26 - Cacá e a Loira - parte II 🌶️🌶️🌶️

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Aviso de cenas quentes, super quentes, mais ou menos: Eita poxa! +18

Fuck! A mina beija minha boca me empurrando contra a porta que mal tive tempo de trancar, o que faço? São duas e não sei o nome de uma delas! O que eu faço? Calma Frederico, calma, são só duas mulheres, gatas pra caralho, mas...

- Relaxa gatinho - diz devagar roçando o nariz no meu queixo - você continua bom de beijo? - queria responder qualquer coisa, mas a outra garota começa a retirar minha camisa, devagar os dedos de unhas gigantes desfazem os botões enquanto Cacá me beija o pescoço - sabe de uma coisa? - pergunta quando minha camisa é jogada no chão e a outra beija minhas costas - Nunca mais sai com um cara que abrisse a porta do carro ou recitasse poemas para mim.

Sorrio, mas não dá pra relaxar porque começo a suar, a outra me arranha, as unhas fazem o percurso das escápulas e Cacá aproveita meu suspiro, nos beijamos e se não tivesse um compromisso com o presente ficaria no passado, é o mesmo beijo incrível, os mesmos lábios sedosos e a mesma doçura nos gestos.

Toca meu peito com carinho e acho que vou derreter, a outra tenta roubar meu rosto do beijo puxando meu queixo para trás, Cacá permite, mas a loura não tem altura o suficiente para fazer o quer. As minas se juntam na tarefa de arrancar minha roupa por completo e quando a boxer está nos meus calcanhares me dá nervoso de novo. Eu consigo satisfazer duas, ao mesmo tempo? Quem eu penetro? Por quanto tempo? Quantas camisinhas tenho?

- Ei - Cacá toma meu rosto, deve ter lido a cara de pânico que tenho - quer beijar ela? - não tenho a habilidade intelectual da fala porque no momento uma loura gata me beija e orienta minhas mãos, só agora me dou conta que estou tão tenso que tava imóvel, mano do céu!

Minhas mãos não parecem nervosas como minha cabeça, desbravam devagar o corpo da garota, Cacá abraça a mina por trás e vai levantando seu vestido. Ela se vira para retribuir o gesto, mas aceno que não.

- Posso te despir? - ei, eu ainda consigo falar!

- Só você fala despir - diz minha ex, sorridente - pode - responde.

Faço questão de que fiquem com os saltos, atire a primeira pedra quem não acha sexy uma mulher seminua de salto, melhor, eu atiro uma pedra em quem não achar. Cacá me oferece um sorriso bonito e afago seu rosto, o longo rabo de cavalo cai sobre os ombros.

- Preciso socar os caras que não te declamaram poesia. De Byron a Vinícius de Moraes, você merece o mundo, Cacá.

- Ownn! - a outra diz e faz uma cara fofa que em tudo destoa da mão safada que toma meu melhor amigo dolorosamente desperto.

Acho que consigo fazer isso, só preciso fazer as duas terem um orgasmo sem penetração, a pressão fica menor pra mim e posso garantir que meus dedos tem doutoramento em masturbação feminina. Mãos deslizam, sei que tô mais magro do que costumava ser, mas os elogios que recebo me deixam seguro, ou estão sendo simpáticas? Eu deveria treinar mais. Talvez voltar para o judô?

A outra me puxa para o colchão, me recosto na parede meio sentado e ofereço a mão, mas ela recusa, Cacá deitasse contra meu peito e ter meu pau na curva do seu bumbum me dá certeza de que nem se eu pensar no Luiz, pelado, vou conseguir segurar.

A outra garota sobe na gente e beija Cacá. Holy fuck, I'll die tonight (1), but fuck me if isn't a great way to go (2)! Antes que eu perca a consciência começo a agir, meu dedo médio procura o sexo com somente uma risca de pelos. Acho que as minas chamam essa parada de pista, aeroporto, trem de pouso, sei lá, é tipo um nome engraçado, mas bonito, na real que tudo nas mulheres é bonito.

- Puta que me pariu, você vai me matar! - digo quando meu dedo encontra o registro absoluto de que a parada tá tão boa pra elas quanto para mim.

FredOnde histórias criam vida. Descubra agora