Alessa, Nos Caminhos Da Loucura E Do Destino ( Concluído)

39

Votem e comentem!

Alessa

- Você deveria ir no meu lugar, Cassandra!

- ¿Por qué? Hermana, ¿estás huyendo de Henrique? Si es por eso, no hace falta, este hombre quiere algo más que sexo, solo falta saber qué es exactamente. Él y yo siempre discutimos, pero contigo parece que baja la guardia a su compatriota. (Porque? Irmã, está fugindo de Henrique? Se for por esse motivo, não precisa, esse homem quer algo além de sexo, só precisamos descobrir o que é exatamente. Eu e ele sempre discutimos, mas com você ele parece abaixar a guarda de homem do campo.)

Não tenho nada contra Henrique mas parece que faz de tudo para chamar minha atenção como uma criança, não entendo o que realmente quer de mim. Cassandra tem razão quando diz que não é só sexo caso contrário já teria a muito tempo, tanto eu como ela nos oferecemos para ele mas mesmo assim não quis. Ainda teve a crise de ciúmes visível que teve comigo, se ele me considerasse apenas uma serva sexual não teria feito toda aquela cena.

- Você não quer ir? Tudo bem, vou me sacrificar por nós duas.

- ¡Que bueno! ¡Que tengas um buen viaje, hermana, si me necesitas solo llámame! (Que ótimo! Bom passeio, irmã, se precisar de mim é só chamar!)

Coloquei um vestido de alças usando apenas uma calcinha, não vou nadar e farei o máximo para ficar longe dele, assim que desço as escadas vejo Henrique apenas de short e chinelo, parecia tão descontraído como se não tivéssemos tido um desconforto ontem, se ele está fingindo vou fingir também.

- Bom dia, Alessa, dormiu bem?

- Bom dia, Henrique, claro. Vamos agora?

- Sim, tomaremos café no iate, espero que não tenha enjoo, vou mostrar para você um lugar lindo.

Formos até o local onde o iate dele estava ancorado, foi impossível não ficar impressionada com as passagens e o iate, Henrique sabia navegar muito bem, fiquei calada durante todo o tempo observando e apreciando o céu ensolarado sem nuvens com os pássaros voando e cantando, de repente sinto a presença dele ao meu lado.

- Seu silêncio me incomoda, sei que sou culpado por ele mas converse comigo, diga o que está achando do passeio, aceito até seus desaforos em espanhol mas vamos conversar, por favor.

- O passeio está maravilhoso, o café da manhã estava muito bom, e sou quieta desse jeito. Gosto do silêncio que me permite ouvir o mundo ao redor, no caso, estou ouvindo o barulho do mar, os sons dos pássaros e agora você, sou boa ouvinte, não é?

- Sim, você é, sei que não confia em mim e tem os seus motivos mas não sou um monstro ou um mafioso cruel como Dante, as vezes ajo como um inconsequente quando estou com raiva e acabo criando problemas. Lamento novamente pelo que fiz e contarei a Dante pessoalmente sobre minha mentira, assim acredito que serei mais convincente.

Ele segura minha mão com carinho, não confio nele isso é bem evidente mas não tenho porque ignorar o fato de que estou com ele por um mês, que não vai me devolver para Dante e que ficar em uma posição de enfrentamento não vai resolver nada.

- Henrique, seja verdadeiro com você, já falei várias vezes que não vou trair Dante. Ele tem minha fidelidade e respeito!

- Tudo bem, não vamos discutir mais sobre isso, falar do seu marido me deixa com raiva. Podíamos nadar um pouco, o que acha?

Não sabia nadar, o máximo que sabia sobre ficar perto de muita água era quando ia na cachoeira na floresta que havia no convento molhar os meus pés enquanto Milene nadava, ela sim era uma pequena sereia com seus cabelos negros e sorriso inocente. Estou com tanta saudades dela, espero que minha menina esteja bem