26 - Cacá e a Loira - parte I 🌶️🌶️🌶️

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Aviso de insinuação sexual +18

A casa tá cheia e eu contente pra caramba, senti saudades da galera, sem contar que ser recebido pelo decote da Cacá... se pah, né?

Algumas garotas me são apresentadas, ainda não são onze da noite, mas já tenho seis novos números de telefones, uma, especificamente, colocou o número no meu celular sob o título de "gostosa da madalena", a mina me sorri com uma boca daquelas e coisas nada gentis passam pela minha cabeça.

Uma loura desconhecida me chama atenção, seu irmão é brother "das antiga", eu acho, começamos juntos no judô, o bicho é bom, muito melhor do que eu, já tá até de contrato fechado, mas tô querendo saber de onde veio a mina gostosa porque a irmã dele era quase a encarnação de unicórnio de desenho animado, acho que até cuspia rosa.

Thomas puxa a esposa para o meio da sala e dançam, era o único jeito de arrancar minha mãe dos braços dos meus colegas e amigos de infância, eu e minhas irmãs trocamos olhares sorridentes, meus velhos são a sensação da sala transformada em pista de dança e nós três não poderíamos ter mais orgulho, José e tia Duda chegam em seguida e se juntam a eles na pista, acho que serão os únicos adultos da festa, mas desconfio que a palavra adulto não defina Ati e José alcoolizados.

- A tia não fica velha? - uma ex-colega pergunta.

- Tô achando que não - respondo e sorri me puxando para dançar.

Seu nome é Juliana, estudamos juntos desde sempre, mas só se aproximou no sétimo ano, quando foi meu par em uma festa junina.

- Alguém aprendeu a dançar! - grito no seu ouvido tentando superar a música alta e ela pisa no meu pé, de propósito.

Horas depois tô alcoolizado e dancei com mais pessoas do que posso contar, muita gente já apertou meu bumbum e não posso garantir se eram garotas ou não, yep, alcohol does that (8). De longe avisto Thomas se preparando para sair, meus olhos procuram nossa mãe e a encontram na porta da cozinha colocando camisinhas no bolso traseiro da Vi.

Pego meu celular e logo Ati me abraça, descubro serem 2 horas da manhã, o lorde inglês se aproxima porque a doutora tá completamente alcoolizada, é hora de cama, ele avisa, os dois me dão um beijo e ela enfia um pacote inteiro de camisinhas no meu bolso.

- Eu já tenho - informo, mas ela pisca e sai trocando as pernas, antes que dê três passos o marido a toma nos braços, como noiva, e as quatro minas ao meu lado soltam um sonoro: ownnn!

- Ele só pegou a mulher no colo, o que tem de especial?

Me puxam para dançar e faço revista procurando minhas irmãs, aqui a rapaziada é tudo firmeza, mas é bom ficar de olho. O Luiz tem a língua na boca da ex-namorada, oh no! De novo?

A garota é um encosto e ele só pega, repetidamente, porque ela deixa o cara enfiar onde quiser, mas e dai? é controladora, sem noção, megera, e, mano, a garota é pior que a madrasta da Cinderela e Branca de neve, juntas! Sério, sem caô, prefiro nunca mais comer uma bunda do que suportar um pt desses.

- Onde zeê vai? - seguro Vi pelo braço.

- Tomar uma na rua - informa apontando um desconhecido.

- Porra nenhuma! - pergunto para o magrelo narigudo - Quem te convidou?

- A dona Duda, sou novo aqui no prédio... - vai informando e fala uma pá de coisas que não dá pra ouvir com a música tão alta.

- Teem na cozinhaa - tô bêbado - minha irmã num vai lugar um com desconhecido e zê me tenta qualquer coizzaa te arranco ass bolas! - ele fica branco, ou azul, mas pode ser o reflexo das luzes coloridas que não sei de onde vieram. - z entendeu? Eu te arranco as...

FredOnde histórias criam vida. Descubra agora