiquei extremamente nervoso estando deitado ao lado de flávia.

-Obrigada por tudo gui. Eu não sei o que teria sido de mim sem você hoje.—Flávia disse.

-Eu nunca vou te deixar só.—Disse e puxei flávia para perto de mim.

-Me desculpa por tudo o que eu já fiz e falei para você flávia. As vezes eu perco a razão e desconto em quem não merece.—Disse enquanto acariciava os cabelos de flávia.

-Não tem que se desculpar doutor. Eu entendo você. Não está sendo fácil para nenhum de nós ultimamente.—Ela disse.

-Flávia, vem morar comigo.—Pedi sem muita enrolação.

-Como assim doutor?—Ela Indagou confusa.

-Vem morar comigo. Vamos recomeçar do zero. Só eu e você. O meu divórcio sai em breve, eu quero recomeçar uma vida com você.—Disse e vi a expressão de flávia mudar.

-Você está falando sério gui?—Ela Indagou com os olhos marejados.

-É claro que eu estou meu amor. Eu amo você flávia. Eu demorei muito para entender isso, mas eu te amo.—Disse e puxei flávia para um beijo.

-Eu te amo guilherme, te amo desde o começo.—Flávia disse com um sorriso lindo no rosto.

Eu confesso que demorei para entender que quem eu realmente amo é flávia. Apesar de todas as roubadas que ela me meteu, eu amo essa mulher.
Não quero, e nem posso imaginar a minha vida sem ela.
Flávia é o meu amor frágil, meu amor forte, meu único amor.
Quero dar a ela tudo o que ela não teve.
Ela é a mulher que eu sempre quis ter.
Se eu tive vida antes dela, não me lembro.
É com ela que eu quero estar.
É com ela que eu quero casar.
É ela que será a mãe dos meus filhos.
Ela, somente ela.
Se eu morrer daqui dez meses, irei morrer feliz, pois irei estar do lado da mulher da minha vida.
Me arrependo de não ter assumido esse sentimento antes, mas prometo aproveitar cada momento ao lado de flávia.
Eu amo a flávia.

Impossível não lembrar do nosso amor |FlaGui- oneshots Onde histórias criam vida. Descubra agora